Bonassoli do seu site --> <$BlogRSDUrl$>

domingo, julho 31, 2005

!Ô !Ê OÃEL !Ô !Ê OÃEL

Quem não tem o costume esquisito de comprar ontem o jornal de hoje - sim, estou falando do Diário Catarinense - e preferir ler A Notícia, vai saber que o Avaí fez mais uma das suas. Na madrugada de sábado, depois de um lamentável empate contra a Portuguesa (1 a 1), a sede do clube foi assaltada por quatro homens fortemente armados. O "simpático" grupo - que alguns afirmam ser torcedores do Figueirense e para outros tem ligação com o time da ilha (por saber da rotina interna do setor administrativo - rendeu o único vigia do estádio e levou cerc a de R$ 50 mil.

Sei lá, me parece bem óbvio que qualquer instituição que movimenta quantias consideráveis de dinheiro necessite de um sistema muito bom de segurança. Na matéria da colega Natália Viana, o diretor jurídico do Avaí, Lídio Moisés da Cruz, explica que o dinheiro roubado corresponde a parte da renda da partida. "Depois de fechar a renda, a gente tem compromissos legais que devem ser pagos após o jogo (como fornecedores, segurança e arbitragem). O dinheiro que sobrou, cerca de R$ 50 mil, foi colocado no cofre e seria utilizado para pagamento de pessoal e atletas da manhã de hoje (sábado)". Olha, alguém precisa avisar lá no Avaí, clube que recebe a torcida deste blog, que já está disponível uma nova tecnologia chamada talão de cheques. É bem mais seguro e prático.

Fica complicado revidar as piadinhas dos alvinegros se o profissionalismo aparenta ficar cada vez mais distante da Ressacada.

[Ouvindo: Sentenced - Creep (Radiohead cover) - Álbum: Frozen]


sábado, julho 30, 2005

O "GORDUCHO" NA BALSA DO TEMPO

Flagrante de pura alegria do "gorducho" Felipe na balsa, em Santos. No colo da titia mais coruja do planeta, o moleque era só alegria, aproveitando estas férias de julho.



Tempo: e lá vai ele, sem a ajuda de Homem-Aranha, Batman, Pokemón ou da Liga da Justiça, encarando sem medo o vento e, em sua costumeira ansiedade por crescer, aproximando-se da hora de completar os primeiros cinco anos de vida. O "tio" espera um dia ter um filho assim, talvez não tão ansioso quanto ele próprio

CHEGA DE ROBINHO

E o Santos, finalmente, vendeu Robinho para o Real Madrid, noticiou a Folha de S. Paulo hoje cedo.

Já não era sem tempo. Um saco esta novela. Não sou santista, não tenha nada contra o clube, a cidade, ou os torcedores do melhor time brasileiro dos últimos anos. Mas ninguém mais aguentava esta engronha. E a mídia ainda fica capitalizando sobre temas como este que nada interessam para ninguém além dos envolvidos diretamente. Certo, o cara é craque, joga muito, dá espetáculo, isso e aquilo. Mas e daí? Até parece que não há nada de mais importante acontecendo no Brasil e no mundo.


Hasta: vaya con Diós

Boa sorte prá ele, que seja feliz. Que o Santos faça bom proveito dos US$ 30 milhões (aproximadamente R$ 71 milhões) que embolsou (desde, é claro, que não levem mais ninguém do Internacional e do Avaí). Mudemos de assunto agora e, nas próximas exportações destes caras que ganham salários prá lá de exagerados, por favor, que não se escreva uma linha.

[Ouvindo: Beyond Surface - Words Burn Down - Álbum: Destination´s End]

SÓ CONTINUA MÍOPE QUEM QUER


Desde que se tenha até quatro graus

Na ronda matinal pelos periódicos de hoje encontrei uma ótima notícia no Jornal do Commércio, publicado em Recife (PE). Surgiu uma nova tecnologia no ramo da oftalmologia que, sem laser ou bisturi, em uma inocente noite de sono, nós míopes acordaremos vendo tudo perfeitamente. Como bem falava aquela distinta e abundante senhora na televisão, não é feitiçaria! É pura tecnologia. A ortoceratologia prevê que o paciente tenha sua córnea corrigida com uma lente de contato personalizada de uso noturno, explicou à reportagem do jornal pernambucano, Ana Catarina Delgado, médica responsável pela introdução da novidade no Estado da região Nordeste do país.

Bonassoli já ia pensando em fazer um pequeno empréstimo para investir na solução do incômodo problema de visão que o acompanha desde 1982 quando, no parágrafo seguinte, surgiu a decepção. A restituição da visão por meio da tal técnica só vale para quem tem miopia de, no máximo, quatro graus, e astigmatismo até 1,5 grau. Tenho sete graus!!! Para os abençoados que se encaixam no grupo dos que podem utilizar o novo tratamento, eis a receita: o paciente passa a noite com a lente e, pela manhã, ele a retira e passa a enxergar melhor. Como a melhora tem efeito periódico, ele precisa voltar a usar as lentes durante a noite.

Reproduzindo a matéria: o procedimento chegou ao País no ano passado e utiliza um topógrafo para mapear a córnea de cada paciente e criar uma lente de contato rígida individual. “O paciente vem à clínica, faz a topografia da córnea e recebe uma lente de prova para testar sua adaptação. Depois de uma semana sem apresentar problemas, ele repete o exame topográfico e, se tudo estiver em ordem, já pode encomendar a lente”, contou a médica. De acordo com Ana Catarina, em metade dos casos é preciso usar as lentes diariamente. “Mas existem casos que essa correção provisória pode durar até três dias.”

Ana Catarina ressalta ainda que o método pode ser a solução para os que não podem ou não querem passar pela operação. “Além de ser mais barato que uma operação, toda intervenção cirúrgica tem seus riscos.” A técnica também é recomendada para quem não pode usar lentes de contato convencionais ou precisa usá-las para praticar esportes como natação. Uma desvantagem está no valor da ortoceratologia: R$ 1.200. Apesar de ser praticamente metade do preço de uma cirurgia a laser, ainda é alto se comparado com um par de lentes de contato convencionais, que custam aproximadamente R$ 60. A médica justifica esse problema. “É uma novidade da oftalmologia. A tendência é que outras clínicas também ofereçam o tratamento, barateando esses custos.” Outro ponto negativo está no tempo de vida útil de uma lente noturna, que é de até um ano e meio, dependendo do cuidado do usuário.

[Ouvindo: Beyoind The Surface - The Cure - Álbum: Destination´s End]

JESUS NÃO É MACACO, MAS PODE ESTAR NO GALHO DA ÁRVORE

Notícia publicada ontem pela Reuters informa que na Bósnia o povo anda vendo Jesus Cristo em um galho de árvore. A turma tem viajado até a região Noroeste do país báltico para cultuar uma imagem que teria aparecido dois dias "atrás em um pedaço cortado do galho de uma árvore na cidade de Bijeljina".

Fé e religião são assuntos semelhantes ao futebol e política. Se você quer brigar, basta discordar de alguém sobre tais temas. Quem sou eu para negar a existência de divindades, santos e/ou a não necessidade deles. Tenho minha própria opinião sobre o tema e não vou ficar por aí propgando-a, mas em um galho de árvore é dose, né não? E o corte da suposta fonte para a imagem foi feito há um ano mas Jesus só teria aparecido agora.

Lendo a notícia até o final, se descobre que, apesar da incredulidade de muitos, os "peregrinos não dão ouvidos" e continuam indo até a árvore, "onde ajoelham-se para orar, acendem velas, deixam dinheiro e cortam cascas para levar para casa". Pois é, o grande problema e a perda de credibilidade de muitas religiões e seitas é isto. Sempre tem dinheiro - do cidadão comum - envolvido na jogada.

[Ouvindo: Alice Cooper - The Song That Didn´t Rhyme - Álbum: The Eyes Of Alice Cooper]


sexta-feira, julho 29, 2005

SABEDORIA

O Marido e a Mulher não se falavam há uns três dias...
Entretanto, o homem lembra-se que no dia seguinte terá uma reunião muito cedo no escritório,(e como precisava levantar cedo) resolveu pedir a mulher para acordá-lo, mas para não dar o braço a torcer escreve num papel: "Acorde-me às 06 horas da manhã".
No outro dia, levanta-se e quando olha no relógio são 09:30 hs.
O homem tem um ataque e pensa:
- Filha da p... !!! estúpida!!! não me acordou...
Nisto olha para a mesa de cabeceira e repara num papel no qual está escrito:
"... São seis horas, levanta!!!"

Conclusão:

NÃO FIQUE SEM FALAR COM AS MULHERES, elas ganham sempre e são vingativas!!!!

[Ouvindo: Dark Tranquillity - Single Part Of Two - Álbum: Damage Done]


quarta-feira, julho 27, 2005

MATARAM A MORTA



Uma notícia divulgada pela Folha Online hoje pela manhã chocou pelo ineditismo.

"O corpo da babá Clenilda da Silva, 50, foi atingido na bacia por uma bala perdida na terça-feira (26) quando estava sendo velado no cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbi (região central do Rio)", afirma a nota. A bala teria vindo de um morro nas proximidades, onde polícia e supostos traficantes estariam em um costumeiro tiroteio.

Ou seja, não dá mais nem para ser morto em paz.

[Ouvindo: Iron Maiden - Heaven Can Wait - Álbum: Somewhere In Time]



segunda-feira, julho 25, 2005

ESPORTIVAS

- Payssandu 1 x 2 Internacional

Que a chamada "grande imprensa" só se preocupa com o futebol de Rio e São Paulo não é novidade. O que irrita é o fato de que quando qualquer clube fora deste eixo ganha algum destaque é sempre tratado como uma anomalia. Já foi assim com Atlético Paranaense, Criciúma, Paissandu ou ASA (o de Arapiraca, bem conhecido dos torcedores palmeirenses). A vitória do Internacional ontem, no Pará, sobre o Paissandu, mantém o clube gaúcho na vice-liderança do Campeonato Brasileiro pela segunda rodada consecutiva. Se a Ponte Preta tivesse empatado com o Fluminense, o Inter teria voltado a liderar a competição depois de dois anos. Só isso já valeria um certo destaque na imprensa.

Mas o que acontece é a manutenção de um esnobismo ultrajante. Ou então passa a ser tratado como "ET de Varginha". Sou o primeiro a reconhecer que o Inter há muitos anos não é um clube vencedor, e, mesmo sendo colorado, até acho discutível ser tratado como "time grande", mas o que a imprensa carioca e a paulista fazem é lamentável. Então, ao menos, não deviam se divulgarem como "imprensa nacional". Reconheçam que são empresas que cobrem muito bem os seus estados de origem. De qualquer modo, para que não fique dúvida, acho que o Internacional não irá muito longe. Este surto de vitórias não nos garante nada. Sigo apostando nos clubes de melhor estrutura (Santos, São Paulo e Corinthians).

- Xuxa ganha uma sobrevida na natação

Depois de algum tempo afastado das conquistas, Fernando Scherer voltou ontem aos bons dias. Garantiu vaga na final dos 50m borboleta do Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo disputado em Montreal, no Canadá. O catarinense ainda quebrou o recorde sul-americano da prova, com 23s55, derrubando sua própria marca, de 23s86, estabelecida no Mundial anterior, na Espanha. Medalhista olímpico, Xuxa acabou ganhando mais destaque por causa de seu temperamento forte e... digamos, não convencional. Festeiro assumido, muito arrogante no início da carreira, o atleta aparenta ter aprendido com os erros e, pelo resultado de hoje, quando só ficou atrás do novo recordista mundial - sul-africano Roland Shoeman (23s01) - pode estar entrando em uma nova fase de bons resultados. A final dos 50m borboleta é amanhã.

- Nanda Alves é bicampeã em Campos do Jordão

Minha amiga Maria Fernanda Alves quebroutudo no torneio de tênis em Campos do Jordão. Pelo quarto ano consecutivo, a tenista número um do Brasil chegou à decisão do principal torneio feminino realizado no país. E, pela segunda vez, ficou com o título. É uma pena que entre ela e as demais brasileiras, a diferença técnica seja tão grande. Corremos o sério risco de ver repetida a situação da versão masculina da modalidade, onde foi o Gustavo Kuerten e mais ninguém nos últimos anos.

[Ouvindo: Demons & Wizards - Crimson King - Álbum: Touched By The Crimson King]

domingo, julho 24, 2005

CLONAGEM



Nem só de ovelhas vive a clonagem. No rock também há casos que merecem destaque.
Sempre achei engraçadíssima a frase surgida no início dos anos 1990, que garantia que "o melhor disco do Pearl Jam é um do Stone Temple Pilots", tamanha a similaridade do segundo grupo com o primeiro.

Esta semana conheci outro caso de clonagem escandalosa: um tal de Ektomorf, surgido na Hungria. É impressionante como os caras copiam o Sepultura "moderno". O álbum se chama "Instinct" e, garanto, é o melhor disco "do Sepultura" desde o clássico "Chaos A.D.". O estilo é o mesmo, aqueles riffs de guitarras "sem peso", a batida tribal e o vocal parecem que foram gravados, respectivamente por Andreas Kisser, Igor e Max Cavalera.


Clone: Será que no futuro eles também vão mudar de estilo como fez a versão original?

O vocalista do Ektomorf, Farkas Zontán, chega a ser em algumas passagens melhor do que o próprio Max. O som, por se centrar tanto na fase nova do Sepultura e também trazer elementos do Soulfly (banda montada pelo ex-vocalista do grupo brasileiro), acaba sendo cansativo. É modernoso demais para o meu gosto. Mas não é ruim. Para quem é fã do Sepultura dazantigas, fica sempre aquele ar de picaretagem. Mas, é disso que a música é feita, né não?


Dolly: Zontán Cavalera?

[Ouvindo: Ektomorf - The Holy Noise - Álbum: Instinct]

QUER CASAR QUANDO?



Nicole Kidman quer casar! E quer ter filhos biológicos (os dois do casório com Tom Cruise foram adotados!).


Desejo: Nicole quer dar à luz

Eis que surge a oportunidade que a maioria de nós, homens heterosexuais, sempre sonhou. Ao menos é o que garante a respeitada agência de notícias EFE. Em uma entrevista na capital inglesa, la Kidman afirmou que gostaria muito de dar à luz. "Não sei se acontecerá, mas seria muito, muito feliz, se recebesse essa graça", afirmou a atriz, de 38 anos, em uma longa entrevista ao jornal britânico "The Mail on Sunday".


Oportunidade: Aberta a temporada de sonhos para os solteiros

De acordo com o texto, Kidman afirmou, no entanto, que não gostaria de ter um filho "sem papai" e se pergunta que interesse teria um homem em compartilhar sua vida. "Não posso parar de me perguntar sobre os motivos das outras pessoas, principalmente dos homens. Muitos homens só querem sexo ou sair nos jornais", afirma a atriz, que gostaria de se "encontrar com um tipo normal que não se interessa por essas coisas".


Interesse: Bonassoli não quer sair nos jornais

Nem vou perguntar se alguém aí se habilita. E como sonhar não paga imposto nem incrimina, garanto que não tenho a menor intenção de "sair nos jornais", afinal já trabalho em um. É o suficiente. Também não acredito que um casamento seja apenas sexo.


Poder: ...

[Ouvindo: Kiss - I Was Made For Lovin´ You - Álbum: Symphony Alive IV]

HISTÓRIAS DO FUTEBOL



O futebol de Santa Catarina tem uma tradição quase pífia no cenário nacional. Mas sua história tem capítulos belíssimos, tanto em histórias de alegria quanto de tristeza. E a região Sul do Estado contribui consideravelmente para isto. Mais uma vez, como comprova excelente matéria do colega Gilvan França na edição deste domingo do jornal A Notícia, a cidade de Criciúma é o berço de outro destes capítulos.

A força do município no futebol não é novidade. Muito antes do Criciúma conquistar a Copa do Brasil e chegar às quartas-de-final da Libertadores da América, existiu o Metropol. Um timaço lendário que é praticamente desconhecido no restante do país, apesar de ter assustado os grandes clubes de Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul na década de 1960, como muito bem retratou o colega Zédassilva, em seu obrigatório livro "Histórias que a bola esqueceu" (no qual se comprova que o Metropol foi o primeiro clube brasileiro a realizar uma excursão na Europa). Hoje, a reportagem de Gilvan França apresenta um novo episódio - trágico, por sinal - do futebol daquele município. A morte sistemática de quase toda uma formação do extinto Próspera graças à desinformação vigente naquela época.

Eles morreram para jogar futebol

Seringas compartilhadas no vestiário contaminaram com hepatite C o Próspera de 1967
Gilvan França

Criciúma - Os craques do passado, que lotaram estádios do Sul do Estado e construíram as mais fantásticas histórias do futebol catarinense, estão morrendo driblados por uma doença silenciosa, fatal e que adquiriram na época em que empolgavam e emocionavam multidões. O uso compartilhado de seringas e agulhas, nos vestiários, para aplicação de glicose, vitaminas ou medicamentos para combater doenças específicas infectou, comprovadamente, sete de um grupo de 11 jogadores que posaram para uma foto do E.C. Próspera, em 1967, antes de um jogo contra o então todo poderoso Metropol.
O drama foi tornado público nesta semana pelo ex-goleiro do Próspera Dionísio Virtuoso, 60 anos, que há três anos descobriu que estava contaminado pelo vírus da hepatite C e já com cirrose. A partir disso, passou a fazer contatos e juntar peças em um quebra-cabeça que hoje não lhe deixa qualquer dúvida. Pessoalmente, ele visitou ex-companheiros de time e foi a enterro de diversos. "Desse time só quatro estão vivos e eu fui ao enterro de quatro e todos morreram em conseqüência da doença. Sei que mais um morreu disso e que os outros podem estar com a doença", comenta Dionísio.
O Atendimento Multidisciplinar Especializado (AME), órgão da Secretaria Municipal de Saúde de Criciúma, que faz o acompanhamento de pacientes portadores de doenças de comunicação compulsória confirma a contabilidade de Dionísio e tem entre seus pacientes outros integrantes daquele mesmo time. Os técnicos do AME também concordam que a forma de transmissão da doença foi o compartilhamento de seringas e agulhas. "Naquele tempo o enfermeiro fervia as seringas e agulhas em uma latinha e todos achávamos que estava esterilizado", lembra Virtuoso.
Jogadores e enfermeiros estavam errados, esclarece o médico Luiz Augusto Borba, da equipe do AME. "Tecnicamente, a contaminação pode e deve ter sido por esse motivo", diz o profissional. O ex-goleiro do Próspera, ao revelar o fato e expor publicamente seu caso, garante que não há qualquer interesse em acionar juridicamente o clube, "mas apenas mostrar mais um problema daqueles que fizeram a alegria de milhares de pessoas e hoje estão esquecidos".

Sofrimento da família Fraga em dose dupla

Meia-esquerda de dribles desconcertantes e autor de gols históricos, Luiz Gonzaga Fraga, 62 anos, lembra com saudades do tempo que o Próspera arrastava multidões. Sabará, como era conhecido, jogava ao lado do irmão, o lendário Neri Fraga, que morreu há cinco anos, vítima de câncer de fígado, uma das conseqüências da ação silenciosa e letal da hepatite C.
Sabará, que jogou com Dionísio Virtuoso, descobriu que estava contaminado há cerca de cinco anos. "Fui doar sangue para minha filha e no Hemosc descobriram", conta o ídolo do passado. Ele é um dos raros casos de pessoas que têm o vírus, mas não apresentam sintomas. "Na época fiquei apavorado, mas passei a me cuidar e manter controle médico e nunca tive problemas", contra Fraga.
Seu irmão, no entanto, não teve a mesma sorte, relata. "O Neri descobriu que estava com hepatite e depois com cirrose, mas nunca se cuidou. Dizia que ia morrer de qualquer jeito e como gostava, não deixava de tomar uma cervejinha. Eu felizmente nunca fui muito chegado a bebida", relata o meia esquerda.

Há quatro anos Rubão convive com o drama

Aos 65 anos, Rubens Ignácia Vicência, é segurança em uma estatal catarinense, mas entre 1954 e 1977, foi um dos goleiros mais conhecidos do Estado e do país. Ele jogou no Metropol, no Avaí e no Marcílio Dias em Santa Catarina e era chamado de Rubão. Jogou ainda no Atlético Paranaense e no Grêmio de Porto Alegre e se orgulha de ter tido uma carreira longa, ao contrário da maioria. "Foram 23 anos dedicados ao futebol", contabiliza. Mas, nunca jogou no Próspera, o que comprova que a contaminação da hepatite não era exclusividade do "Time da Raça", como ficou imortalizado o time do bairro Próspera, em Criciúma.
Rubão descobriu há quatro anos que tinha o vírus e vem tratando com o médico Luiz Augusto Borba. "Está tudo controlado, tenho uma vida normal, tomando medicamentos e fazendo minhas orações", diz o ex-goleiro. Ele garante que conhece "vários companheiros" que têm a doença, "inclusive em Florianópolis". Rubão está entre os pacientes que aguardam liberação de medicamentos pelo governo do Estado. A burocracia é grande e justifica o tamanho da fila. Os dois anti-virais empregados no tratamento que dura de seis meses a um ano custam R$ 3 mil, por mês.

Casos semelhantes em mais clubes do Sul do Estado

Os casos de contaminação pelo compartilhamento de seringas e agulhas em clubes de futebol não é uma situação exclusiva do E.C. Próspera, segundo garante o médico Luiz Augusto Borba, que há cerca de 20 anos atua na área de hepatologia em Criciúma. "Tenho entre meus pacientes ex-jogadores do Atlético Operário, Comerciário, Próspera, Metropol, Ferroviário de Tubarão e até do Criciúma", afirma Borba, explicando que os cuidados em relação ao vírus da hepatite C começaram a ser tomados no início dos anos 90.
Com base as informações que possui, Borba concorda que muitos ex-atletas de futebol, que encerraram suas carreiras nos anos 70 e 80 podem estar contaminados e não sabem, já que a hepatite C leva anos para se manifestar e sua acão é assintomática. O raciocínio é lógico: atletas infectados no final dos anos 60, como Dionísio e Sabará, por exemplo, constaram nos últimos cinco anos a doença e os que adquiriram a doença nos anos 80, somente poderão ter sintomas nos próximos anos, principalmente se tiverem uma vida regrada. O contrário, sem reservas alimentares e principalmente uso acentuado do álcool aceleram o processo. "O álcool potencializa o vírus", ensina Borba.

sábado, julho 23, 2005

CHUTANDO O BALDE, E O BIDÊ II

Acabo de receber vai email um fac-símile de matéria publicada no jornal Zero Hora, edição da última sexta-feira. Colaboração do Ilton (que logo ganha o cargo de correspondente deste blog na capital de todos os gaúchos! Valeu, Ilton!).

A matéria, assinada pelo colega Andrei Netto conta a polêmica causada sobre a música citada em posts anteriores, além de ouvir um professor de música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Celso Loureiro Chaves, que avaliou a situação como "uma manifestação de censura inadmissível", apesar de reconhecer que as entidades que estão solicitando a retirada do DVD do grupo Bidê ou Balde das lojas têm o direito e dever de fiscalizar todo e qualquer abuso contra a infância e adolescência.

Um representante da Sociedade Brasileira dos Autores e Compositores, Fedia Dopke, comentou que entende ser realmente problemático o tom dúbio da letra. Agora, o engraçado é o modo como o acusado resolveu ocupar o espaço oferecido pelo periódico: "A gente nem se encontrou para conversar sobre o assunto, e as entidades já estão na mídia falando sobre isso. Isso mostra que o pensamento é mais vil do que eu pensava", disse ele. Até aí, tudo bem. O problema é a continuação de sua defesa: "Filmes como Assassinos por Natureza são uma obra de arte e nem por isso incitam o genocídio", disse Carlos Carneiro. Bom, então tá, além de ganhar uma mídia fabulosa para divulgar o DVD, seus discos e a banda, ele ainda aproveita para comparar com um filme de Oliver Stone. É soda, como diria o Fócrates!

[Ouvindo: Sentenced - Guilt And Regret - Álbum: The Cold White Light]


CHUTANDO O BALDE, E O BIDÊ

Opa! Surgiu algo de novo sobre o post anterior.
Direto de Porto Alegre, o Ilton comentou que o jornal Zero Hora publicou a letra da polêmica música do grupo Bidê ou Balde com uma "leve" diferença em relação à versão que incluí por aqui. Ilton, copiei a letra direto do website da banda. Será que eles alteraram depois que a confusão ganhou espaço na mídia?

[Ouvindo: Sentenced - Neverlasting - Álbum: The Cold White Light]

BANDA POP GAÚCHA ACUSADA DE PEDOFILIA

Nota na edição de hoje do caderno "Anexo", publicado diariamente pelo jornal A Notícia, revela que a banda gaúcha Bidê ou Balde estaria sendo acusada de "fazer apologia à pedofilia por quatro entidades que defendem os direitos das crianças, adolescentes e mulheres". De acordo com o jornal, estas entidades enviaram um pedido ao ministério público para que o governo proíba a execução da faixa nas rádios e recolha o CD "MTV Acústico Bandas Gaúchas" que contém a música "E Por Que Não?". A faixa foi gravada originalmente no CD "Se sexo é o que importa, só o rock é sobre o amor", lançado pelo grupo no ano 2000.

Ainda de acordo com A Notícia, "pelo documento, a canção ´banaliza a violência sexual contra crianças e adolescentes, o incesto e a pedofilia´. O autor da letra e vocalista da banda, Carlinhos Carneiro, reclama que já havia conversado com as entidades e não havia necessidade da medida. A letra pode ser lida na página www.bideoubalde.com.br. Mas este blog reproduz aqui o texto, caso você não tenha o menor interesse em visitar a home page da banda ou de ouvir tal música. Em tempo, Bonassoli não é fã de Bidê ou Balde nem ouve o som praticado por esta banda.

"E Por Que Não? "

Eu estou amando, / a minha menina.
E como eu adoro, / suas pernas fininhas.
Eu estou cantando, / pra minha menina.
Pra ver se eu convenço / ela a entrar na minha.

E por que não?
Teu sangue não é igual ao meu, / teu nome não fui eu quem deu,
te conheço desde que nasceu! / E por que não?

Eu estou adorando ver a minha menina, / com algumas colegas, dela da escolinha.
Eu estou apaixonado pela minha menina. / Ouve o jeito que ela fala, olha o jeito que ela caminha.

E por que não? / Teu sangue não é igual ao meu,
teu nome não fui eu quem deu, / te conheço desde que nasceu!
E por que não?

Eu estou amando, a minha menina. / Ouve o jeito que ela fala, olha o jeito que ela caminha.


Questiono a suposta apologia ao incesto, afinal o texto afirma que o sangue da tal menina não é igual ao do autor. Por outro lado, em tempos como os atuais, em que os Michael Jacksons da vida dão exemplo negativo - por mais que tenha sido perdoado pela "justiça" -, dizer que se está amando uma menina, de "pernas fininhas", com algumas colegas "dela da escolinha" é, pelo menos, questionável. E se o cara a conhece "desde que nasceu" fica ainda mais complicada a situação to compositor. Se escapar de um processo, já pode comemorar.

[Ouvindo: Biotech Is Godzilla - Sepultura - Álbum: Chaos A.D.]

sexta-feira, julho 22, 2005

O MENSALÃO NOSSO DE CADA DIA III

Do ex-presidente da Repúlbica, José Sarney, na Folha de S. Paulo, edição de hoje (contribuição de Gladinston Silvestrini):

"Muitas lindas modelos têm debaixo dos biquínis milhões de dólares. Mas cearenses cabras machos, na cueca? Assim não dá."

quinta-feira, julho 21, 2005

O MENSALÃO NOSSO DE CADA DIA II

Esta foi "pescada" pelo Giancarlo no jornal O GLOBO, em 11/07/2005. Me lembrou algumas histórias de cofrinhos históricos em redações e assessorias. Mas o texto abaixo é bem mais interessante. Alguém tem uma moedinha, aí?

Pagar cofrinho é a corrupção dos sentidos

Joaquim Ferreira dos Santos

Pagar cofrinho não tem nada a ver com qualquer escândalo político-financeiro que você tenha acabado de ler no resto do jornal. É o outro lado da moeda, o princípio do prazer e, no máximo, a corrupção dos sentidos. Antes assim. Quem paga cofrinho não deixa dízimo para o PT, não recolhe tostão para fundo de campanha, não libera verba para a compra de votos dos deputados, muito menos quer saber de caixa dois. Não se amarra em dinheiro não. Faz tudo de graça, apenas pela deliciosa desgraça de saber estar buliversando a paz dos que a vêem pagando o tal. Não quebra o regimento interno da Câmara. Pelo contrário. Agrega questão de ordem estética, senhor deputado.

Eu me tenho posto aflito diante da TV Senado e sei. Pagar cofrinho por mais benemérito e estupefaciente que seja num contexto nacional tão triste, não chega a ser um gesto de ação social benemerente - e ainda bem que assim seja, que o país está cheio de demagogos e vossas excelências. É uma brincadeira da moda. O governo não cai, o dólar não flutua, a balança de pagamento fica na mesma. A Comissão Parlamentar de Inquérito por sua vez nada pergunta ou quer saber, porque a tudo vê e vê que em nada dessas secretárias lindas que passam há dolo. Não há golpe baixo, mas a cintura baixa. É apenas arte. Beleza. A governabilidade dos corpos. O ousado caminhar da espécie. Transcreva-se nos autos da sessão, senhor relator.

Quando a mulher paga um cofrinho, e só ela seria capaz da dádiva diabólica, está rindo alto desses homens sérios de nomes macambúzios, Genoínos e Delúbios de olho roxo. Dessas vossas senhorias carecas de tanto carregar estresse no bolso, todos suspeitos de jogar na cama dos hotéis não mais o corpo da amante cheio de gana, mas o couro cru da mala amada cheia de grana. A mulher que paga um cofrinho assina embaixo. Sozinha. Eis o grande escândalo. Não precisa de avalistas. De corpo presente - na frente o umbiguinho saliente, atrás, os olhinhos da gente - ela avaliza em confiança plena que todas as suas companheiras de partido estão certas. Sim, devem passar mais embaixo, cinco dedos ao sul do umbigo, o meridiano de Tordesilhas que antes lhe vinha na cintura, e aceitar como definitivo que o sentido desta vida é quebrar o sigilo dos seus bens mais escondidos. É deixar se examinar pela CPI dos Correios e não ter nada a declarar se não o óbvio que lhe vai visível e escrito sob o cós baixo da calça: viver é sentir um friozinho gostoso na tribal que irrompe do cóccix, sobe pela espinha e quando chega às costas dá asas à imaginação.

É uma das cenas urbanas mais inquietantes dos últimos tempos, a da mulher que caminha, principalmente a mulher que senta, com a cintura da calça cortada tão baixa que permite a visão do terceiro segredo de Fátima, da fórmula da Coca-Cola, do trajeto da Ursa Maior no céu de outono, da ossada da Dana de Teffé, do momento exato do big-bang, da multiplicação dos peixes, do três-dedos-do Didi e doutros tantos mistérios que põem em movimento a Humanidade.

Há quem peça, falsos pudores em tempos de podres poderes, menos revelações públicas. Eu não chegaria a tal cinismo. Continuem. Abram suas asas, abram minhas contas e locupletem-se como lhes for de desejo. Avancem implacáveis como o quarteto mágico do Parreira, quebrem meu sigilo telefônico e timidez. Sussurrem na minha orelha cansada de tantas denúncias a felicidade poética das coisas que eu não sei. Eu entregarei de bom grado todos os meus agrados, toda minha criação de gado, meu cargo, a presidência do partido e, bêbado de euforia, as garrafas de absinto com a cara do Van Gogh que minha tesoureira trouxe de Praga e jamais tomei.

Manuel Bandeira vivia de imaginar o que ia por baixo da brancarana azeda, da mulata cor-da-lua que vem saindo cor-de-prata, da celeste africana, as suas três mulheres do sabonete Araxá. Sofria. Ninguém pagava nada antes, só depois que casasse e a luz do abajur lilás apagasse. A repressão doía n'alma, mas enchia os livros. Com certeza Bandeira, e todos os bardos tarados que encheram nossas páginas de delírios geniais, trocaria o reino de sua lírica anti-passadista pelo alumbramento das musas modernas. Os homens corruptos enchem o cofrinho. As mulheres pagam. Há cada vez menos segredos e motivos para a 'Grande Literatura'. Mas ainda não será dessa vez que o cinismo beletrante me fará lamentar a troca. As letras pátrias vão mal. Azar, azeite, não me são parente. Não faltam por outro lado (vira, meu bem, vira) sonetos e redondilhas nas mulheres que passam o cofrinho cor-de-prata na Rio Branco.

Essas deusas que me invocam e me hipnotizam com uma nesga mínima de seus sete jardins suspensos, fazem-no apenas porque lhes é da espécie e paraíso. Mostram-se à concorrência pública, abrem licitação nos conformes do regimento interno transcrito no coração. Dispensam publicitários. Não pedem recibo ao tesoureiro, não aceitam nada por fora. Chamam para dentro e vão para cima, eis como elas agora são no grande congresso nacional. A cada temporada sublinham com a roupa, ou a falta dela, um recanto do Éden Divino que carregam. Pagam cofrinho agora com a mesma falsa ingenuidade que nos anos 60 usaram para vestir a minissaia, nos 80 o biquíni asa delta, nos 90 as blusas transparentes e nos 2010, oh meu Deus me dê olhos para estar aqui e, Pero Vaz de Caminha, cronicar ao rei.

Elas não querem cargo algum nesse governo, muito menos no que virá. Pagam cofrinho apenas pela excitação dos pêlos ateus, pela arte sublime de tirar o tapete sob os pés dos homens e fazê-los voar para longe do plenário careta. Elas pagam cofrinho, insinuam o paralelo de Greenwich, a linha divisória do gramado, o caminho das pedras, porque foram eleitas por Ele com esse destino e divina missão. Sou-lhes correligionário. O voto distrital, o parlamentarismo, nada disso vai resolver a tragédia brasileira. Eu sufrago nas urnas as que vão para as ruas e, nesses tempos de receber, pagam cofrinho. Voto-lhes majoritário. Elas querem implantar o desgoverno dos frêmitos, o impeachment da razão, o pulsar do quasar mais longínquo e a reforma ministerial definitiva, aquela que deixará pingar na vida de todos nós a propina que interessa, o mensalão da felicidade. Estou dentro. O resto é esse falso decoro parlamentar que está aí.

[Ouvindo: Tribuzy - Lake Of Sins - Álbum: Tribuzy]



quarta-feira, julho 20, 2005

O MENSALÃO NOSSO DE CADA DIA

De algumas tragédias vez ou outra surge o lado cômico:


Que desculpa você daria se fosse flagrado com 100 mil dólares na cueca?

- É que meu pinto estava duro e resolvi emprestar um dinheiro pra ele
- É que eu sou um stripper muuuuuito famoso
- É que o bolso da calça rasgou
- Eu sou uma nova versão da galinha dos ovos de ouro
- Maldito chinês da lavanderia!!!
- A cueca é suja, mas o dinheiro é limpo!
- É melhor 100 paus na cueca que 1 na poupança
- É que minha mãe sempre disse pra eu guardar o dinheiro na poupança
- É pra valorizar o produto!!!
- Eu gosto de guardar meus maiores tesouros no mesmo lugar
- Não coube na carteira, então guardei no saco
- É uma simpatia!

domingo, julho 17, 2005

ESPORTIVAS

Há tempos não comento esporte por aqui. Hoje vou de Copa Davis:

- Brasil 5 x 0 Antilhas Holandesas:

Nada de anormal. Era mais do que esperado, por mais que os jogadores brasileiros não estejam em grande fase. E não me venham falar que o Ricardo Mello está jogando bem. Primeiro, não está mais tão bem assim. Segundo, a melhor fase dele não é nada se compararmos com por exemplo, a dos tenistas argentinos. A vitória em Joinville contra o país da América Central não passava de obrigação. Os adversários só jogam torneios amadores.

Agora é esperar o confronto contra o Uruguai, em setembro, na decisão do Grupo 2 do Zonal Americano (o que equivale à terceira divisão da Copa Davis). Na próxima etapa do longo caminho de volta ao Grupo Mundial o Brasil não terá tanta facilidade assim. A possibilidade de um novo "triciclo" - vitória por triplo 6/0 - como aconteceu com Mello na primeira partida contra as Antilhas Holandesas, é remotíssima. Os uruguaios não são exatamente uma potência no tênis, mas vão complicar a vida dos brasileiros. Ainda mais que o confronto será em Montevidéu.

- Austrália 1 x 4 Argentina:
É inegável que o tênis argentino vive uma fase excelente. Mas derrotar os australianos em Sydney por quatro jogos a um é quase um absurdo. David Nalbaldian bateu o insuportável Leyton Hewitt por sintomáticos 6/2, 6/4 e 6/4. Com este e os demais pontos, o vizinho país chega pela quarta vez em cinco anos às semifinais da Copa Davis. Ainda bem que temos o futebol, pois eles estão anos à nossa frente no tênis e no basquete masculino.

UMA CLÁSSICA DONZELA



Não é mais novidade, ao menos entre os fãs, versões inusitadas dos grandes nomes do heavy metal.
O Metallica teve seus maiores sucessos gravados por violoncelos, graças aos finlandeses do Apocalyptica (que acabaram se tornando, curiosa e inesperadamente, ídolos dos fãs da banda americana em todo o mundo). O criador do rock pesado, Black Sabbath, também já teve alguns de seus hits totalmente transformados em versões doces, praticamente canções de ninar, via The Cardigans e a voz maravilhosa de Nina Persson.


Persson e Sabbath: Ozzy Osbourne embalando o sono das crianças?

A novidade mais recente no setor de "transformação" - heresia para os radicais e maior divulgação na opinião do público de mente mais aberta - é "The Piano Tribute To Iron Maiden". É exatamente isso, um álbum-tributo ao maior nome do heavy metal em todos os tempos, só com versões em piano para clássicos como "Run To The Hills", "Two Minutes To Midnight" e "Flight Of Icarus", entre outros. O disco foi lançado pelo selo Vitamin Records e trechos de algumas das novas roupagens das músicas do grupo britânico podem ser ouvidas aqui.

[Ouvindo: Apocalyptcia - Refuse/Resist (from Sepultura) - Álbum: Inquisition Symphony]

sexta-feira, julho 15, 2005

IMITANDO A "ARTE"



Texto publicado no Comunique-se, da colega Bia Moraes, mostra uma situação um tanto quanto inusitada na contratação de jornalistas. De acordo com o texto, uma empresa paranaense utilizou um sistema semelhante ao reality show "O Aprendiz", da TV Record, para selecionar um novo funcionário. Por um lado, a idéia parece ser interessante, pois em teoria o contratado será de fato e de direito o melhor candidato. O jornalista que tiver melhor formação e maior experiência pode garantir o emprego. No entanto, me desagradam muito provas de seleção criadas por pessoas da área de Recursos Humanos. Nada contra tais profissionais, mas o quê eles entendem sobre jornalismo? sobre o mercado jornalístico brasileiro?

Outra questão que não quer calar: vão pagar direitos autorais para a Record? Em tempo, quando, diabos, Santa Catarina vai ter um piso salarial semelhante ao do vizinho estado do Paraná?

"O Aprendiz" inspira seleção de jornalistas

Bia Moraes, de Curitiba

Termina nesta sexta-feira (15/07), em clima de grande expectativa, uma seleção de jornalistas que concorrem ao cargo de editor de uma revista na Editora Quantum, de Curitiba. A novidade é que o processo de seleção – que durou três semanas – foi inspirado no seriado “O Aprendiz”. Os concorrentes tiveram que participar de provas práticas durante cinco dias, sendo eliminados paulatinamente aqueles que não alcançavam os resultados propostos. Para a “grande final” de hoje, sobraram apenas duas pessoas.

A gerente de Recursos Humanos da editora, Mariane Salvalaggio, conta que após o anúncio do concurso “O Aprendiz Quântico”, cerca de 200 currículos foram enviados para a primeira etapa da seleção. Uma equipe da Quantum passou uma semana analisando os documentos e fazendo a triagem dos que seriam entrevistados pessoalmente. De acordo com Mariane, 80% dos currículos enviados eram de jornalistas, a grande maioria deles com especializações em marketing ou comunicação corporativa. “Também tivemos pessoas formadas em Administração, com pós-graduações na área de comunicações ou marketing, e formados nas outras áreas de Comunicação Social (Publicidade ou Relações Públicas”.

A etapa seguinte – para a qual 45 pessoas foram escolhidas, todas pós-graduadas – foi de entrevistas pessoais. Mais uma semana de trabalho. Dessa fase, seis candidatos foram “peneirados” para as provas práticas, que começaram nesta segunda-feira (11/07).

Os seis concorrentes – cinco jornalistas e um formado em Administração – passaram os dias em um hotel da cidade, participando de jogos desde a manhã até o final da tarde, quando eram liberados para ir para casa. No final de cada dia, um dos candidatos era eliminado. “Os jogos foram elaborados por uma equipe da editora e simulavam situações reais do dia-a-dia de um jornalista, trabalhando sob a pressão do fechamento, com prazos e tudo o mais”, explica a gerente de RH. “Avaliamos o perfil psicológico, as habilidades, a capacidade de trabalhar em equipe, as reações sob pressão, a criatividade, entre outros aspectos”.

Da equipe de avaliação fazem parte, além de Mariane, o diretor e proprietário da Quantum, Raul Candeloro, e a editora-chefe da empresa, Alessandra Assad. A vaga oferecida é de editor de um novo produto: uma newsletter voltada para o setor de vendas empresariais. A remuneração é de R$ 2.000,00 mensais. O piso salarial de jornalistas no Paraná é de cerca de R$ 1.600,00.

Para a final de hoje, os nervos estão à flor da pele – não só dos dois finalistas, mas também da equipe da Quantum. “Não foi difícil só para os candidatos, nós também estamos sentindo bastante”, diz Mariane. A editora Quantum é especializada em publicações segmentadas, de circulação dirigida. Além de livros, publica as revistas Venda Mais, Crescimento Pessoal e Motivação e Liderança e Supervisão, todas com distribuição nacional.

[Ouvindo: Coroner - About Life - Álbum: Mental Vortex]


quinta-feira, julho 14, 2005

AS VÁRIAS FACES DE UMA MUSA



Anneke Van Giersbergen, holandesa, vocalista do The Gathering.


Bons tempos: quando as madeixas ruivas ajudavam a hipnotizar

"Saturnine" (Álbum "if_then_else", 2000, Century Media Records)

"The day you went away
You had to screw me over
I guess you didn't know
all the stuff you left me with
is way too much to handle
But I guess you don't care"



Palco: e nós brasileiros dificilmente veremos Ela e o The Gathering por aqui

"You don't need to preach
you don't have to love me, all the time"



Feeling: e a doce Anneke ainda canta

"Whatever on earth possessed you
to make this bold decision
I guess you don't need me
While whispering those words
I cried like a baby
hoping you would care"



Modernidade: os anos passaram, mudanças ocorreram, mas o power é o mesmo

"You don't need to preach
you don't have to love me, all the time


Fases: mais alternativas

You don't have to preach
all the time"



Palco: o histórico show em Cracóvia, Polônia, em 1997


Set list: "Confusion"; "The May Song"


Set list: "New Moon, Different Day"; "Mandylion/Sand & Mercury"


Set List: "Adrenaline"; "Strange Machines"


Set list: "Eleanor"


Versatilidade: como se ainda fosse necessário tocar guitarra

[Ouvindo: The Gathering - Saturnine - Álbum: if_then_else]





TEATRO DAS VAIDADES

Um colega que trabalha no Senado Federal está passando a semana - cumprindo funções oficiais - aqui em Florianópolis. Amigo há muitos anos, é fonte confiável para uma informação que indica como funcionam nossos caros senadores. Caros, mesmo, afinal, o que custam aos cofres públicos é uma fábula!

Enquanto não se inicia a transmissão das sessões da CPI dos Correios, tudo flui naturalmente e o que se ouve são apenas as palavras de quem questiona e, depois, de quem responde. Basta ligarem as câmeras e começar a se transmitir a sessão para iniciar a gritaria, a bagunça que se vê pelas imagens da TV Senado.

Sintomático. E eu ainda perco meu tempo votando nestas pessoas.

[Ouvindo: Shelter - Surrender To Your TV - Álbum: Mantra]

quarta-feira, julho 13, 2005

REVANCHISMO

A cada dia, nós jornalistas ficamos sabendo o quão provinciana é a administração Dário Berger (PSDB). Em entrevistas de várias editorias, quer seja Geral, Política, Economia e até no Esporte, volta e meia algum colega traz dados de pessoas que são prejudicadas pelo modo arcaico do atual governante de Florianópolis. Hoje foi minha vez.

Ao entrevistar um determinado cidadão, soube que, após ler uma informação que poderia ser considerada como reclamação, um dos imediatos de Berger simplesmente não recebe mais esta pessoa. Há meses. E os assuntos a tratar simplesmente vão sendo ignorados. Mas a fonte me implorou para não publicar o episódio lamentável no jornal nem revelar seu nome. "Ainda tem mais três anos pela frente. E vai que ele se reelege", argumentou.

[Ouvindo: Geoff Tate - Helpless - Álbum: Geoff Tate]


domingo, julho 10, 2005

CAMISETA DO CRAMULHÃO

Li hoje um post muito engraçado no blog do Thiago Rocha que me fez recordar de um episódio semelhante. Trata-se de uma reação inesperada de outro ser humano causada por uma camiseta que o citado guitarrista do Blakk Market vestia (mais detalhes, no blog dele, vai lá que vale a pena).

Comigo a parada ocorreu quando de uma histórica excursão por Rondônia (sim, Rondônia existe, eu vi, eu estive lá, e gostei!). Eram decorridos 1990 anos depois de Cristo, caros irmãos. Aquele Estado ainda vivia uma época de construção. Tanto que na valorosa cidade de Cacoal uma rua era pavimentada outra não e assim sucessivamente. Estava no inverno brabo de lá, janeirão, cerca de 36 graus positivos. Devia ser um pouco antes da chuva, pois lá nos primeiros meses do ano chove um dia sim e outro também. É a única maneira daquela população sentir "frio".

Caminhava este vivente por uma das calçadas quando, na contramão surgiu uma senhora certamente evangélica. E naquelas terras amazônicas a proporção devia ser de 55% de evangélicos contra 45% de outras religiões. Eu ostentava uma camiseta de Metallica, da fase em que esta banda ainda existia metalicamente falando. A reação da mulher ao ver a ilustração - que de satanista não tinha nada, eu juro e vocês podem comprovar na foto abaixo (é a que o ex-baixista do grupo, Jason Newsteed, o primeiro da esquerda para a direita, está usando) - foi hilária. Ela começou a se benzer como se estivesse encarando o próprio cramulhão, o coisa-ruim em pessoa. Eu não sabia se ria ou se me irritava. Foi apenas um dos episódios que fizeram daquele verão um dos melhores de todos os tempos.


Bons tempos: Quando o Metallica ainda era Metallica

[Ouvindo: Exciter - I Am The Beast - Álbum: Long Live The Loud ]

sexta-feira, julho 08, 2005

PRESTIGIANDO A BAGAÇA


Vez ou outra, reproduzo aqui coisas legais que leio em blogs amigos. Hoje é a vez do meu irmãozinho Lúcio Nunes da Baixada, titular e criador do blog Bagaceira. Leitura freqüente é rececomendada.

LN saiu com duas impagáveis que merecem o registro:

LOURA GELADA, MULHER DE 40

Maria-ritices e estilo coitadinho à parte, o Rei Roberto Carlos parece estar renovando seu repertório conjugal. Segundo o Portal do Leão Lobo, vejam só, o filho da Lady Laura estaria vivendo um pré-romance com Luciana Vendramini.

Ex de Paulo Ricardo, teria Luciana Vendramini definitivamente abandonado seu "olhar 43" para "usar e abusar do óculos"?

Estaria ela à procura de um "amante à moda antiga" para nunca mais se entregar numa "alvorada voraz"?

Ou ainda, quiçá, estaria a moça deixando de ser uma "loura gelada" para se tornar a "mulher de 40" oficial?

Ainda são rumores e piadas prontas.

Mas, se confirmados, certamente darão uma guinada no repertório do Rei. Afinal, seus últimos shows têm uma grande parte dedicada ao seu eterno amor, Maria Rita.

A coluna sugere que canções como "Eu Sou Terrível" e "Namoradinha de um amigo meu", por exemplo, sejam resgatadas.


E JOÃO KLÉBER NÃO PASSOU NO TESTE

E não é que a ex-mulher de João Kléber, Wania Barros, está namorando um dos "atores" do famigerado Teste de Fidelidade, o popular Roger?

A vida imita a arte. E não é balela, não. Deu na coluna Oooops, da Folha Online.

Pois bem. A irônica notícia ganha requintes de crueldade porque o apresentador descobriu o affair enquanto ainda estava casado com a dita cuja. Ou seja, só faltou a câmera oculta para levar a bagaça ao ar.

E alguém prá comentar, à la JK: "Mas que pegada tem essa sua mulher hein..."

"Eu sei que, no fundo, o que aconteceu comigo é engraçado. Até eu acho graça. Perco até a mulher, mas não perco a piada", declarou, sem muita convicção, o apresentador.

Vale ressaltar que o "currículo" de sua ex-esposa conta com uma página deveras peculiar. Wania namorou na década de 90 com ninguém mais, ninguém menos que PC Farias, assassinado em 1996.

Se continuar atuando nesta área propino-artística, é muito provável que seu próximo namoradinho seja o Marcos Valério.

Sensacional essa, hein, João Kléber?

[Ouvindo: Deep Purple - Movement III - Álbum: In Concert With The London Symphony Orchestra]


quinta-feira, julho 07, 2005

GUERRA PERDIDA

Tudo o que se possa falar sobre o atentado de hoje em Londres é pouco. Não adianta mais apontar os culpados. Todos sabemos quais são, mas não há o quê fazer para evitar que eles continuem proporcionando as condições para que esta barbárie continue existindo.

Não tenho dúvidas de que a tal guerra contra o terrorismo está perdida. Já estava mesmo antes de ter começado. Até o momento, nós brasileiros que não viajamos para o exterior estamos livres deste tipo de evento. Mas também estávamos dos furacões e um deles assolou parte de Santa Catarina. A comparação é boba, reconheço, mas quero dizer que nada garante que vamos poder continuar apenas lamentando o infortúnio de outros seres humanos no conforto de nossos respectivos lares. Os extremistas são mesmo o que indica a palavra que os denomina. Então, só o fato de não sermos da mesma religião que a deles, só o fato de nosso governo divulgar notas de solidariedade aos povos atingidos pelos ataques nos transforma em alvos.

Não importa se é o Bush o culpado ou um de seus antecessores na Casa Branca. Não importa de Bin Laden segue foragido. O quê importa saber é quando isto vai terminar.

domingo, julho 03, 2005

PIPOCA E GUARANÁ

Sábado foi dia de cinemão "pipoca com guaraná". Nada de filmes "cabeça". Chega de problemas e "a vida como ela é". Problemas eu já tenho os meus, então optei por velhos e bons filmes "tiros-aventura-astronaves-monstrinhos".

Aproveitei que a Videoteca abriu uma nova filial no Balneário e me associei. Ou melhor, tentei me associar, pois, qual não foi minha surpresa ao descobrir que já era sócio da rede de vídeo locadoras? Sei lá quando, como ou onde, mas juro que não recordo de ter me cadastrado em uma filial do grupo. Ao menos, eu não devia nada pros caras. Atualizada a ficha, fui em busca de algo diferente. Me esforcei bastante, mas ou era coisa que eu já tinha visto ou eram filmes que não me interessam nem um pouco, tipo Almodovar e afins.

Acabei trazendo duas continuações. Por coincidência, ambas não foram lançadas no cinema, saíram direto em DVD: "A Batalha de Riddick" (2004, direção de David Twohy) e "Tropas Estelares 2". Ou seja, cinemão hollywoodiano puro. Sem qualquer compromisso. Apenas diversão para sábado à tarde. O primeiro, com o Vin Diesel no papel principal, é continuação do bom "Pitch Black", que a crítica - como sempre - falou mal. Passou meio batido na telona, mas era um filme bem legal.


Pipoca: um caso raro de continuação que deu certo

O segundo é a continuação pura e simples de "Starship Troopers". mas com um número de efeitos visuais e especiais várias vezes menor. E é bem melhor do que o original. Talvez por ter Phil Tippet (responsável por vários efeitos de alguns episódios de "Star Wars" e pelos dinossauros de "Jurassic Park") na direção. O curioso é que ele não investiu em efeitos em demasia, dando prioridade às situações. Trouxe o DVD achando que ia detestar e, para minha surpresa, gostei bastante. Aquela papagaiada toda de diretor norte-americano contra a guerra e o militarismo e boas seqüências de ação. Nada de diálogos intermináveis, temas pretensiosos, filhos querendo casar com as mães ou cantoras islandesas ceguinhas sendo enforcadas no final.


Guaraná: nem sempre o segundo é o melhor

No longa com o Vin Diesel foi o contrário, apesar da presença de Judi Dench e Thandie Newton. O número de efeitos foi triplicado, o conceito do personagem também foi ampliado várias vezes. Os roteiristas tentaram criar uma super história que, guardadas as muitas proporções, poderia (bem de longe) ser comparada com o conceito de "Star Wars". E, infelizmente, eles se perderam. O original foi bem melhor. Mas valeu a diversão. Ajudou a esquecer que o Avaí ganhava do Santo André e deixou empatar, que a Argentina ganhou o Mundial Sub-20, que meu salário só sai na próxima semana, que....

[Ouvindo: Rage - Turn The Page - Álbum XIII]

sexta-feira, julho 01, 2005

O PSDB E O TRÂNSITO

Os motoristas de Florianópolis estão irados com o prefeito Dário Berger (PSDB) e seus "pardais", os infames radares que infestam as vias da cidade. Mas tal situação não é exclusividade deles. Em outra capital administrada pelo partido do ex-presidente Fernando Henrique a situação é semelhante. Matéria da Folha de S.Paulo de hoje afirma que o prefeito José Serra "amplia em 152% número de radares".

A reportagem dos colegas Clayton Freitas, do jornal Agora, e Alencar Izidoro, da Folha, diz ainda que Serra vai aumentar o número de lombadas eletrônicas numa taxa de 53%. No texto, há informações como: "O salto de 140 para 254 no número desses equipamentos fotográficos tende a incrementar a quantidade de multas, ao menos inicialmente, e será acompanhado de mudanças nos critérios de remuneração das operadoras". Outro dado interessante - se a moda pega... - assegura que "o projeto prevê ainda maior revezamento dos radares chamados de fixos pela cidade. Os 101 aparelhos poderão ser instalados, dependendo da semana, em 300 pontos diferentes -hoje são 120".

DE TRÁGICO...

Impagável a atuação de Roberto Jefferson, ontem, em seu depoimento em Brasília (DF) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios. O cara, neste momento não importa se é culpado ou inocente, é um ator excelente. Seu desempenho como vítima é insuperável. Nem Paulo Autran ou Marlon Brando ganham do nobre deputado.

Melhor foi sua resposta quando interpelado pela senadora Ideli Salvatti. "A senhora não é melhor do que eu", foi a resposta do dito cujo. Melhor ainda foi a cara de "onde foi que eu me meti" que a política catarinense incorporou. E isso instantes depois de Jefferson garantir que todos os deputados federais e senadores divulgam valores muito menores do que os realmente empregados em suas respectivas campanhas eleitorais.


Ideli: em boca fechada...

De tão trágica, a situação fica cada dia mais cômica.

This
page is powered by Blogger. Isn't yours?