quarta-feira, março 29, 2006
ESTES AMERICANOS SÃO TODOS DOIDOS
Adolescente de 13 anos é acusado de terrorismo por ter ameaçado Bush
CHICAGO, EUA, 29 mar (AFP) - Um adolescente de 13 anos foi acusado de terrorismo por ter enviado dois e-mails ameaçando George W. Bush na perspectiva de uma visita do presidente prevista para segunda-feira em Cincinnati (Ohio), segundo a imprensa local.
O garoto, que vive na periferia desta cidade, foi autorizado a ficar sob a custódia da mãe enquanto aguarda o comparecimento na justiça. Ele é acusado de "ameaça terrorista". "Ele sabe muito sobre a vida do presidente Bush", declarou Linny Cloyd, representante da polícia, ao jornal Cincinnati Enquirer. Uma investigação havia sido aberta pela Casa Branca após a recepção pelo prefeito da cidade de um e-mail anônimo ameaçando o presidente. Um segundo e-mail havia sido enviado à Casa Branca, ao vice-presidente Dick Cheney e ao Pentágono.
"Ele não explicou suas motivações", acrescentou Cloyd. A casa familiar chegou a ser revistada na noite de segunda-feira, mas a polícia não descobriu nada comprometedor.
Adolescente de 13 anos é acusado de terrorismo por ter ameaçado Bush
CHICAGO, EUA, 29 mar (AFP) - Um adolescente de 13 anos foi acusado de terrorismo por ter enviado dois e-mails ameaçando George W. Bush na perspectiva de uma visita do presidente prevista para segunda-feira em Cincinnati (Ohio), segundo a imprensa local.
O garoto, que vive na periferia desta cidade, foi autorizado a ficar sob a custódia da mãe enquanto aguarda o comparecimento na justiça. Ele é acusado de "ameaça terrorista". "Ele sabe muito sobre a vida do presidente Bush", declarou Linny Cloyd, representante da polícia, ao jornal Cincinnati Enquirer. Uma investigação havia sido aberta pela Casa Branca após a recepção pelo prefeito da cidade de um e-mail anônimo ameaçando o presidente. Um segundo e-mail havia sido enviado à Casa Branca, ao vice-presidente Dick Cheney e ao Pentágono.
"Ele não explicou suas motivações", acrescentou Cloyd. A casa familiar chegou a ser revistada na noite de segunda-feira, mas a polícia não descobriu nada comprometedor.
CINE TRASH
MONTEVIDÉU, 29 mar (AFP) - O astrólogo uruguaio Boris Cristoff advertiu que o quarto eclipse solar total do século XXI, observado nesta quarta-feira em quatro continentes, poderá causar um terremoto na Turquia e "um acontecimento destrutivo" no Brasil.
Segundo Cristoff, os efeitos do eclipse "irão durar seis anos" nos países que puderam observar a sombra produzida pela passagem da Lua diante do Sol, que começou na cidade de Natal às 5h39 locais. A sombra cruzou o Atlântico e cobriu os quatro continentes, transformando o dia em noite em Gana, Togo, Benin, Nigéria, Níger, Líbia, Turquia, Geórgia, sul da Rússia e Cazaquistão. O fenômeno se repetirá apenas daqui a 40 anos.
"Cada país tem debilidades climáticas ou geológicas que afloram nos momentos críticos. Para prever os efeitos em cada região, deve-se fazer um mapa astral dessas regiões e no momento em que acontece o eclipse total", explicou o astrólogo.
Segundo Cristoff, o Brasil "tem um mapa com ascendente em Áries e quadratura angular de Marte-Plutão, que tem relação com a água e os naufrágios, derramamentos de petróleo e afins. Marte com Plutão pode significar problemas com minas."
O astrólogo acrescentou que "o binômio Sol-Lua em Áries recebe um trígono de Saturno, o que diz respeito a colheitas, seca ou incêndios (...) Mais segura, porém, é a possibilidade de um acontecimento destrutivo, que acontecerá nos cinco anos posteriores", assinalou Cristoff.
Sobre a Turquia, destacou que "a possibilidade de um terremoto é grande, mais ainda porque cruzará a linha do eclipse solar anterior, de 11 de agosto de 1999, quando morreram 17 mil pessoas. Os turcos terão a infelicidade de observar dois eclipses totais do Sol em apenas cinco anos (...) Os eclipses sempre estiveram relacionados a terremotos."
MONTEVIDÉU, 29 mar (AFP) - O astrólogo uruguaio Boris Cristoff advertiu que o quarto eclipse solar total do século XXI, observado nesta quarta-feira em quatro continentes, poderá causar um terremoto na Turquia e "um acontecimento destrutivo" no Brasil.
Segundo Cristoff, os efeitos do eclipse "irão durar seis anos" nos países que puderam observar a sombra produzida pela passagem da Lua diante do Sol, que começou na cidade de Natal às 5h39 locais. A sombra cruzou o Atlântico e cobriu os quatro continentes, transformando o dia em noite em Gana, Togo, Benin, Nigéria, Níger, Líbia, Turquia, Geórgia, sul da Rússia e Cazaquistão. O fenômeno se repetirá apenas daqui a 40 anos.
"Cada país tem debilidades climáticas ou geológicas que afloram nos momentos críticos. Para prever os efeitos em cada região, deve-se fazer um mapa astral dessas regiões e no momento em que acontece o eclipse total", explicou o astrólogo.
Segundo Cristoff, o Brasil "tem um mapa com ascendente em Áries e quadratura angular de Marte-Plutão, que tem relação com a água e os naufrágios, derramamentos de petróleo e afins. Marte com Plutão pode significar problemas com minas."
O astrólogo acrescentou que "o binômio Sol-Lua em Áries recebe um trígono de Saturno, o que diz respeito a colheitas, seca ou incêndios (...) Mais segura, porém, é a possibilidade de um acontecimento destrutivo, que acontecerá nos cinco anos posteriores", assinalou Cristoff.
Sobre a Turquia, destacou que "a possibilidade de um terremoto é grande, mais ainda porque cruzará a linha do eclipse solar anterior, de 11 de agosto de 1999, quando morreram 17 mil pessoas. Os turcos terão a infelicidade de observar dois eclipses totais do Sol em apenas cinco anos (...) Os eclipses sempre estiveram relacionados a terremotos."
segunda-feira, março 27, 2006
NÃO FICÇÃO
A notícia abaixo, publicada pela Agência France Presse, "fala" por si mesma:
/SG/AR/GB-Iraque-Letras-Prêmio
Blog de iraquiana concorre a prêmio literário
LONDRES, 27 mar (AFP) - O blog "Baghdad Burning" ("Bagdá em Chamas"), elaborado por uma jovem iraquiana anônima, que descreve na Internet o impacto da guerra na vida cotidiana da população, foi selecionado nesta segunda-feira como finalista de um importante prêmio literário concedido pela BBC.
O júri do prêmio Samuel Johnson escolheu "Baghdad Burning" - escrito desde 2003 por uma jovem que utiliza o pseudônimo de Riverbend - como um dos 19 finalistas do prêmio de não ficção concedido pela BBC.
Esta é a primeira vez que um blog - um diário escrito na Internet - figura como candidato a um prêmio literário.
A quantia oferecida ao vencedor do prêmio - 30.000 libras (52.000 dólares, 44.000 euros) - é a mais elevada para uma obra de não ficção.
"Sou mulher, iraquiana e tenho 24 anos. Sobrevivi à guerra. Isso é tudo o que devem saber. É a única coisa que importa hoje em dia", escreveu Riverbend ao lançar o seu blog (www.riverbendblog.blogspot.com).
Em um texto escrito por ela há alguns dias, por ocasião do terceiro aniversário da invasão por Estados Unidos e Grã-Bretanha do Iraque, a jovem narra o seu medo e raiva durante esses "três anos de ocupação e matanças" em Bagdá.
A jovem descreve em seu diário como a situação piora a cada dia em seu país e lança um apelo pela retirada das tropas americanas do Iraque.
"Estamos todos fartos", escreve a jovem, que lembra como muçulmanos xiitas e sunitas viviam antes em paz, e agora estas comunidades estão divididas por uma crescente violência sectária.
O diário online competirá com obras de autores renomados, como "Untold Stories", de Alan Bennet, "The cold war", de John Lewis Gaddis, e "1599: a year in the life of William Shakespeare', de James Shapiro.
O prêmio será anunciado no próximo dia 14 de junho.
A notícia abaixo, publicada pela Agência France Presse, "fala" por si mesma:
/SG/AR/GB-Iraque-Letras-Prêmio
Blog de iraquiana concorre a prêmio literário
LONDRES, 27 mar (AFP) - O blog "Baghdad Burning" ("Bagdá em Chamas"), elaborado por uma jovem iraquiana anônima, que descreve na Internet o impacto da guerra na vida cotidiana da população, foi selecionado nesta segunda-feira como finalista de um importante prêmio literário concedido pela BBC.
O júri do prêmio Samuel Johnson escolheu "Baghdad Burning" - escrito desde 2003 por uma jovem que utiliza o pseudônimo de Riverbend - como um dos 19 finalistas do prêmio de não ficção concedido pela BBC.
Esta é a primeira vez que um blog - um diário escrito na Internet - figura como candidato a um prêmio literário.
A quantia oferecida ao vencedor do prêmio - 30.000 libras (52.000 dólares, 44.000 euros) - é a mais elevada para uma obra de não ficção.
"Sou mulher, iraquiana e tenho 24 anos. Sobrevivi à guerra. Isso é tudo o que devem saber. É a única coisa que importa hoje em dia", escreveu Riverbend ao lançar o seu blog (www.riverbendblog.blogspot.com).
Em um texto escrito por ela há alguns dias, por ocasião do terceiro aniversário da invasão por Estados Unidos e Grã-Bretanha do Iraque, a jovem narra o seu medo e raiva durante esses "três anos de ocupação e matanças" em Bagdá.
A jovem descreve em seu diário como a situação piora a cada dia em seu país e lança um apelo pela retirada das tropas americanas do Iraque.
"Estamos todos fartos", escreve a jovem, que lembra como muçulmanos xiitas e sunitas viviam antes em paz, e agora estas comunidades estão divididas por uma crescente violência sectária.
O diário online competirá com obras de autores renomados, como "Untold Stories", de Alan Bennet, "The cold war", de John Lewis Gaddis, e "1599: a year in the life of William Shakespeare', de James Shapiro.
O prêmio será anunciado no próximo dia 14 de junho.
domingo, março 26, 2006
VOTAR OU NÃO VOTAR?
Fica difícil refutar as acusações existentes contra o governo do PT. Ficou mais do que claro de que os discursos da Esquerda caíram por terra com tanta corrupção.
Mas fica pior ainda saber que o principal candidato de oposição à Lula nas próximas eleições presidenciais já tenha, antes mesmo da campanha iniciar, uma séria contra si. Matéria da edição de hoje da Folha de S.Paulo mostra como o banco Nossa Caixa, mantido pelo governo paulista, dirigido por Geraldo Alckmin, ajudou financeiramente aliados políticos do candidato tucano à presidência.
Para quem não leu a reportagem, eis a íntegra do texto. Fica a dúvida: votar ou não votar?
26/03/2006 - 09h16
Banco estatal beneficiou aliados de Alckmin
FREDERICO VASCONCELOS
da Folha de S.Paulo
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) direcionou recursos da Nossa Caixa para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e televisão mantidos ou indicados por deputados da base aliada na Assembléia Legislativa.
Documentos obtidos pela Folha confirmam que o Palácio dos Bandeirantes interferiu para beneficiar com anúncios e patrocínios os deputados estaduais Wagner Salustiano (PSDB), Geraldo "Bispo Gê" Tenuta (PTB), Afanázio Jazadji (PFL), Vaz de Lima (PSDB) e Edson Ferrarini (PTB).
A cúpula palaciana pressionou o banco oficial para patrocinar eventos da Rede Vida e da Rede Aleluia de Rádio. Autorizou a veiculação de anúncios mensais na revista "Primeira Leitura", publicação criada por Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso. Ele é cotado para assessorar Alckmin na área econômica. Recentemente, a Quest Investimentos, empresa de Mendonça de Barros, foi escolhida para gerir um novo fundo da Nossa Caixa.
O banho de ética anunciado pelo candidato tucano à Presidência da República torna-se uma ducha de água fria com o resultado de uma auditoria na área de publicidade da Nossa Caixa, que revela o descontrole nas contas, e com a investigação, pelo Ministério Público do Estado, a partir de denúncia anônima, sobre o uso político-partidário do banco oficial.
Entre setembro de 2003 e julho de 2005, as agências de propaganda Full Jazz Comunicação e Propaganda Ltda. e Colucci Propaganda Ltda. continuaram prestando serviços sem amparo legal, pois o banco não renovara os contratos, conforme a Folha revelou em reportagem de dezembro último. O caso está sendo apurado pelo promotor de Justiça da Cidadania Sérgio Turra Sobrane.
Ao analisar 278 pagamentos às duas agências no período em que operaram sem contrato --no total de R$ 25 milhões--, a auditoria interna apontou irregularidades em 255 operações (91,73%).
Não foram localizados documentos autorizando pagamentos que somavam R$ 5,1 milhões. Em 35% dos casos, não havia comprovantes da realização dos serviços. Em 62,23%, os pagamentos não respeitaram o prazo mínimo legal de 30 dias. O patrocínio de campanhas de marketing direto era autorizado verbalmente.
A responsabilidade por esses pagamentos é atribuída ao ex-gerente de marketing Jaime de Castro Júnior, 48, ex-auditor do banco, com 28 anos de casa. Ele admitiu ter liberado pagamentos em valores acima dos limites que podia autorizar e, a partir de 2002, sem ter procuração para tal. "Reafirmo que assumi a responsabilidade pela liberação dos pagamentos, dados sua urgência e os interesses da instituição", afirmou à comissão de sindicância.
Ele foi demitido por justa causa, em dezembro, pelo presidente do banco, Carlos Eduardo Monteiro, sob a acusação de "mau procedimento", "desídia" e "indisciplina". O ex-presidente do banco Valdery Frota de Albuquerque também foi responsabilizado.
Pressões
Por entender que a comissão de sindicância poupou outros envolvidos, inclusive o presidente do banco, o ex-gerente preparou um relatório de 42 páginas em que revela outras irregularidades e as pressões que recebeu do Palácio dos Bandeirantes. "Houve atendimentos a solicitações de patrocínio e mídia, de deputados estaduais da base aliada, nas ocasiões de votação de projetos importantes para o governo do Estado", afirma Castro Júnior nessa peça.
O ex-gerente explicitou: "Por ser um órgão do governo do Estado, a pressão de cunho político para liberação de anúncios, verbas para eventos e patrocínios sempre foi muito forte. Fosse através da Secretaria da Comunicação, diretamente por deputados, vereadores, secretarias de Estado, do gabinete do governador, para atendimentos de natureza política, para sustentação da base política do governo do Estado".
Há suspeitas de que o esquema envolve outras empresas do Estado. Consultadas, Sabesp, Prodesp, CDHU e Dersa não responderam questionário da Folha.
O direcionamento da publicidade pelo Palácio dos Bandeirantes veio à tona com a quebra de sigilo da correspondência (e-mails) de Castro Júnior, autorizada pela direção do banco nas investigações.
Essa troca de mensagens indica que as determinações para a veiculação de interesse dos tucanos partiram do assessor especial de Comunicação do governo do Estado, jornalista Roger Ferreira.
Ele atuou nas equipes de marketing das campanhas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso e José Serra. Foi chefe da Assessoria de Comunicação da Caixa Econômica Federal, entre 1999 e 2002, na gestão de Valdery Frota de Albuquerque, que o levou para assessorá-lo na Nossa Caixa.
Jornada dupla
Antes de trabalhar com Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, Ferreira foi assessor da presidência da Nossa Caixa, entre março e outubro de 2003. Recebia R$ 17 mil mensais, salário superior ao do presidente do banco. O jornalista foi contratado pela agência Full Jazz, empresa cujos serviços deveria controlar. A agência pagava a Ferreira, que fornecia nota fiscal da RF Produções e Editora Ltda., com sede em São Lourenço da Serra (SP).
A agência cobrava esses "serviços" do banco, com acréscimo de 10% a título de honorários. Trata-se de forma de driblar a legislação que veda a contratação sem licitação de serviços de publicidade e divulgação.
Segundo Castro Júnior, "a partir de sua contratação, o sr. Roger Ferreira passou a manter estreito relacionamento com as duas agências de propaganda, por ordem da presidência, coordenando as ações de marketing, notadamente aquelas pertinentes a campanhas e anúncios na mídia".
"Ele não poderia jamais ser contratado pela agência. Houve uma ilegalidade", diz o advogado Toshio Mukai, especialista em contratos e licitações públicas. Com a saída de Ferreira, Monteiro determinou a contratação da jornalista Shirley Emerich, para substituí-lo, no mesmo esquema da Full Jazz e o mesmo salário. Ela deixou a Nossa Caixa em julho de 2005, com o rompimento do contrato com a agência. Castro Júnior diz que não havia rubricas contábeis específicas para os pagamentos mensais dessas contratações.
Fica difícil refutar as acusações existentes contra o governo do PT. Ficou mais do que claro de que os discursos da Esquerda caíram por terra com tanta corrupção.
Mas fica pior ainda saber que o principal candidato de oposição à Lula nas próximas eleições presidenciais já tenha, antes mesmo da campanha iniciar, uma séria contra si. Matéria da edição de hoje da Folha de S.Paulo mostra como o banco Nossa Caixa, mantido pelo governo paulista, dirigido por Geraldo Alckmin, ajudou financeiramente aliados políticos do candidato tucano à presidência.
Para quem não leu a reportagem, eis a íntegra do texto. Fica a dúvida: votar ou não votar?
26/03/2006 - 09h16
Banco estatal beneficiou aliados de Alckmin
FREDERICO VASCONCELOS
da Folha de S.Paulo
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) direcionou recursos da Nossa Caixa para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e televisão mantidos ou indicados por deputados da base aliada na Assembléia Legislativa.
Documentos obtidos pela Folha confirmam que o Palácio dos Bandeirantes interferiu para beneficiar com anúncios e patrocínios os deputados estaduais Wagner Salustiano (PSDB), Geraldo "Bispo Gê" Tenuta (PTB), Afanázio Jazadji (PFL), Vaz de Lima (PSDB) e Edson Ferrarini (PTB).
A cúpula palaciana pressionou o banco oficial para patrocinar eventos da Rede Vida e da Rede Aleluia de Rádio. Autorizou a veiculação de anúncios mensais na revista "Primeira Leitura", publicação criada por Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso. Ele é cotado para assessorar Alckmin na área econômica. Recentemente, a Quest Investimentos, empresa de Mendonça de Barros, foi escolhida para gerir um novo fundo da Nossa Caixa.
O banho de ética anunciado pelo candidato tucano à Presidência da República torna-se uma ducha de água fria com o resultado de uma auditoria na área de publicidade da Nossa Caixa, que revela o descontrole nas contas, e com a investigação, pelo Ministério Público do Estado, a partir de denúncia anônima, sobre o uso político-partidário do banco oficial.
Entre setembro de 2003 e julho de 2005, as agências de propaganda Full Jazz Comunicação e Propaganda Ltda. e Colucci Propaganda Ltda. continuaram prestando serviços sem amparo legal, pois o banco não renovara os contratos, conforme a Folha revelou em reportagem de dezembro último. O caso está sendo apurado pelo promotor de Justiça da Cidadania Sérgio Turra Sobrane.
Ao analisar 278 pagamentos às duas agências no período em que operaram sem contrato --no total de R$ 25 milhões--, a auditoria interna apontou irregularidades em 255 operações (91,73%).
Não foram localizados documentos autorizando pagamentos que somavam R$ 5,1 milhões. Em 35% dos casos, não havia comprovantes da realização dos serviços. Em 62,23%, os pagamentos não respeitaram o prazo mínimo legal de 30 dias. O patrocínio de campanhas de marketing direto era autorizado verbalmente.
A responsabilidade por esses pagamentos é atribuída ao ex-gerente de marketing Jaime de Castro Júnior, 48, ex-auditor do banco, com 28 anos de casa. Ele admitiu ter liberado pagamentos em valores acima dos limites que podia autorizar e, a partir de 2002, sem ter procuração para tal. "Reafirmo que assumi a responsabilidade pela liberação dos pagamentos, dados sua urgência e os interesses da instituição", afirmou à comissão de sindicância.
Ele foi demitido por justa causa, em dezembro, pelo presidente do banco, Carlos Eduardo Monteiro, sob a acusação de "mau procedimento", "desídia" e "indisciplina". O ex-presidente do banco Valdery Frota de Albuquerque também foi responsabilizado.
Pressões
Por entender que a comissão de sindicância poupou outros envolvidos, inclusive o presidente do banco, o ex-gerente preparou um relatório de 42 páginas em que revela outras irregularidades e as pressões que recebeu do Palácio dos Bandeirantes. "Houve atendimentos a solicitações de patrocínio e mídia, de deputados estaduais da base aliada, nas ocasiões de votação de projetos importantes para o governo do Estado", afirma Castro Júnior nessa peça.
O ex-gerente explicitou: "Por ser um órgão do governo do Estado, a pressão de cunho político para liberação de anúncios, verbas para eventos e patrocínios sempre foi muito forte. Fosse através da Secretaria da Comunicação, diretamente por deputados, vereadores, secretarias de Estado, do gabinete do governador, para atendimentos de natureza política, para sustentação da base política do governo do Estado".
Há suspeitas de que o esquema envolve outras empresas do Estado. Consultadas, Sabesp, Prodesp, CDHU e Dersa não responderam questionário da Folha.
O direcionamento da publicidade pelo Palácio dos Bandeirantes veio à tona com a quebra de sigilo da correspondência (e-mails) de Castro Júnior, autorizada pela direção do banco nas investigações.
Essa troca de mensagens indica que as determinações para a veiculação de interesse dos tucanos partiram do assessor especial de Comunicação do governo do Estado, jornalista Roger Ferreira.
Ele atuou nas equipes de marketing das campanhas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso e José Serra. Foi chefe da Assessoria de Comunicação da Caixa Econômica Federal, entre 1999 e 2002, na gestão de Valdery Frota de Albuquerque, que o levou para assessorá-lo na Nossa Caixa.
Jornada dupla
Antes de trabalhar com Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, Ferreira foi assessor da presidência da Nossa Caixa, entre março e outubro de 2003. Recebia R$ 17 mil mensais, salário superior ao do presidente do banco. O jornalista foi contratado pela agência Full Jazz, empresa cujos serviços deveria controlar. A agência pagava a Ferreira, que fornecia nota fiscal da RF Produções e Editora Ltda., com sede em São Lourenço da Serra (SP).
A agência cobrava esses "serviços" do banco, com acréscimo de 10% a título de honorários. Trata-se de forma de driblar a legislação que veda a contratação sem licitação de serviços de publicidade e divulgação.
Segundo Castro Júnior, "a partir de sua contratação, o sr. Roger Ferreira passou a manter estreito relacionamento com as duas agências de propaganda, por ordem da presidência, coordenando as ações de marketing, notadamente aquelas pertinentes a campanhas e anúncios na mídia".
"Ele não poderia jamais ser contratado pela agência. Houve uma ilegalidade", diz o advogado Toshio Mukai, especialista em contratos e licitações públicas. Com a saída de Ferreira, Monteiro determinou a contratação da jornalista Shirley Emerich, para substituí-lo, no mesmo esquema da Full Jazz e o mesmo salário. Ela deixou a Nossa Caixa em julho de 2005, com o rompimento do contrato com a agência. Castro Júnior diz que não havia rubricas contábeis específicas para os pagamentos mensais dessas contratações.
segunda-feira, março 20, 2006
LIVROS E MAIS LIVROS
No sabadão de folga aproveitei para ir ali em São Paulo e conferir a Bienal Internacional do Livro. Afinal, foram duas semanas baixando matérias sobre o evento no caderno de cultura do jornal BOM DIA. Fiquei curioso.
Infelizmente, foi meio decepcionante. Muito mal organizado o transporte gratuito do Terminal Tietê até o local. E mais desorganizada ainda era a volta do Anhembi para o Tietê. Fila de quem esperava o transporte para retornar cruzando com a fila de quem tava chegando e com os táxis passando entre elas. É de agradecer aos céus que nenhum acidente tenha ocorrido.
Lá dentro, os livros bons e os lançamentos tinham os mesmos preços das livrarias. Sei lá, mas sempre ouvi falar que neste tipo de eventos os produtos são mais baratos. Até tinha alguns stands vendendo livros bem, bem baratos mesmo. Mas aí não tive sorte e não encontrei nada que me interessasse.
O plano de comprar "O Senhor dos Anéis" foi abortado. Era o mesmo preço das lojas. Prá não passar batido, descolei "Operação Cavalo de Tróia 7", com 10 pilas de desconto. Como sou fã desta que é uma das maiores cascatas que já li em todos os tempos, não hesitei. A coleção está completa.
[Ouvindo: Karma - Crawl - Álbum: Leave Now!!!]
No sabadão de folga aproveitei para ir ali em São Paulo e conferir a Bienal Internacional do Livro. Afinal, foram duas semanas baixando matérias sobre o evento no caderno de cultura do jornal BOM DIA. Fiquei curioso.
Infelizmente, foi meio decepcionante. Muito mal organizado o transporte gratuito do Terminal Tietê até o local. E mais desorganizada ainda era a volta do Anhembi para o Tietê. Fila de quem esperava o transporte para retornar cruzando com a fila de quem tava chegando e com os táxis passando entre elas. É de agradecer aos céus que nenhum acidente tenha ocorrido.
Lá dentro, os livros bons e os lançamentos tinham os mesmos preços das livrarias. Sei lá, mas sempre ouvi falar que neste tipo de eventos os produtos são mais baratos. Até tinha alguns stands vendendo livros bem, bem baratos mesmo. Mas aí não tive sorte e não encontrei nada que me interessasse.
O plano de comprar "O Senhor dos Anéis" foi abortado. Era o mesmo preço das lojas. Prá não passar batido, descolei "Operação Cavalo de Tróia 7", com 10 pilas de desconto. Como sou fã desta que é uma das maiores cascatas que já li em todos os tempos, não hesitei. A coleção está completa.
[Ouvindo: Karma - Crawl - Álbum: Leave Now!!!]
quarta-feira, março 15, 2006
VALE QUANTO PESA
Fazia tempo que eu não postava uma da série "words are very unnecessary"
Empresas
Hotel alemão cobra diária pelo peso do hóspede
Quarta, 15 de Março de 2006, 8h52
Fonte: INVERTIA
Um hotel da cidade de Norden, no norte da Alemanha, decidiu cobrar as diárias de acordo com o peso de seus hóspedes. Para cada quilo do visitante, o hotel três estrelas Ostfriesland cobra cerca de R$ 1,30.
A explicação para a tarifa, segundo o proprietário Jürgen Heckroth, é que um hóspede magro vive mais, e pode assim vir ao hotel mais vezes. "É por isso que nós os recompensamos", disse.
[Ouvindo: The Gathering - Red Is A Slow Color - Álbum: Sleepy Buildings - A Semi Acoustic Evening]
Fazia tempo que eu não postava uma da série "words are very unnecessary"
Empresas
Hotel alemão cobra diária pelo peso do hóspede
Quarta, 15 de Março de 2006, 8h52
Fonte: INVERTIA
Um hotel da cidade de Norden, no norte da Alemanha, decidiu cobrar as diárias de acordo com o peso de seus hóspedes. Para cada quilo do visitante, o hotel três estrelas Ostfriesland cobra cerca de R$ 1,30.
A explicação para a tarifa, segundo o proprietário Jürgen Heckroth, é que um hóspede magro vive mais, e pode assim vir ao hotel mais vezes. "É por isso que nós os recompensamos", disse.
[Ouvindo: The Gathering - Red Is A Slow Color - Álbum: Sleepy Buildings - A Semi Acoustic Evening]
terça-feira, março 14, 2006
UMA TARDE COM ANNEKE
Tarde de 5 de março de 2006. São Paulo.
Após a coletiva com o grupo holandês The Gathering, deixei de lado o profissionalismo e me rendi à tietagem junto à vocalista da banda, Anneke Van Giersbergen.
A simpática, maravilhosa e doce holandesinha não só autografou a capa do DVD "In Motion", como ainda me deixou lascar um beijo naquela bochecha espetacularmente macia e ainda posou para a foto abaixo. Muitos brothers of metal, todos fãs da bella, morrem de inveja. :)
Como se não fosse suficiente, ela ainda fala com a mesma voz de anjo que canta no The Gathering, cujo show na noite anterior entrou para a história, já que esta foi a primeira vez que eles tocaram no Brasil.
Prá ter a foto, contei com a ajuda do brother Ari, colega dos bons e maus tempos da Century Media.
No show, o setlist foi algo de fabuloso:
Liberty Bell
Even The Spirits Are Afraid
In Dreams
In Motion 2
Analog Park
Saturnine
Probably Built In The Fifties
Broken Glass
In Motion 1
Eléanor
A Noise Severe
Souvenirs
Travel
On Most Surfaces
Strange Machines
Black Light District
Merecíamos uma segunda apresentação, com certeza.
[Ouvindo: The Gathering - On Most Surfaces - Álbum: Nighttime Birds]
Tarde de 5 de março de 2006. São Paulo.
Após a coletiva com o grupo holandês The Gathering, deixei de lado o profissionalismo e me rendi à tietagem junto à vocalista da banda, Anneke Van Giersbergen.
A simpática, maravilhosa e doce holandesinha não só autografou a capa do DVD "In Motion", como ainda me deixou lascar um beijo naquela bochecha espetacularmente macia e ainda posou para a foto abaixo. Muitos brothers of metal, todos fãs da bella, morrem de inveja. :)
Como se não fosse suficiente, ela ainda fala com a mesma voz de anjo que canta no The Gathering, cujo show na noite anterior entrou para a história, já que esta foi a primeira vez que eles tocaram no Brasil.
Prá ter a foto, contei com a ajuda do brother Ari, colega dos bons e maus tempos da Century Media.
No show, o setlist foi algo de fabuloso:
Liberty Bell
Even The Spirits Are Afraid
In Dreams
In Motion 2
Analog Park
Saturnine
Probably Built In The Fifties
Broken Glass
In Motion 1
Eléanor
A Noise Severe
Souvenirs
Travel
On Most Surfaces
Strange Machines
Black Light District
Merecíamos uma segunda apresentação, com certeza.
[Ouvindo: The Gathering - On Most Surfaces - Álbum: Nighttime Birds]
domingo, março 12, 2006
SEM PROMOÇÃO
E a Gol tá novamente com aquela promoção de passagens aéreas por R$ 50.
Excelente, não? Sim, desde que você não esteja interessado em ir para Florianópolis. Não há, de nenhuma das cidades que a empresa atende no Brasil, vagas nesta promoção para a capital de todos os catarinenses. Ou seja, prá ir ver a mamma no feriadão da Páscoa, vou ter que morrer com, pelo menos, R$ 190 numa péssima viagem de ônibus.
Quase 12 horas na BR-101 e gastando R$ 90 a mais do que se fosse de avião, que faz o percurso em 45 minutos.
E a Gol tá novamente com aquela promoção de passagens aéreas por R$ 50.
Excelente, não? Sim, desde que você não esteja interessado em ir para Florianópolis. Não há, de nenhuma das cidades que a empresa atende no Brasil, vagas nesta promoção para a capital de todos os catarinenses. Ou seja, prá ir ver a mamma no feriadão da Páscoa, vou ter que morrer com, pelo menos, R$ 190 numa péssima viagem de ônibus.
Quase 12 horas na BR-101 e gastando R$ 90 a mais do que se fosse de avião, que faz o percurso em 45 minutos.
quinta-feira, março 09, 2006
TÃO LONGE, TÃO PERTO
Começou hoje a 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Muitos lançamentos, sessões de autógrafos, debates com autores famosos, outros importantes e outros nem tanto.
Aqui no "ladinho" de Jundiaí, mas quem diz que poderei ir? Tão longe, tão perto...
O lugar será um verdadeiro playground para quem gosta de ler.
Hoje, prá descontar, comprei o tão afamado "Código Da Vinci", por 39 mangos. Vamos ver se é tudo o que falam. Espero estar errado, mas sempre detesto obras superestimadas pela mídia e pelo público.
Começou hoje a 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Muitos lançamentos, sessões de autógrafos, debates com autores famosos, outros importantes e outros nem tanto.
Aqui no "ladinho" de Jundiaí, mas quem diz que poderei ir? Tão longe, tão perto...
O lugar será um verdadeiro playground para quem gosta de ler.
Hoje, prá descontar, comprei o tão afamado "Código Da Vinci", por 39 mangos. Vamos ver se é tudo o que falam. Espero estar errado, mas sempre detesto obras superestimadas pela mídia e pelo público.
quarta-feira, março 08, 2006
RESSACA! RESSACA!
Quarta-feira, 10h30min. Ressaca da brava. E hoje o dia tem três turnos por causa do calcio maledeto.
Haja garrafinha d´água! Esta mudança para Jundiaí está sendo uma epopéia etílica, vida de jornalista mesmo... Tomara que a mamma não visite este blog!
Ao menos, Anneke Van Giersbergen continua cantando. Ah, falando nisso, se uma determinada foto me for entregue, em breve rola um post sobre o histórico show de sexta passada na capital de todos os paulistas.
[Ouvindo: The Gathering - Saturnine - Álbum: if_then-else]
Quarta-feira, 10h30min. Ressaca da brava. E hoje o dia tem três turnos por causa do calcio maledeto.
Haja garrafinha d´água! Esta mudança para Jundiaí está sendo uma epopéia etílica, vida de jornalista mesmo... Tomara que a mamma não visite este blog!
Ao menos, Anneke Van Giersbergen continua cantando. Ah, falando nisso, se uma determinada foto me for entregue, em breve rola um post sobre o histórico show de sexta passada na capital de todos os paulistas.
[Ouvindo: The Gathering - Saturnine - Álbum: if_then-else]
