quarta-feira, fevereiro 23, 2005
VIAJANDO
Viajo quinta-feira à noite para São Paulo. Fico lá até a próxima segunda-feira. Então, nestes dias, muito provavelmente, não haverá qualquer tipo de atualização neste blog.
Na sexta, depois de 22 anos de espera, vou ver o Anthrax ao vivo. Banda nova-iorquina de thrash metal, é uma das minhas preferidas. Vai faltar pescoço!
Aproveito para rever meus amigos de Sampa.
Viajo quinta-feira à noite para São Paulo. Fico lá até a próxima segunda-feira. Então, nestes dias, muito provavelmente, não haverá qualquer tipo de atualização neste blog.
Na sexta, depois de 22 anos de espera, vou ver o Anthrax ao vivo. Banda nova-iorquina de thrash metal, é uma das minhas preferidas. Vai faltar pescoço!
Aproveito para rever meus amigos de Sampa.
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
PELADO, MAS NÃO COM A MÃO NO BOLSO
Notícia da Associated Press divulgada hoje via Agência Estado é daquelas impagáveis.
Homem nu é acusado de roubar carro de polícia
Filadélfia, EUA - A polícia perseguiu um homem nu pelas ruas de Filadélfia depois que ele ter se despido do roupão que usava, mordido um policial e roubado uma viatura na tentativa de escapar. O homem foi capturado depois de bater com o carro em diversos automóveis estacionados, abandonar o veículo e tentar fugir correndo descalço.
O episódio teve início por volta das 1h30 da madrugada, quando a polícia foi chamada para investigar gritos ouvidos na rua. Policiais na cena disseram ter visto um homem correndo em roupão de banho pela neve. A perseguição teve início. O homem então deixou cair o roupão, mordeu uma policial no braço, pulou dentro do carro-patrulha e pisou no acelerador. Ele dirigiu apenas por alguns quarteirões antes de colidir e parar. O nome do suspeito não foi divulgado. Ele será acusado de agressão e roubo de carro.
AP
Além de aparentar não estar em pleno domínio de suas faculdades mentais, o citado cidadão é:
- corajoso por encarar frio e neve peladão
- barbeiro por ter "atropelado" vários carros ESTACIONADOS
Essa deveria entrar na Retrospectiva 2005.
sexta-feira, fevereiro 18, 2005
MAIS DVD
Apenas para não deixar passar em branco. Vi "Todo Mundo Quase Morto". O título em português, como quase sempre, ficou horrível. A idéia, é claro, era fazer um trocadilho com "Todo Mundo em Pânico", cujo título original, "Scary Movie", realmente ficaria fraco se traduzido literalmente. Mas o caso da sátira ao "Madrugada dos Mortos" é pior. Este último, no original, chama-se "Dawn Of The Dead". Sua sátira, para minha surpresa, é filme inglês, cujo nome é "Shaun Of The Dead", num trocadilho muito legal com o nome do personagem principal, o hilário Shaun.
Jamais imaginei que iria assistir um filme de humor britânico sobre... mortos-vivos. A frase na caixa do DVD é do mesmo nível: "Uma comédia romântica. Com Zumbis".
Agora pouco terminei de ver "Pânico na Floresta" ("Wrong Turn"). Como disse ontem, realmente é terrorzinho barato, tipo serial killer caça adolescentes na mata. Na verdade, serial killerS. Mas até que o filme é legal. Alguns sustos interessantes e os clichês básicos do estilo: quem faz sexo, morre; desconhecidos que se unem para escapar da morte; união faz a força; a mocinha que vê algo assustador e começa a andar de costas para fugir do local e o assassino está logo atrás esperando, etc. Destaque para a belíssima Eliza Dushku, que surpreende com uma personagem diferente da tradicional "mocinha indefesa esperando entre gritos histéricos o socorro do galã".
Dushku: Clichês sim, mas com qualidade
Apenas para não deixar passar em branco. Vi "Todo Mundo Quase Morto". O título em português, como quase sempre, ficou horrível. A idéia, é claro, era fazer um trocadilho com "Todo Mundo em Pânico", cujo título original, "Scary Movie", realmente ficaria fraco se traduzido literalmente. Mas o caso da sátira ao "Madrugada dos Mortos" é pior. Este último, no original, chama-se "Dawn Of The Dead". Sua sátira, para minha surpresa, é filme inglês, cujo nome é "Shaun Of The Dead", num trocadilho muito legal com o nome do personagem principal, o hilário Shaun.
Jamais imaginei que iria assistir um filme de humor britânico sobre... mortos-vivos. A frase na caixa do DVD é do mesmo nível: "Uma comédia romântica. Com Zumbis".
Agora pouco terminei de ver "Pânico na Floresta" ("Wrong Turn"). Como disse ontem, realmente é terrorzinho barato, tipo serial killer caça adolescentes na mata. Na verdade, serial killerS. Mas até que o filme é legal. Alguns sustos interessantes e os clichês básicos do estilo: quem faz sexo, morre; desconhecidos que se unem para escapar da morte; união faz a força; a mocinha que vê algo assustador e começa a andar de costas para fugir do local e o assassino está logo atrás esperando, etc. Destaque para a belíssima Eliza Dushku, que surpreende com uma personagem diferente da tradicional "mocinha indefesa esperando entre gritos histéricos o socorro do galã".
Dushku: Clichês sim, mas com qualidade
[Ouvindo: Poisonblack - Exciter - Álbum: Escapexstacy]
MPB FOR WINDOWS
Dauro Veras mandou esta pelo e-mail hoje:
autor desconhecido...
-------
Se Tom Jobim usasse o Windows ...
É pau
É vírus
É o fim do programa
É um erro fatal
O começo do drama.
É o turbo Pascal
Diz que falta um login
Não me mostra onde é
E já trava no fim.
É dois, é três, é um 486
É comando ilegal
Essa merda bloqueia
É um erro e trava
É um disco mordido
HD estragado
Ai meu Deus tô fudido
São as barras de espaço
Exibindo um borrão
É a promessa de vídeo
Escondendo um trojan
É o computador
Me fazendo de otário
Não compila o programa
Salva só o comentário.
É ping, é pong
O meu micro me chuta
O scan não retira
O vírus filho da puta
O Windows não entra
E nem volta pro DOS
Não funciona o reset
Me detona a voz
É abort, é retray
Disco mal formatado
PCTools não resolve
Norton trava o teclado
É impressora sem tinta
Engolindo o papel
Meu trabalho de dias
Foi cuspido pro céu.
Dauro Veras mandou esta pelo e-mail hoje:
autor desconhecido...
-------
Se Tom Jobim usasse o Windows ...
É pau
É vírus
É o fim do programa
É um erro fatal
O começo do drama.
É o turbo Pascal
Diz que falta um login
Não me mostra onde é
E já trava no fim.
É dois, é três, é um 486
É comando ilegal
Essa merda bloqueia
É um erro e trava
É um disco mordido
HD estragado
Ai meu Deus tô fudido
São as barras de espaço
Exibindo um borrão
É a promessa de vídeo
Escondendo um trojan
É o computador
Me fazendo de otário
Não compila o programa
Salva só o comentário.
É ping, é pong
O meu micro me chuta
O scan não retira
O vírus filho da puta
O Windows não entra
E nem volta pro DOS
Não funciona o reset
Me detona a voz
É abort, é retray
Disco mal formatado
PCTools não resolve
Norton trava o teclado
É impressora sem tinta
Engolindo o papel
Meu trabalho de dias
Foi cuspido pro céu.
OUÇA ENQUANTO É TEMPO
É preciso ouvir enquanto é tempo.
Estou falando do Beatallica, um grupo sabe-se lá de onde que resolveu tirar onda recriando as músicas dos Beatles como se fossem tocadas pelo Metallica. Ou vice-versa. Além de ser uma iniciativa muito bem humorada, o material ficou excelente. E o vocalista tem uma voz que chega a ser impressionante de tão igual à de James Hetfield, vocalista do Metallica.
O grupo surgiu em 2001, quando lançou via Internet o álbum "A Garage Dayz Nite", num trocadilho com "Is a Hard Day Night" (é isso?) do quarteto de Liverpool e "Garage Dayz Re-Revisited", um lendário EP gravado pelo quarteto de San Francisco. Depois disso, neste ano, saiu "Beatallica", alusão ao chamado "Black Album", dos americanos que um dia já foram ícones do Thrash Metal. Hoje são só mais um grupo interessado em ganhar dinheiro.
A brincadeira ganhou o mundo e agradou muita gente, incluindo muitos fãs de metal que, por natureza, são radicais e odeiam este tipo de situação. O produto ficou tão bom que até os caras do Metallica aprovaram-no. E olha que eles arrumaram maior treta e conseguiram acabar com o Napster por causa da divulgação de músicas via MP3. Tudo ia bem até que a Sony/ATV Music Publishing, empresa que ostenta os direitos de boa parte do catálogo dos Beatles resolveu processar o Beatallica se os caras não tirarem tudo do ar. Como se isso fosse impedir de que as músicas continuem sendo divulgadas pelos internautas. Só com esta polêmica já vai aumentar ainda mais o interesse sobre o Beatallica.
E a banda nem tá ganhando dinheiro com isso. Ou, ao menos, não diretamente. Teoricamente, ninguém sabe quem são os músicos, onde vivem, etc e tal.
O que importa é que o som é legal e muito engraçado. As letras, principalmente. Só para ter uma idéia da salada entre as duas fontes inspiradoras chega, eis os nomes de algumas músicas:
- Sgt. Hetfield´s Motorbreath Pub Band (trocadilho com o álbum clássico dos Beatles, o nome do vocalista do Metallica e Motorbreath, um dos melhores sons já feitos pelos americanos
- The Thing That Should Not Let It Be (Let It Be + The Thing That Should Not Be)
- Blackened The U.S.S.R. (Blackened + Back In The U.S.S.R.)
- Hey Dude (Hey Jude + One)
- We Can Hit The Lightz (We Can Work It Out + Hit The Lights)
É preciso ouvir enquanto é tempo.
Estou falando do Beatallica, um grupo sabe-se lá de onde que resolveu tirar onda recriando as músicas dos Beatles como se fossem tocadas pelo Metallica. Ou vice-versa. Além de ser uma iniciativa muito bem humorada, o material ficou excelente. E o vocalista tem uma voz que chega a ser impressionante de tão igual à de James Hetfield, vocalista do Metallica.
O grupo surgiu em 2001, quando lançou via Internet o álbum "A Garage Dayz Nite", num trocadilho com "Is a Hard Day Night" (é isso?) do quarteto de Liverpool e "Garage Dayz Re-Revisited", um lendário EP gravado pelo quarteto de San Francisco. Depois disso, neste ano, saiu "Beatallica", alusão ao chamado "Black Album", dos americanos que um dia já foram ícones do Thrash Metal. Hoje são só mais um grupo interessado em ganhar dinheiro.
A brincadeira ganhou o mundo e agradou muita gente, incluindo muitos fãs de metal que, por natureza, são radicais e odeiam este tipo de situação. O produto ficou tão bom que até os caras do Metallica aprovaram-no. E olha que eles arrumaram maior treta e conseguiram acabar com o Napster por causa da divulgação de músicas via MP3. Tudo ia bem até que a Sony/ATV Music Publishing, empresa que ostenta os direitos de boa parte do catálogo dos Beatles resolveu processar o Beatallica se os caras não tirarem tudo do ar. Como se isso fosse impedir de que as músicas continuem sendo divulgadas pelos internautas. Só com esta polêmica já vai aumentar ainda mais o interesse sobre o Beatallica.
E a banda nem tá ganhando dinheiro com isso. Ou, ao menos, não diretamente. Teoricamente, ninguém sabe quem são os músicos, onde vivem, etc e tal.
O que importa é que o som é legal e muito engraçado. As letras, principalmente. Só para ter uma idéia da salada entre as duas fontes inspiradoras chega, eis os nomes de algumas músicas:
- Sgt. Hetfield´s Motorbreath Pub Band (trocadilho com o álbum clássico dos Beatles, o nome do vocalista do Metallica e Motorbreath, um dos melhores sons já feitos pelos americanos
- The Thing That Should Not Let It Be (Let It Be + The Thing That Should Not Be)
- Blackened The U.S.S.R. (Blackened + Back In The U.S.S.R.)
- Hey Dude (Hey Jude + One)
- We Can Hit The Lightz (We Can Work It Out + Hit The Lights)
[Ouvindo: Beatallica - Lepper Madonna - Álbum: Beatallica]
IRRESPONSABILIDADE
Fui surpreendido hoje com uma triste notícia sobre uma das pessoas mais gente boa que conheci durante os dois anos em que trabalhei na Century Media Records. O texto abaixo, da Brasil Music Press, relata o acidente que vitimou Wanderley Perna, guitarrista e líder de um dos mais tradicionais grupos de metal do país, o Genocídio. Espero que os responsáveis pelo problema e, infelizmente, pelo possível fim da carreira do músico, amenizem a situação.
Perna tocou em Florianópolis com o Genocídio em 1994, no extinto Barão de Munchausen (se bem que, à época, talvez o lugar ainda não tivesse este nome). Antes da apresentação, conversou com a galera, sempre com muita humildade. Atendeu à todos como se fossem velhos amigos. No ano seguinte, pouco antes do também extinto Phillips Monsters of Rock, no estádio do Pacaembú, eu e mais alguns camaradas daqui de Florianópolis encontramos com ele no gramado, instantes antes dos shows. Perna não só nos reconheceu como fez questão de vir até nós, passando pelo meio da multidão e abrindo mão de um lugar mais privilegiado para assistir ao festival somente para nos cumprimentar.
Eis o texto:
O lendário Warderley "Perna", folclórico guitarrista e líder do grupo de Death Metal Genocídio, um dos maiores nomes da história do Metal brasileiro da década de 90, sofreu no último dia 31 de janeiro, um acidente na escada rolante da Galeria do Rock, que acabou por decepar parte do polegar da mão direita.
Na mesma ocasião, outras duas pessoas que estavam alguns degraus acima do guitarrista, chegaram a ter a unha de uma das mãos arrancadas, em virtude a defeito no corrimão da escada: "Eu não estava indo pra lá a passeio. Trabalho com arte gráfica e a maioria de meus clientes são da Galeria, e por isso sou obrigado a ir praticamente todos os dias na Galeria e usar aquelas escadas. Da mesma forma que isso aconteceu comigo, poderia ter sido com qualquer pessoa, inclusive arrancar a mão de uma criança, como minha filha, por exemplo.", indigna-se Perna.
O péssimo estado de manutenção das escadas da Galeria do Rock já é famoso e é muito comum nos depararmos com uma ou mais escadas estarem quebradas ou se ouvir falar de vários outros relatos sobre a falta de segurança ou descaso por parte do condomínio que "cuida" da Galeria do Rock.
O guitarrista, que no momento estava preparando um DVD com a história do Genocídio, que seria gravado ao vivo com todos que já passaram pela banda, agora lamenta que seu projeto seja comprometido, pois além de não poder trabalhar por vários meses, talvez não possa voltar a tocar guitarra tamanha a gravidade de seu ferimento: "O que eu acho mais revoltante, é que quando alguém apóia um pé na grade de proteção das extremidades da Galeria, na mesma hora algum segurança vem chamar a atenção, mas no dia que me machuquei na escada, fiquei pelo menos 5 min me esvaindo em sangue e pedindo ajuda, e nenhum segurança veio me atender. Por conta disso, talvez eu nunca mais possa voltar a tocar guitarra e eu não possa levar mais adiante o projeto do DVD do Genocídio. Sem falar que, como eu trabalho com arte, nem sei como vou pagar minhas contas e dar o que de comer a minha filha nesse tempo que ficarei parado.", revolta-se o guitarrista Perna, que já estava em negociação com uma gravadora para o lançamento do DVD ao vivo do Genocídio e agora endivida-se em meio a médicos especializados e remédios caros para atenuar a dor causada pela perda do polegar direito.
Embora tal perda seja irreparável, esperamos que nosso amigo Wanderley Perna, que tanto fez e continua fazendo pelo cenário do Metal no Brasil, se recupere o mais rápido possível, seja devidamente indenizado e que a Galeria do Rock resolva de uma vez por todas as condições precárias de suas escadas-rolantes e os problemas de segurança do prédio, para que novos episódios como esse não voltem a acontecer e manchar a história desse verdadeiro patrimônio do rock do Brasil.
[Ouvindo: Beetallica - The Thing That Shoud Not Let It Be - Álbum: A Garage Dayz Nite]
quinta-feira, fevereiro 17, 2005
NO DVD
Recebi há duas semanas meu cartão do Clube de Vantagens da VIVO.
Como sempre, nem dei bola e só prestei atenção nas instruções ontem. Descobri que o cartãozinho dá algumas vantagens sim. Nada de muito extraordinário. Mas é bom. É muito melhor para quem vive nas grandes capitais, pois há muitas opções de estabelecimentos comerciais, dos mais variados tipos, nos quais o cartão pode ser usado.
Aqui em Santa Catarina a listagem é ínfima. O que mais me atraiu foi uma vídeo locadora, a Astro, que fica na rua Hercílio Luz, portanto, no caminho de volta do trabalho até o Centro. A tal vantagem tem efeito entre as segundas e quintas, quando poderei locar três DVDs e levar mais um "di grátis". Hoje passei lá e me associei à locadora. Já estava para fazer isso há tempos e também tava só me enrolando.
O acervo da Astro é ainda meio tímido. Os lançamentos de sempre e pouca coisa além disso. Tanto que, na primeira procura, achei quatro filmes que eu queria ver. Somente quatro. O restante ou eu já havia assistido ou não é nada que me agrade. Bom, quem sabe há mais opções, que não estavam disponíveis. Mas este nariz de cera todo foi para comentar os filmes que trouxe para o conforto do lar.
Vamos por partes, como diria Jack, the Ripper:
- "Kill Bill - Volume 1":
Sou fã de Quentin Tarantino e da Uma Thurman.
O argumento de "Kill Bill" é muito bom. As cenas de combate, e sua maioria, são ótimas. O roteiro é, como não poderia deixar de ser, excelente, afinal é Tarantino. Mas acabei me decepcionando um pouco. Não é que o filme seja ruim, pelo contrário. Só não é esse bicho todo que me venderam. Muita gente vai me detestar, mas achei, por exemplo, a sequência do combate entre as personagens da Uma e da Lucy Liu bem sonolento. Agora, a trilha sonora e a sequência de animação são excelentes.
Uma: bom filme
Foi a mesma sensação que tive quando assisti "Matrix". Um bom filme, nada mais, apesar de todas as inovações e citações. Claro, Tarantino nunca escondeu que "Kill Bill" é sua homenagem aos filmes de kung-fu made in Hong Kong, enquanto "Matrix" foi anunciado como a "salvação da lavoura" do cinema sci-fi, que era super original, coisa e táli, táli coisa. Original? caramba, era uma trilogia. Exatamente como Star Wars, criada ainda no fim da década de 70.
- "Madrugada dos Mortos" (Dawn Of The Dead, dirigido por Zack Snyder, em 2004):
Sou fã de filmes de mortos-vivos. Nem me perguntem o motivo. Mas curto mesmo. Tanto que tenho uma cópia do "Day Of The Dead", do mestre George Romero.
Não sei como, mas consegui perder a chance de ver "Madrugada dos Mortos" no cinema, quando ainda morava em São Paulo. A raiva foi tanta na época que nem me informei sobre o filme. Só hoje descobri que é um remake de "Zombie: Dawn Of The Dead", outro clássico que Romero criou e dirigiu em 1978. O cara entrou para a história do cinema de horror com os dois longas citados e o super clássico "Night Of The Living Dead".
Original: outro capítulo da trilogia cujos episódios não têm qualquer ligação
Esta versão ficou muito boa. É um dos raros exemplos de remakes que conseguem ser quase tão bons quanto suas versões originais. No elenco, o único mais conhecido é Ving Rhames, que atuou em "Pulp Fiction", na série para o cinema de "Missão Impossível" e "Striptease", entre vários outros. Mas, também, num filme de zumbis não há necessidade de que o elenco inclua grandes atores. As melhores interpretações são sempre as dos figurantes que interpretam os mortos-vivos. : )
Remake: Uma das raras vezes em que a nova versão não é inferior à original
- "Todo Mundo Quase Morto":
Este foi sugestão do Giancarlo. É uma sátira ao filme acima citado. Ainda não vi, mas certamente é na linha da série "Scary Movie", que satiriza os filmes recentes de terror, como "O Chamado", "Pânico" e "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado". Sátira é outra coisa que curto muito. Pura diversão, pipoca, guaraná e gargalhada.
- "Filhos de Duna":
A única referência cinematrográfica é que a Susan Sarandon atua. Trouxe este porquê é a continuação de "Duna", baseado no livro de mesmo nome, escrito pelo Frank Herbert.
"Duna" é clássico de ficção científica, mais do que recomendado. Tenho em DVD as duas versões, a primeira dirigida pelo mestre David Lynch e uma mais recente, criada em formato de mini-série para a TV. Ambas recomendáveis.
- "Pânico na Floresta":
Ah, este foi por pura falta de opção. Nem li a sinopse, mas é terrorzinho barato, tipo serial killer caça adolescentes na mata.
Deve ser maior "cine trash", mas foi o que pude arrumar. Como veio de brinde na promoção da VIVO, tá valendo.
[Ouvindo:Alice In Chains - Head Creeps - Álbum: Alice In Chains]
segunda-feira, fevereiro 14, 2005
A ESTATÍSTICA VIROU CONTRA O FEITICEIRO
Futebol e estatística são duas das coisas mais surpreendentes já criadas.
O exemplo máximo aconteceu ontem, no estádio Aderbal Ramos da Silva, a popular Ressacada, na capital de todos os catarinenses.
Na peleja entre Avaí e Figueirense, confronto válido pelo returno do Catarinão 2004, havia um tabu que perdurava cinco anos. O Campeão do Século XX, o glorioso Avaí Futebol Clube, não derrotava seu arqui-rival, o momentaneamente Campeão do Século XXI, o Figueirense Futebol Clube, há cinco longos anos.
Mas, como esse Avaí faz coisa... aos 45 minutos da etapa complementar da partida, um cruzamento cinematográfico vindo da direita pegou a zaga (?) do alvinegro sem pai nem mãe, de calças curtas, dormindo no ponto, relembrando os terríveis anos 80, quando era vítima constante de um tal de Joinville. A bola só não passou por Fábio Oliveira, que só subiu - livre de marcação - e cumprimentou Édson Bastos e a torcida, com um golaço. A cabeçada certeira calou o lado da arquibancada que insistia em cantar "parabéns para você", em uma apressada comemoração.
Ah, a estatística. Pois bem, agora é o Figueirense que está com o tabu nas mãos. São DOIS ANOS sem superar o Avaí.
[Ouvindo:Mercyful Fate - Nightmare Be Thy Name - Álbum: Time]
VENTO SUL
Alguém aí desliga esta @#!>" &${/# de vento sul, faz favor!!!
[Ouvindo: Mercyful Fate - Come To The Sabbath - Álbum: Don´t Break The Oath]
PONDO A MÃO EM CUMBUCA
O presidente Lula vem se esforçando em transformar o Brasil numa liderança do Terceiro Mundo. Bonito isso. Querer elevar "nossa" voz entre as grandes potências econômicas não deixa de ter vantagens. Prefiro acreditar que sejam para o povo brasileiro. Mas, até que ponto é interesse nosso se aliar com um ditador como Hugo Chávez? Vou parafrasear o amigo Mutley que, dia destes, largou uma pérola do tipo "inimido do meu inimigo é amigo meu", numa alusão às pendências entre o governo venezuelano e o insuportável George W. Bush.
Matéria de hoje da Folha de S.Paulo, apurada e redigida pela colega Julia Duailibi, traz alguns dados que merecem ser questionados. De acordo com o texto da enviada especial para cobrir a visita que Lula fez ao país sul-americano, dá conta que entre vários acertos bilaterais entre as duas nações, há um "amplo acordo na área de defesa que contempla venda inicial de quase US$ 500 milhões (R$ 1,310 bilhão) em aeronaves e a transferência de tecnologia para criação de uma indústria aeronáutica venezuelana".
Segue o texto: "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o colega venezuelano Hugo Chávez firmam hoje um acordo entre os dois países no setor aeronáutico e aeroespacial. O acordo comercial deve resultar na aquisição pela Venezuela de 12 caças de treinamento de combate, os AMX-T, e 24 Super Tucano, ambos produzidos pela Embraer. Como contrapartida, a Venezuela quer dos brasileiros uma transferência de tecnologia que permita a montagem de aviões no país e, principalmente, viabilize a criação de uma indústria aeronáutica, que seria inicialmente voltada à construção de aviões agrícolas.
A compra de equipamentos militares para a Força Aérea Venezuelana abriu mais um capítulo da polêmica relação entre Chávez e os Estados Unidos. O presidente venezuelano acusa os norte-americanos de tentarem impedir a compra de equipamentos militares russos e brasileiros -em 85, o país comprou 31 aviões Tucano. Do lado brasileiro, cuja diplomacia vê Caracas com bons olhos, a venda dos aviões faz parte da estratégia do presidente Lula de aproximação e integração com os países sul-americanos".
Posso estar enganado, mas ajudar a criar uma indústria que pode gerar a força aérea de um país comandado por um cidadão que já deu claros sinais de que adoraria ser o novo tiranete de plantão não é assim algo tão inteligente. No telejornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, ouvi dizer que o exército do Brasil ainda teria a incubência de treinar militares venezuelanos na Amazônia. Até que ponto isso pode ajudar o Brasil? Sim, a Venezuela não parece ter condições de ousar um ataque - em qualquer nível - ao território brasileiro. Mas que o Cháves é doidão o suficiente para ter lá seus arroubos de "eu posso, eu faço, eu aconteço", ah, isso tem.
O presidente Lula vem se esforçando em transformar o Brasil numa liderança do Terceiro Mundo. Bonito isso. Querer elevar "nossa" voz entre as grandes potências econômicas não deixa de ter vantagens. Prefiro acreditar que sejam para o povo brasileiro. Mas, até que ponto é interesse nosso se aliar com um ditador como Hugo Chávez? Vou parafrasear o amigo Mutley que, dia destes, largou uma pérola do tipo "inimido do meu inimigo é amigo meu", numa alusão às pendências entre o governo venezuelano e o insuportável George W. Bush.
Matéria de hoje da Folha de S.Paulo, apurada e redigida pela colega Julia Duailibi, traz alguns dados que merecem ser questionados. De acordo com o texto da enviada especial para cobrir a visita que Lula fez ao país sul-americano, dá conta que entre vários acertos bilaterais entre as duas nações, há um "amplo acordo na área de defesa que contempla venda inicial de quase US$ 500 milhões (R$ 1,310 bilhão) em aeronaves e a transferência de tecnologia para criação de uma indústria aeronáutica venezuelana".
Segue o texto: "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o colega venezuelano Hugo Chávez firmam hoje um acordo entre os dois países no setor aeronáutico e aeroespacial. O acordo comercial deve resultar na aquisição pela Venezuela de 12 caças de treinamento de combate, os AMX-T, e 24 Super Tucano, ambos produzidos pela Embraer. Como contrapartida, a Venezuela quer dos brasileiros uma transferência de tecnologia que permita a montagem de aviões no país e, principalmente, viabilize a criação de uma indústria aeronáutica, que seria inicialmente voltada à construção de aviões agrícolas.
A compra de equipamentos militares para a Força Aérea Venezuelana abriu mais um capítulo da polêmica relação entre Chávez e os Estados Unidos. O presidente venezuelano acusa os norte-americanos de tentarem impedir a compra de equipamentos militares russos e brasileiros -em 85, o país comprou 31 aviões Tucano. Do lado brasileiro, cuja diplomacia vê Caracas com bons olhos, a venda dos aviões faz parte da estratégia do presidente Lula de aproximação e integração com os países sul-americanos".
Posso estar enganado, mas ajudar a criar uma indústria que pode gerar a força aérea de um país comandado por um cidadão que já deu claros sinais de que adoraria ser o novo tiranete de plantão não é assim algo tão inteligente. No telejornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, ouvi dizer que o exército do Brasil ainda teria a incubência de treinar militares venezuelanos na Amazônia. Até que ponto isso pode ajudar o Brasil? Sim, a Venezuela não parece ter condições de ousar um ataque - em qualquer nível - ao território brasileiro. Mas que o Cháves é doidão o suficiente para ter lá seus arroubos de "eu posso, eu faço, eu aconteço", ah, isso tem.
sábado, fevereiro 12, 2005
É PALHA!
Conforme antecipado por A Notícia em sua edição de ontem, o meia Palhinha - sim, aquele que fez fama no Cruzeiro e no São Paulo - perdeu a vaga de titular na Chapecoense. O Diário Catarinense tomou furo e só publicou hoje, como se fosse a novidade do ano.
Palhinha: O cara que enfrentou o Barcelona, não vai encarar o União de Timbó
O atleta veterano chegou no Oeste de Santa Catarina como o principal reforço do Verdão. Até agora, sinceramente, não fez nada de mais. Não é nem de longe o craque que já foi. Amanhã, contra o União, não deve estar nem no banco de reservas. A punição veio por indisciplina, já que Palhinha se apresentou com dois dias de atraso, após o Carnaval. Falando no feriado, o jogador foi visto em uma das praias da Capital durante o dia e, mais tarde, mendigando um convite para assistir o desfile das Escolas de Samba de Florianópolis.
[Ouvindo: Anthrax - Skeletons In The Closet - Álbum: Among The Living (em vinil)]
SÓ RINDO
Você sabe quando o cidadão atravessa uma fase de ausência de sorte quando:
no dia de uma baita festa - no caso, a formatura da Tatá, esposa do meu irmão Jefe Cioatto, formatura de PUBLICIDADE - o cara amanhece com uma espinha bem abaixo do lábio. Ali, na tênue fronteira entre a boca e o queixo.
Vai adiantar ir de paletó e gravata??
É preciso ver tudo pelo lado do humor. Senão.... a casa cai!
[Ouvindo: Living Colour- Love Rears Its Ugly Head (Live) - Álbum: Stain (Custou R$ 9 na Americanas.com]
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
MAIS AMIGOS "LINKADOS"
De ontem para hoje corrigi três falhas indesculpáveis aqui deste blog.
Gente de boa estirpe, duas amigas dazantigas e um amigo novo que ainda não estavam "linkados" por aqui. Peço desculpas aos três. Agora a situação foi alterada.
Recomendo visitas constantes aos blogs da Megui, minha correligionária durante duas gestões no Centro Acadêmico do Curso de Jornalismo da UFSC; do Dogman; e da Marina Beatriz. Os dois primeiros seguem o padrão vigente dos demais amigos do Bonassoli "linkados" na área. O terceiro é uma coletânea das crônicas de uma cidadã bem importante para esta casa.
De ontem para hoje corrigi três falhas indesculpáveis aqui deste blog.
Gente de boa estirpe, duas amigas dazantigas e um amigo novo que ainda não estavam "linkados" por aqui. Peço desculpas aos três. Agora a situação foi alterada.
Recomendo visitas constantes aos blogs da Megui, minha correligionária durante duas gestões no Centro Acadêmico do Curso de Jornalismo da UFSC; do Dogman; e da Marina Beatriz. Os dois primeiros seguem o padrão vigente dos demais amigos do Bonassoli "linkados" na área. O terceiro é uma coletânea das crônicas de uma cidadã bem importante para esta casa.
[Ouvindo: Rough Silk - Friends - Álbum: Beyond The Sundown]
PENDURICALHO
Quem aparece sempre neste blog já deve ter notado o relógio no canto superior direito.
A novidade foi instalada ontem. E, em função do horário de verão, tá com uma hora de atraso. É pura bobagem, penduricalho, mas me diverti instalando e gostei. Vai ficar ali. Quem se interessar, basta clicar no link da Clocklink.com, logo abaixo do aparelhinho. Existem outros modelos disponíveis.
Tirei a idéia do excelente blog Síndrome de Estocolmo, que visitei ontem, graças à minha amiga Megui.
[Ouvindo: Titan Force - Master Of Disguise - Álbum: All What It Is]
quinta-feira, fevereiro 10, 2005
E O TURISTA ESTRANGEIRO? QUE SE DANE...
Há alguns anos, o governo de Florianópolis alardeia aos quatro ventos que a simpática capital de todos os catarinenses é a "capital turística do Mercosul". Primeiro por estar em uma posição geográfica "estratégica" entre os principais municípios de vocação para o turismo no Cone Sul (Rio de Janeiro, Salvador, Buenos Aires, entre outras menos cotadas). Segundo porquê, tradicionalmente, os cidadãos dos países vizinhos (Argentina e Uruguai, na maior parte) vêm há eras para cá, aproveitar as belezas naturais da região.
Algo que nunca entendi é por quais motivos os governantes nunca investiram em comunicação visual para estes visitantes. O cara chega aqui, sem a menor obrigação de entender ou falar português, e não há nenhuma placa, nenhum posto nos locais centrais e de maior atração para este povo, nenhum aviso no idioma deles. Tudo bem, todo mundo acaba dando um jeito de se entender no velho "portunhol". Mas é lamentável, para não dizer vergonhoso.
Esta situação se agravou agora, no verão 2004/2005. Pela primeira vez, os moradores de Florianópolis estão vendo um crescimento considerável na chegada dos gringos de verdade. Norte-americanos e canadenses estão, sim, qualificando o turismo na Ilha de Santa Catarina. Afinal, trazem DÓLARES. Se não há comunicação em espanhol, imaginem em inglês. Hoje ainda, quando voltava do trabalho, ao chegar no Terminal de Integração do Centro (Ticen), encontrei com vários estrangeiros da parte superior do continente. Pelo sotaque que ouvi, acredito que sejam dos Estados Unidos. Completamente perdidos, precisaram da ajuda de uma simpática mocinha que intercedeu em favor deles, já que o guardinha do Ticen parecia mal falar português.
Não sei como é no exterior, o mais longe que cheguei foi no Paraguai (trabalhando como "laranja", mas isso é outro papo). Mas se Florianópolis quer mesmo crescer em termos turísticos, quer se profissionalizar, o mínimo necessário é a orientação para o estrangeiro. Pelo menos espanhol e inglês deveriam estar nas placas de trânsito, na rodoviária, aeroporto, pontos de táxi centrais e locais de fluxo constante de visitantes.
[Ouvindo: Chuck Schuldiner- Defensive Personalities - Álbum: Zero Tolerance II]
PIADA PRONTA
E o infame Princípe Charles vai se casar novamente. Agora, com a amante Camila Parker Nowles, 57 anos, uma senhora de... digamos.. limitadíssimos dotes físicos. Ainda mais se comparada com a primeira mulher do herdeiro do trono britânico, a inesquecível Princesa Diana.
O novo casório acontece no próximo dia 8 de abril. Mas a feiosa não terá o título de princesa. O máximo que a Rainha Elizabeth reservou para a teúda e manteúda é o status de Duquesa da.... CORNUalha!!!
Mera coincidência? humor britânico?
quarta-feira, fevereiro 09, 2005
É POR ISSO QUE EU CONFIO NOS CORREIOS
Empresas sérias são os correios. Tanto os daqui quanto os da Alemanha. Ao menos, é o que indica a notícia veiculada pela Agência France Presse:
09/02/2005 - 16h18
Postal para Hitler chega ao destino 60 anos após a morte do Führer
BERLIM, 9 fev (AFP) - Um cartão postal enviado da Grã-Bretanha e destinado a "Adolf Hitler, Reichstag, Parlamento alemão, Berlim, Alemanha" foi entregue nesta quarta-feira pelo correio alemão no Bundestag, localizado no prédio do antigo Reichstag, destacou a imprensa alemã.
O postal chegou na câmara de deputados alemães com uma inscrição do correio: "endereço errado. Avisar ao remetente. Deutsche Post".
Para afinar o endereço, o correio alemão sobrescreveu: "Bundestag, 11011 Berlim".
segunda-feira, fevereiro 07, 2005
MUITO OBRIGADO PELA AUDIÊNCIA
Apesar de estarmos na semana de Carnaval, a audiência do blog vem sendo mantida. Eu jurava que o número de visitas iria cair fortemente, à exemplo do que aconteceu na virada de ano. Mas, pelo contrário, os amigos seguem mantendo a fidelidade aos nem tão importantes posts que eu venho publicando. Só posso agradecer. A marca das NOVE MIL visitas foi ultrapassada na madrugada de hoje. Muito obrigado.
Em plena sexta-feira de Momo, foram 21 visitantes. Sabadêra carnavalesca, por increça que parível, o número subiu para 32. Ontem, domingão caiu para 14, ainda assim, uma quantia expressiva, se levarmos em conta a época do ano. Hoje, até o momento já foram nove. Isso é mais uma prova de que nem todo mundo gosta de Carnaval. Eu, por exemplo, passei o dia trabalhando em casa. Resenhas para a revista Valhalla e matéria para o jornal. No final da tarde, me dediquei aos quatro primeiros capítulos da temporada inicial de "24". Amanhã, no entanto, a programação volta ao normal e, a partir das 14 horas, de volta à redação do AN Capital.
[Ouvindo: Pink Cream 69 - Retro Lullaby - Álbum: Thunderdome]
sábado, fevereiro 05, 2005
COMPROVADO: CINEMA EUROPEU É BOM PARA DORMIR
O website da Deutsche Welle publicou uma notícia daquelas...
No texto de Marco Stoffel há a comprovação de que cinema europeu foi feito mesmo para dar sono:
"Já se foram os tempos em que um cochilo no cinema era constrangedor. Ao menos em Frankfurt, onde um complexo de cinemas está oferecendo uma "soneca energizante" na pausa do estresse diário. Já tinham razão nossos avós, que pregavam a importância de um descanso - por menor que fosse - após o almoço. Pois é isso que está sendo oferecido por um complexo de cinemas de Frankfurt, o centro financeiro da Alemanha. Os 20 minutos de power napping - termos em inglês são moda também na Alemanha - são oferecidos no Cinestar Metropolis, de Frankfurt. O programa é oferecido a cada meia hora, de segundas a sextas-feiras, das 12 às 14 horas. Os visitantes podem fechar os olhos e cochilar sem peso de consciência, pois não perdem nadinha do filme, já que na tela não passa nada. Há apenas o som e as poltronas confortáveis.
Tirar uma pestana no cinema permite o tão necessário descanso a quem não tem tempo de ir para casa, nem pode fazer uma pausa no local de trabalho. Este conceito do power napping foi criado pelo neurologista Fritz König, de Lübeck, norte da Alemanha, e seu colega Ulrich Feldtmann. Ele não é, no entanto, uma forma especial de combate ao estresse ou método mirabolante para o tratamento de saúde, garantem os dois estudiosos.
O descanso oferecido pelo Metropolis aproveita as poltronas extremamente confortáveis das suas salas de projeção. E para garantir que ninguém atrapalhe o vizinho, sempre é deixada uma poltrona vazia entre um ocupante e outro. Como garantia de que a soneca ficará mesmo só no cochilo, a música suave é substituída no tempo certo por uma voz que nos traz à realidade. Segundo o gerente do cinema, Stefan Burger, a procura ainda é pequena, em torno de dez pessoas por dia. Ele espera que o público cresça, assim que a idéia for mais difundida. O programa começou a ser oferecido pouco antes do Natal, pensando no filão dos consumidores estressados com as tradicionais compras para as festas de final de ano. "Mera ilusão! Quem trabalha, aproveita justamente a pausa do meio-dia para fazer suas compras", admite agora o gerente. Mas ele não se dá por vencido e acha que seu negócio ainda vai deslanchar. Já o gênio Albert Einstein tirava suas sonecas. Na Inglaterra e no Canadá, é usual até mesmo oferecer salas de descanso aos funcionários.
Nestes ambientes, pode-se recuperar energia em poltronas confortáveis, música relaxante e luzes coloridas. Também no Japão está crescendo a importância do sono na pausa do meio-dia. Muitas empresas chegam a oferecer "centros de relaxamento", onde os funcionários podem cochilar tranqüilamente. Desde 1990, a filial francesa da firma de computadores Apple colocou à disposição de seus empregados salas de descanso com camas. Afinal, também é do interesse das empresas que os funcionários estejam descansados, para que trabalhem mais motivados e concentrados. O pesquisadores já provaram que, quando não se faz pausa, o corpo sofre uma queda de desempenho entre 12 e 14 horas. E aí muitas vezes nem café funciona! "Ainda queremos incrementar nossa propaganda aqui na cidade e destacar os efeitos benéficos desta pausa na saúde", anuncia Burger. Por enquanto, a campanha publicitária se restringe à distribuição gratuita de ingressos para a "soneca no cinema". Mais tarde, o projeto será apresentado a grupos de empresários. Um dos motivos para que a idéia não tenha deslanchado até agora pode ser o preço. O ingresso para o "relax" custa 5,50 euros, com direito a uma confortável poltrona e um lanchinho com produtos orgânicos. Ao menos é mais barato que o ingresso para assistir a um filme!"
MOMO VAI A TWIN PEAKS
Como sou avesso à folia carnavalesca e estou solteiro, meu Carnaval vai ser voltado à atividades menos populares.
Finalmente, depois muito tempo, vou rever "Twin Peaks", a obra-prima do cineasta David Lynch. Para ajudar a passar o tempo e melhorar meu astral, me presenteei com a primeira temporada da clássica série, lançada em DVD no Brasil.
Hoje pela manhã já "matei" o episódio piloto e o primeiro da temporada. Diversão garantida, com certeza. É maravilhoso rever determinadas personagens tão bem construídas, como a maioria dos que Lynch traz à vida; a trama criativa e instigante. Leland Palmer, Audrey Torne, Agente Dale Cooper, a Mulher do Tronco, Sarah Palmer, Big Ed, além de vários outros. Isso, sem falar em ouvir a música intimista, envolvente e impressionante de Angelo Badalamenti.
O case que contém os quatro discos é embalado por uma capa de plástico de uns dois milímetros de espessura, que traz a foto clássica de Laura Palmer, linda, maravilhosa e sorridente, como a rainha da escola. Mas, como em Twin Peaks nada é o que parece ser, quando se retira o invólucro plástico, revela-se a capa do case, com a foto de Laura no momento em que é encontrada na início da trama.
Laura: o encanto...
...e o choque da realidade
[Ouvindo: Angelo Badalamenti - Audrey´s Dance - Original Soundtrack Motion Picture from Twin Peaks]
INVEJA
O Giancarlo ficou "bravinho" (ui,ui,ui!) com o meu comentário sobre os Strokes. : )
Ah, Gian, pára né, ô?
Perguntou se sinto inveja dos caras. Se eu tivesse inveja de alguém, seria dos meus próprios ídolos. Dos caras que têm importância para a música, ou, ao menos, para o estilo musical que eu gosto.
Pô! eu queria ser o Gene Simmons. Tens idéia de quantas "modelos maravilhosas" ele pegou? O figurinha do Strokes não tem nem um décimo da milhagem do tio Gene. E nem vamos entrar no quesito número de fãs ou de grana acumulada com vendagens de discos. Aí seria covardia.
Também não ficaria triste de ser o Toni Iommi, um cara que criou um estilo inteiro. Sim, o heavy metal foi criado pelo Black Sabbath, por mais que muitos insistam que o Led Zepellin tenha algo a ver com a parada. Não sou fã de Beatles nem de Elvis Presley, apesar de respeitá-los muito. Mas se eu fosse invejoso, seria melhor fomentar tal sentimento para estes artistas. Que mudaram a história do planeta. Mas... Strokes? nem pensar, irmão Gian.
O Giancarlo ficou "bravinho" (ui,ui,ui!) com o meu comentário sobre os Strokes. : )
Ah, Gian, pára né, ô?
Perguntou se sinto inveja dos caras. Se eu tivesse inveja de alguém, seria dos meus próprios ídolos. Dos caras que têm importância para a música, ou, ao menos, para o estilo musical que eu gosto.
Pô! eu queria ser o Gene Simmons. Tens idéia de quantas "modelos maravilhosas" ele pegou? O figurinha do Strokes não tem nem um décimo da milhagem do tio Gene. E nem vamos entrar no quesito número de fãs ou de grana acumulada com vendagens de discos. Aí seria covardia.
Também não ficaria triste de ser o Toni Iommi, um cara que criou um estilo inteiro. Sim, o heavy metal foi criado pelo Black Sabbath, por mais que muitos insistam que o Led Zepellin tenha algo a ver com a parada. Não sou fã de Beatles nem de Elvis Presley, apesar de respeitá-los muito. Mas se eu fosse invejoso, seria melhor fomentar tal sentimento para estes artistas. Que mudaram a história do planeta. Mas... Strokes? nem pensar, irmão Gian.
[Ouvindo: Black Sabbath - "Black Sabbath" - Álbum: Black Sabbath]
sexta-feira, fevereiro 04, 2005
DA SÉRIE COMENTÁRIOS SÃO DESNECESSÁRIOS
04/02/2005 - 19h01
Adolescentes dos EUA são multadas por dar biscoitos a vizinha
DURANGO, Estados Unidos (Reuters) - Um juiz do Colorado, nos Estados Unidos, determinou que duas adolescentes pagassem 900 dólares a uma vizinha por tê-la "importunado" ao lhe dar biscoitos feitos em casa, enfeitados com corações de papel.
As duas pagaram 871,70 dólares, mais 39 dólares de custas do tribunal, porque a vizinha Wanita Renea Young, 49, entrou na Justiça reclamando que os biscoitos, que as jovens levaram à casa dela, desencadearam uma crise de ansiedade que a levou ao hospital no dia seguinte.
Taylor Ostergaard, então com 17 anos, e Lindsey Jo Zellitte, 18, tiveram a pena determinada num julgamento no tribunal de pequenas causas do condado de La Plata.
Elas fizeram os biscoitos para vários de seus vizinhos no dia 31 de julho, e deixaram pequenas porções diante das portas, acompanhadas por corações de papel com a mensagem: "Tenha uma ótima noite."
O jornal The Denver Post disse na sexta-feira que as meninas resolveram ficar em casa e fazer os biscoitos em vez de sair para dançar. Segundo a reportagem, seis vizinhos escreveram cartas agradecendo as garotas pelos biscoitos. As cartas foram usadas como prova no julgamento.
A vizinha disse ter ficado com medo porque as duas bateram em sua porta por volta das 22h30 e correram, depois de deixar os biscoitos. Ela chegou a ir ao pronto-socorro no dia seguinte, temendo ter sofrido um enfarte.
O juiz garantiu a Young o ressarcimento das despesas médicas, mas não impôs multa. Ele disse não acreditar que as meninas tenham agido com maldade, mas que 22h30 era bem tarde para elas estarem na rua.
[Ouvindo: Jag Panzer - False Messiah - Álbum: The Age Of Mastery]
ROCK AND ROLL DE VERDADE
Acabo de receber "The Eyes Of Alice Cooper", o vigésimo-sexto e mais recente trabalho de Alice Cooper.
Esse é daqueles músicos que, quanto mais idade, melhores álbuns compõe. Não é tão pesado quanto o excelente-espetacular-maravilhoso-estupendo "Brutal Planet" (2000), que era metal na veia. É puro rock and roll, mas muitas vezes superior ao razoável "Dragontown" (2001).
"The Eyes..." é rockão clássico, como o velho Alice faz desde 1969, quando gravou "Pretties For You". É uma boa resposta aos The Hives, The Vines, White Stripes e (argh!) The Strokes. Para ensinar à esta molecada quem manda e como é que se faz. É bom para lembrá-los da origem de tudo. Destas quatro, nada tenho contra as três primeiras. Mas é um saco ver e ouvir a mídia ficar alegando que são a "salvação do rock" e coisas desta linha.
Cooper: mostrando quem manda e como se faz
"What Do You Want From Me?" e "Between High School & Old School" abrem o play comprovando que ali tem café no bule. Rock and roll de verdade, nada de vocalistas com cara de galã de novela e com vocais melosos (sim, é sobre o Coldplay que tô falando). "Man Of The Year" é para tocar na rádio, refrão grudento, mas decente. "Novocaine" é meio Beatles, vai agradar ao Giancarlo. "Be With You Awhile" é balada daquelas, como só Mr. Cooper sabe criar, enquanto "This House Is Haunted" é puro... King Diamond! Se o King, fã confesso de Cooper, gravasse este som, nenhum fã radical perceberia.
What Do You Want From Me
I call you every hour on the telephone / I work my fingers right down to the bone
I even got you a chihuahua so you wouldn`t be alone / Got you you a trailer 'bout the size of Maine
Bought a mile of interstate in your name / I`ve given you everything
Baby what do you want from me!
I burned all my porno - 'cause you were PMS'n / You say it offends you - All that talking it never ends
Disconnected my X-Box and ditched all my friends / So you can go to the opera.
Don`t call my girlfriends - Even the dirty ones / You think they annoy you - they wanna destroy you
I`m givin` you everything / Baby what do you want from me!
Got you a picture you can put in a frame / Wearing a suit all check and lame
I even signed it at the bottom so you`d 'member my name / Took you to Target for your birthday meal
Got you an autographed buns of steel / So what a deal!
I`m givin` you everything / Baby what do you want from me!
I burned all my porno - 'cause you were PMS'n / You say it offends you - All that talking it never ends
Disconnected my X-Box and ditched all my friends / So you can go to the opera.
Don`t call my girlfriends - even the dirty ones / You say they annoy you - they wanna destroy you
I`m givin` you everything Baby what do you want from me! / I give you everything
Zirconium diamond rings / I Gotcha LoJack for your pontiac
And some decals on your finger nails / And a a bassmaster(?), a Singing trout
And a TV and a CD / And a DVD from ABC
And baby what ya think of me! / Burned all my porno
You say it offends you / Disconnected my X-Box
Baby what do you want from me! / What do you want from me!
What do you want from me!
[Ouvindo:Alice Cooper - What Do You Want From Me? - Álbum: The Eyes Of Alice Cooper]
quinta-feira, fevereiro 03, 2005
LEÃO, Ê! Ô! LEÃO, Ê! Ô!
Pois é, cada vez mais acredito na velha frase: esse Avaí faz coisa.
O atual tricampeão catarinense, único time do Estado na Série A do Campeonato Brasileiro, favoritíssimo à conquista do tetracampeonato, o mesmo que aplicou três goleadas seguidas no Catarinão 2005, por mais que, a cada partida o número de gols tenha diminuído, não conseguiu derrotar o Leão da Ilha.
Sim, ficou claro que o árbitro não deu um gol legítimo para o Figueirense. Sou avaiano, mas não sou burro. O cara não tava impedido e o seu companheiro não tocou na bola. Mas e o que importa? o que importa é o que interessa. E o que interessa é o placar final da partida. Um empate em 1 a 1. Ok, ok, o Avaí segue sem vencer seu maior rival há dois anos e lá vai fumaça. Mas ontem, metade da cidade tinha certeza que seria outra goleada. Acredito que metade da outra metade também estava temerosa de que isso iria acontecer. Mas, não, pelo contrário, o desacreditado Avaí - equipe de Série B do Campeonato Brasileiro - jogou de igual para igual, se impôs e mostrou que não é bem assim. Que goleada não se planeja, que jogo não se ganha no grito, pelo menos não com antecedência.
Mas isso, agora falo enquanto jornalista e não com os ares de torcedor, não significa que a história mudou. O clube do Estreito segue sendo o único organizado de Santa Catarina. Não tem adversário para fazer frente ao seu poderio econômico e administrativo. Os demais são pálidos esboços de clubes. Nem ouso dizer que são "de futebol". Ontem o Joinville sofreu para empatar com o... Marcílio Dias. Outro dia, perdeu, em casa para outro dos considerados "pequenos". O Criciúma, é outro arremedo do que já foi. E o Avaí... bem, esse, apesar de fazer "coisa" não tem um futuro muito melhor para oferecer à nós, torcedores.
Pois é, cada vez mais acredito na velha frase: esse Avaí faz coisa.
O atual tricampeão catarinense, único time do Estado na Série A do Campeonato Brasileiro, favoritíssimo à conquista do tetracampeonato, o mesmo que aplicou três goleadas seguidas no Catarinão 2005, por mais que, a cada partida o número de gols tenha diminuído, não conseguiu derrotar o Leão da Ilha.
Sim, ficou claro que o árbitro não deu um gol legítimo para o Figueirense. Sou avaiano, mas não sou burro. O cara não tava impedido e o seu companheiro não tocou na bola. Mas e o que importa? o que importa é o que interessa. E o que interessa é o placar final da partida. Um empate em 1 a 1. Ok, ok, o Avaí segue sem vencer seu maior rival há dois anos e lá vai fumaça. Mas ontem, metade da cidade tinha certeza que seria outra goleada. Acredito que metade da outra metade também estava temerosa de que isso iria acontecer. Mas, não, pelo contrário, o desacreditado Avaí - equipe de Série B do Campeonato Brasileiro - jogou de igual para igual, se impôs e mostrou que não é bem assim. Que goleada não se planeja, que jogo não se ganha no grito, pelo menos não com antecedência.
Mas isso, agora falo enquanto jornalista e não com os ares de torcedor, não significa que a história mudou. O clube do Estreito segue sendo o único organizado de Santa Catarina. Não tem adversário para fazer frente ao seu poderio econômico e administrativo. Os demais são pálidos esboços de clubes. Nem ouso dizer que são "de futebol". Ontem o Joinville sofreu para empatar com o... Marcílio Dias. Outro dia, perdeu, em casa para outro dos considerados "pequenos". O Criciúma, é outro arremedo do que já foi. E o Avaí... bem, esse, apesar de fazer "coisa" não tem um futuro muito melhor para oferecer à nós, torcedores.
