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sábado, janeiro 29, 2005

FELICIDADE

Ao menos na casa dos meus irmãos-primos, Toni-san, Eduardo e Alessandra, as notícias são boas.

Alessandra está quase concluindo a tese do Mestrado em Psicologia e com um emprego 99,99% confirmado.
Eduardo marcou o casório com a Jaque para dezembro. Só assim para eu voltar a saudosa Canoinhas...
Toni-san... Bem, este deve continuar na mesma. Usei o verbo "dever" porquê raramente vejo o distinto. Engraçado, parece que eu o via muito mais quando eu morava em São Paulo. E olha que eu só voltava para Florianópolis umas duas, no máximo três vezes ao ano. É que o cidadão não larga da Gládis nem para ir ao banheiro. O amor é uma coisa maravilhosa, não? Outro dia o André Lückman ainda me perguntou do cara. O máximo que pude fazer foi mostrar uma foto do figura.

NINGUÉM TEM NADA A VER COM ISSO

Há uma semana não apareço por aqui.
Sei lá, nada de novo tem acontecido. Ou melhor, nada de bom tem acontecido. Pelo contrário.
Devo estar de mau humor, apesar de não demonstrar àqueles que convivem diariamente comigo. Hoje, especialmente, foi um diazinho ordinário.
Pode ser também o clima insuportável de descontentamento por parte de boa parte dos colegas. Esta semana, especialmente, foi ordinária. Desentendimentos, gritos e stress. Isso acaba contaminando a gente.

Também pode ser a ansiedade, esta doença que tanto me prejudicou/prejudica e contra quem (é quem mesmo, não a qual, pois a considero uma pessoa) venho duelando diariamente. E se há algo que transtorna ainda mais quem trava uma briga constante com esta maldita é o fato do cidadão não entender o porquê das coisas. De determinadas coisas. Claro, se o figura entendesse o destino, ficaria milionário, eu sei.

Que papo bravo, hein? Espero que isso não fique pior. Depressão novamente é tudo o que não preciso nesta fase de transição que estou encerrando (sim, não sou prefeito eleito, mas também estou concluindo minha fase de transição, de São Paulo para cá. E, devo confessar, não está sendo tão fácil quanto poderia ser). Nem sei por qual motivo estou externando isso tudo. Acho que não deveria. Mas, pensando bem, como muito bem observou o Carlito há algum tempo no blog dele, "esse blog é meu, faço o que quiser e pronto", ou algo assim.

Se existe algo que me deixa irritado e prá lá de desanimado é o fato da vida se repetir. E a minha, nos últimos anos, tem sido incrivelmente monótona.

[Ouvindo: Nada nem ninguém - Estou sozinho]



sábado, janeiro 22, 2005

QUANTO MAIS TEM...

A Globo tá com uma série de filmes comemorativos pelos seus 40 anos de domínio e controle do país.
São aqueles em que alguns de seus astros interpretam, falando, letras de músicas consagradas de artistas nacionais. Raul Seixas é um deles. Na legenda, há sempre um agradecimento às gravadoras ou aos compositores ou aos seus herdeiros pela liberação dos direitos autorais das letras.

Isso explica a fortuna da família Marinho.

DIVULGAR PARA PREVENIR



Edição de hoje do Jornal de Santa Catarina, sediado em Blumenau (SC), publica importante matéria de denúncia sobre jovens da região que defendem o nazismo. A reportagem, assinada pelo colega Alex Gruba, é de extrema importância e merece ser divulgada amplamente. É impressionante - e apavorante - que, em pleno século XXI, ainda existam resquícios de uma política horrível, preconceituosa e negativamente avassaladora como foi a implantada pelo infame Adolf Hitler.

Incrível como em um estado como o de Santa Catarina, existam pessoas que compactuem com a ditadura, com idéias de superioridade racial e de ódio extremo. É preciso que este tipo de movimentação, mesmo que fosse realizada "em tom de brincadeira", seja rápida e fortemente extinta. Eu sinceramente duvido que atos como estes possam se alastrar em um país como o Brasil, onde o povo normalmente é de boa índole. Mas prevenir é sempre o melhor remédio. Cresci ouvindo histórias sobre Blumenau e região, sobre a continuidade de famílias que ainda estariam presas ao passado obscuro da Alemanha. Mas sempre preferi acreditar que era pura bobagem, coisa de rivalidades interioranas. Espero não estar equivocado.

Só não me surpreendi ao ler que os envolvidos são filhos de famílias das classes média e alta. O que pretendem eles? ter mais dinheiro? mais riquezas?

Crime
Jovens infestam a internet com mensagem nazista
Adolescentes de Blumenau e região afrontam a lei ao criar páginas para divulgar uma pretensa supremacia racial
ALEX GRUBA

Quase seis décadas depois da Segunda Guerra Mundial, os valores nazistas que incitavam à violência para a defesa de uma pretensa raça superior proliferam pelas mãos de jovens de Blumenau e região na internet. Em páginas de grupos de amigos, como o Orkut, ou em álbuns de fotos virtuais, como os fotologs, precoces defensores do nazismo culpam raças tidas por eles como inferiores pelos problemas no mundo.
A proliferação dos ideais racistas de Adolf Hitler levou a divisão de Direitos Humanos da Polícia Federal a implantar uma equipe para conter estes e outros crimes cibernéticos, que englobará também pedofilia, racismo e tráfico de seres humanos. Com o cerco, os sites não ficam muito tempo no ar. Um jovem explica em um comentário que era a quinta vez que precisava criar um novo perfil para montar um fotolog.

Neonazistas buscam abrigo em provedores estrangeiros

Enquanto driblam a política dos servidores com o registro de novos usuários, os nazistas normalmente hospedam as páginas em servidores estrangeiros para driblar a ação da Polícia Federal.
"Em sites do Exterior, enfrentamos uma dificuldade para agir. É preciso acionar a embaixada e pedir a quebra de sigilo para outro país, o que é complicado pela diplomacia e burocracia", explica o chefe da Divisão de Direitos Humanos da Polícia Federal, delegado Eriosvaldo Renovato Dias.
Os delegados blumenauenses Rodrigo Marchetti e Waldir Padilha, responsáveis pela Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente e pela Central de Polícia, no entanto, disseram que este ano não souberam de algum registro de pessoas agredidas por grupos nazistas em Blumenau

Crime
Neonazistas recomendam boicote à "imprensa sionista"
O Santa tentou contato com responsáveis por quatro páginas flagradas na internet com mensagens nazistas. Não recebeu nenhuma resposta a dois e-mails enviados. Por telefone, outros dois neonazistas alegaram que não dariam entrevistas à "imprensa sionista". Em seus próprios perfis no Orkut, recomendam o boicote a tevês, rádios e jornais ligados a grupos judeus.
Os jovens seguem um estereótipo para divulgar a mensagem nazista. O visual exposto nas fotos é normalmente composto pela cabeça raspada e pelo uso de coturno. Nos comentários feitos, a saudação "Heil Hitler" pode aparecer codificada pelo número 88 - o H é a oitava letra do alfabeto. Outra codificação utilizada com números é o 14, que se refere ao número de palavras da frase "devemos assegurar a existência da nossa raça e um futuro para as crianças brancas", utilizada como lema.
Também demais chavões, como Poder Branco e Supremacia Branca, aparecem nos sites com freqüência. Além da linguagem, as imagens reforçam os ideais nazistas. A suástica é o símbolo mais utilizado, junto com fotos de generais do Exército alemão nazista.

Crime
Professora flagrou adeptos até na universidade
O advento da internet, com linguagem e acesso facilitados, contribuiu para a divulgação de valores nazistas, acredita a professora de História da Univali e da Udesc, Marlene de Fáveri. "Infelizmente, são mensagens preconceituosas e prejudicais à nossa juventude", lamenta a autora do livro Memória de Uma (Outra) Guerra - Cotidiano e Medo durante a Segunda Guerra Mundial em Santa Catarina. A tese de doutorado foi publicada em dezembro.
Para Marlene, os jovens adeptos do nazismo não têm noção do perigo representado pela facção política. "Trata-se de um movimento antagônico em um mundo que se pretende mais solidário", explica Marlene. A professora diz ter enfrentado contratempos em sala de aula. "Estes jovens podem ser encontrados em todos os lugares. No Vale do Itajaí, encontrei alunos de faculdade que defendem o nazismo", surpreende-se a professora universitária.
A apologia não pára por aí. "Muitos chegam a defender um revisionismo histórico, alguns inclusive explicando que não houve a matança de judeus." Os defensores da doutrina, diz Marlene, são jovens das classes média e média alta. "Nas relações sociais, não há inibição em defenderem ideais nazistas, por exemplo. Seja em casa ou nas escolas, acabam encontrando espaço para discutir não só a violência como a ideologia de raça", explica a historiadora.

Fora da lei
Além de ferir a cláusula pétrea da Constituição, de que todos são iguais perante a lei, sem distinção, quem cometer crimes resultantes de discriminação ou preconceito pode ser condenado à prisão. Confira algumas penalidades previstas em lei:
A fabricação, comercialização ou veiculação de símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada para divulgação do nazismo
Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa
Crime de preconceito cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza
Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa e apreensão do material impresso ou corte das transmissões radiofônicas, na internet ou televisivas
Fonte: Lei nº 7.716, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor

Crime
Polícia Federal aumenta controle sobre conteúdo na rede
Quando recebe a denúncia de algum site com conteúdo ilegal, o delegado Eriosvaldo Renovato Dias, da Divisão de Direitos Humanos da Polícia Federal, desencadeia o controle. "O endereço é submetido aos policiais de investigação cibernética. Após identificarmos a origem, encaminhamos denúncia à polícia estadual", conta Dias.
Mesmo sem contar com números de quantos sites ilegais são embargados por mês no país, o delegado informa que há um crescimento de todos os tipos de crimes virtuais. Para conter esta demanda, ele espera contar nas próximas semanas com uma divisão especializada em conter os delitos na internet. "Quem for preso, responderá aos crimes previstos na legislação penal", justifica Dias.

Serviço
Como denunciar - Denúncias de sites com conteúdo nazistas ou preconceituosos podem ser feitos à Divisão de Direitos Humanos da Polícia Federal pelo e-mail ddh.cgbi@dpf.gov.br ou pelo telefone (61) 311-8270

[Ouvindo: Anthrax - I Am The Law - Álbum: The Greater Of Two Evils]


quinta-feira, janeiro 20, 2005

LEÃO! Ê! Ô! LEÃO! Ê! Ô!



Se não deu em campo, pode vir na estrada.
Com um segundo lugar na etapa de hoje da Volta Ciclística de São Paulo, o atleta do Avaí, Matías Médici, saiu do 37o. para o 2o. lugar na classificação geral da competição, comprovando seu favoritismo. Foi com ele, que o Avaí venceu no ano passado o Tour de Santa Catarina, a competição mais importante da modalidade no Brasil. O texto da ZDL, empresa que está assessorando a Volta paulista, apesar de errar a grafia correta do nome da equipe (Avaí/Zita/FME Florianópolis/Vzan), dá um panorama geral do desempenho do Leão da Ilha nas bicicletas.

E o resultado do gringo ainda ficou abaixo do esperado. Nas primeiras provas deste ano, disputadas na Argentina e no Uruguai, ele venceu o compatriota com vantagem de mais de 40 segundos. Como está se preparando para a Rutas de América, a maior prova do ciclismo no continente, Médice deve estar se poupando.


Argentinos do Brasil brilham na Volta de São Paulo
ZDL 20/01/2005

Giacinti, da Memorial, e Médici, do Avaí, ficaram nos dois primeiros lugares.O brasileiro Pedro Autran Nicácio, da DataRo, terminou em terceiro

São José do Rio Preto - A prova contra-relógio, válida pela sexta etapa, confirmou a grande expectativa que existia em torno de sua realização na Volta do Estado de São Paulo de Ciclismo. Três atletas de três equipes diferentes abriram mais de 1min30 de vantagem sobre os outros concorrentes e agora surgem como favoritos para brigar pelo título da competição. Os argentinos "brasileiros" Jorge Giacinti, da Memorial/Santos, e Matias Médici, do Avaí/Florianópolis, ficaram com os dois primeiros lugares, com tempos de 32min19 e 32min21, respectivamente, enquanto o mineiro Pedro Autran Nicácio, da DataRo/Blumenau, terminou em terceiro (32min26) na prova disputada num circuito de 24,2 quilômetros, montado na cidade de São José do Rio Preto.

A chuva fina que caiu durante a manhã atrasou o início da prova, inicialmente marcada para as 7 horas. Por questão de segurança, os organizadores adiaram a bandeirada de largada para as 8h10, quando o circuito, especialmente o trecho utilizado da Rodovia Washington Luiz, estava mais seco. Os cuidados tomados pela organização deram certo e nenhum acidente grave foi constatado na etapa de maior média de velocidade da competição, 44,930 km/h.

Giacinti, o novo líder da competição, Médici e Pedro Autran comemoram muito o desempenho na prova, que teve largada em frente ao Santuário Santa Rita de Cássia e chegada no outro lado da avenida Murchid Honsi.

Ao mesmo tempo que abriram vantagem, os três viraram alvo dos outros participantes e receberão marcação especial já nesta sétima etapa, que será disputada a partir das 7 horas desta sexta-feira, num percurso de 208,4 quilômetros entre São José do Rio Preto e Ribeirão Preto, passando pelas rodovias Washington Luiz, Nemésio Cadetti (Taquaritinga-Ribeirão Preto), Carlos Tonani (próximo a Jaboticabal). A chegada está estimada para o meio-dia será em frente ao Novo Shopping Ribeirão.

"Estou feliz com a vitória e a liderança, mas não dá ainda para comemorar. Teremos duas etapas muito duras e mais três dias de competição pela frente", comentou Jorge Giacinti, contratado no final de 2004 pela Memorial para substituir Nilceu Aparecido Santos, que se transferiu para a Scott/Fadenp, de São José dos Campos. "O percurso do contra-relógio foi muito seletivo e, por isso, tão poucos andaram na casa dos 32 minutos."

Matias Médici concorda com seu compatriota. Considerado favorito para a prova, o campeão da Volta de Santa Catarina acha que ainda encontrará muitas dificuldades pela frente. "A competição está bastante equilibrada e não há nada decidido ainda", lembrou. "Teremos de trabalhar muito para manter a vantagem sobre os demais e para tentar assumir a liderança."

Classificação da sexta etapa - 24,2 km - média 44,930 km/h
1.- Jorge Giacinti (Memorial), 32min19
2.- Matias Médici (Avaí), 32min21
3.- Pedro Autran Nicácio (DataRo), 32min26
4.- Luiz Amorim (Scott/Fadenp), 33min51
5.- Magno Nazaret (Cesc/Nossa Caixa/Levorin), 33min52

Classificação geral após seis etapas
1.- Jorge Giacinti (Memorial), 16h08min36
2.- Matias Médici (Avaí), 16h08min44
3.- Pedro Autran Nicácio (DataRo), 16h08min49
4.- Mac Donald Fernandes (Cesc/Nossa Caixa/Levorin), 16h10min12
5.- Luiz Amorim (Scott/Fadenp), 16h10min14

[Ouvindo: Tiamat - Dust Is Our Fare -Álbum: Skeleton Skeletron]



BOTA CAMISINHA



Não durou muito tempo. De acordo com matéria da Associated Press, divulgada hoje pela Agência Estado, a Igreja Católica da Espanha mudou de opinião. O texto, reproduzido abaixo explica a situação.

É por estas e outras que outros católicos além do Bonassoli se afastaram da Igreja. É impensável que, em pleno século XXI, com uma epidemia de Aids matando milhões, fora de controle, os padres continuem sendo contrários ao uso de camisinhas. É preciso ter uma santa paciência!


Igreja Católica da Espanha recua de defesa da camisinha

Madri - A Igreja Católica espanhola recuou da declaração feita por um importante bispo, de que a camisinha é uma ferramenta importante no combate à aids, reafirmando que a Igreja ainda crê que a contracepção artificial é imoral. Um importante político socialista, envolvido em questões de saúde pública, se disse aturdida pela reversão da Igreja em um intervalo de 24 horas. Grupos gays lamentaram o recuo, após um "ataque de lucidez".

Na terça-feira, o bispo Juan Antonio Martinez Camino, porta-voz da Conferência dos Bispos Espanhóis, havia dito que "camisinhas têm um papel na prevenção mundial da aids". A declaração foi manchete nos principais jornais espanhóis. Ontem à noite, porém, a conferência divulgou nota explicando que a fala do bispo "deve ser compreendida no contexto da doutrina católica, que mantém que o uso de camisinhas é conduta sexual imoral".


Camino: "camisinhas têm um papel na prevenção mundial da Aids"

A nota reafirma que abstinência e fidelidade são as melhores maneiras de combater a disseminação da aids, e que cientistas concordam com essa abordagem. "De acordo com esses princípios, não é possível recomendar o uso de camisinhas, pois é contrário à moral da pessoa".

[Ouvindo:Tiamat - The Pentagram - Álbum: Prey]



terça-feira, janeiro 18, 2005

MOMO EM SÃO CHICO



Não sei se a cidade virou point nos últimos quatro anos, mas, ao menos em 2005, São Francisco do Sul promete ser um dos carnavais mais animados do Estado. Pelo menos é o que indica a intenção da paulistada em descer até lá.

Até 1999, pelo que me lembro, o lance em Santa Catarina sempre foi Balneário Camboriú e Laguna. O reinado de Momo nestas duas cidades atraía gente de todo canto. Acho que Laguna leva muita vantagem, pois, nas poucas vezes em que estive em outros estados, é sempre da terra da valorosa Anita Garibaldi que o povo recorda com saudade.

Mas, de dezembro de 2004 para cá, não foi apenas uma pessoa de São Paulo que me pergunta sobre São Chico. Três amigos meus, todos paulistas, insistiram nas perguntas sobre a bela ilha ao Norte do Estado. Dois deles - Ana Carolina e namorado, Fabinho e amigos (as) - já decidiram pelo lugar e vêm passar o Carnaval por aquelas bandas. Enquanto o casal pretende descansar e fazer passeios mais alternativos, Fabinho e a raça dele (acredito que seja a galera do saudoso Tirisco) vêm para a festança mesmo.

Eu, independente de gostar ou não de Carnaval, muito provavelmente estarei de plantão, já que para o jornal A Notícia, não há feriado nesta época do ano. Pelo andar da carruagem, não haverá sequer uma escala, como aconteceu no Natal e na Virada do Ano. A turma toda vai sambar... não no sentido próprio da palavra. Por outro lado, como não tenho namorada, não vou ficar tão chateado por ter que ir prá lida.


segunda-feira, janeiro 17, 2005

O ÚLTIMO?



Matéria de hoje da Folha de S.Paulo comenta entrevista de George Lucas sobre o Episódio 3 da megasaga "Guerra nas Estrelas".
Para quem não foi adolescente na década de 80 e esteve longe dos cinemas até hoje, esta série (já comentada neste blog anteriormente) revolucionou a história do cinema mundial, além de ter se transformado em um sucesso de muitos milhões de dólares e de fãs ao redor do planeta.

Infelizmente, de acordo com a entrevista que Lucas, o criador da trama, concedeu à revista Vanity Fair (edição de fevereiro, toda voltada para o filme), é o último longa-metragem da saga. Com este filme, o cara completa a segunda trilogia das três inicialmente previstas, ainda no final dos anos 70. O diretor anunciou que a terceira parte não será produzida. "Star Wars - Episódio 3 - A Vingança de Sith" mostra o momento-chave para a compreensão das duas trilogias, com a transformação de Anakin Skywalker em Darth Vader, o maior vilão de toda a história do cinema.

A expectativa é grande, pois personagens que não apareciam desde "Star Wars - Episódio 6 - O Retorno de Jedi" devem dar as caras, para delírio dos fãs. Falando nestes, pela entrevista de Lucas, os mesmos já devem imaginar quem é "a pessoa próxima" de Anakin que irá morrer, levando-o de vez para o lado negro da Força, e assumindo o manto do já mítico Darth Vader. O criador ainda deixa os fãs irados com a seguinte declaração: "Neste filme, você verá que Vader não é um monstro; é um indivíduo patético que faz um pacto com o Diabo - e perde". Oras! todos adoramos o Vader justamente por ele ser um vilão. E não um looser, um Dawson.


Óbvio ululante: voto em Padmé Amidála (interpretada por Natalie Portman) como causa para a transformação de Anakin em Vader

"Este filme é o elo perdido. Vejo tudo como duas trilogias distintas. Juntas, elas formam um épico sobre pais e filhos", diz Lucas à "Vanity Fair", referindo-se aos filmes iniciais - "Guerra nas Estrelas" (77), "O Império Contra-Ataca" (80) e "O Retorno de Jedi" (83) - e aos longas mais recentes -"A Ameaça Fantasma" (99), "O Ataque dos Clones" (2002) e "A Vingança...", em fase de finalização, informa a matéria da Folha. Ao menos, segundo palavras do próprio diretor, o filme será mais violento. E menos romântico-meloso, como foi o de 2002.

O chato de nada mais ser levado às telas de cinema é que existem várias outras histórias baseadas na série. Material aprovado por George Lucas que foi lançado (no exterior, obviamente) em livros e histórias em quadrinhos. Coisa que renderia filmes tão bons quanto os originais. Alguma coisa até foi publicada no Brasil, mas muito pouco para saciar os apreciadores deste mágico universo de ficção. Há, por exemplo, histórias contando sobre os filhos de Han Solo e da Princesa Leia, a ressurreição do Imperador Palpatine, entre várias outras.

[Ouvindo: London Symphony Orchestra conducted by Jhon Williams - The Imperial March (Dath Vader´s Theme) - Álbum: The Empire Strikes Back - Original Motion Picture Soundtrack]

TECNOLOGIA EM CAMPO

Sempre fui favorável ao uso da tecnologia no futebol.
Acho que o uso de câmeras seria fundamental para evitar o anti-jogo, a violência e a sem-vergonhice de jogadores, árbitros e auxiliares. Pouca coisa é pior do que ver um time perder ou ser prejudicado por um erro da arbitragem, que não viu ou preferiu não ver um impedimento, uma falta, um pênalti. Quantos títulos foram perdidos em situações assim?

O texto de João Magalhães, publicado pela Agestado, mostra um bom uso da tecnologia, apesar dos puristas, que preferem o futebol do jeito que é, passível de erros.

Bola de futebol com chip pode ajudar árbitros

O chip, inventado por cientistas alemães, pode informar a um juiz de futebol a posição exata de cada jogador em campo e, desse modo, esclarecer no ato dúvidas sobre impedimentos e gols discutíveis.

São Paulo - Cientistas do Fraunhofer Institute, na Alemanha, desenvolveram um chip que pode ser implantado em caneleiras e em uma bola de futebol. Desse modo, o árbitro poderá localizar a posição exata de cada jogador e esclarecer, no ato, dúvidas sobre impedimentos e gols discutíveis.

Segundo o Fraunhofer, os dados de campo são coletados por antenas posicionadas em volta do gramado e analisados por uma central de computação. Em seguida, eles são transmitidos para aparelhos portáteis.
A invenção, dizem os cientistas do Fraunhofer, será útil também para os técnicos, que podem controlar toda a movimentação dos jogadores, e para os espectadores, que receberão, por exemplo, informações sobre a velocidade dos chutes.
A Adidas vai testar uma bola com o chip no dia 26 de fevereiro. Se tudo correr bem, a FIFA adotará a tecnologia nos próximos torneios europeus.
Para além do esporte, o chip poderá ser usado pela polícia na busca de pessoas desaparecidas, vigilância em prisões e segurança de prédios.

[Ouvindo: Delight - Stained Glass - Álbum: Eternity]


sexta-feira, janeiro 14, 2005

LEITURA



Aceitei a sugestão do amigo Ilton e pedi um exemplar da 12a. edição do Caderno de Literatura da Associação dos Juizes do Rio Grande do Sul (Ajuris).
A publicação contém vários artigos, textos, crônicas e poemas. Tudo material de qualidade.

Para minha sorte, o tema central da edição falava sobre história, algo que muito me interessa. De bônus, pude ler uma crônica muito bem escrita pelo Ilton. Vou falar com ele, se o autor permitir, reproduzo aqui neste espaço. O melhor de tudo, foi "digrátis". Bastou escrever para uma simpática moça fazendo o pedido. Em uma semana, chegou aqui em casa.

E recomendo a aquisição. Usando as palavras do amigo supra citado: "É fácil adquirir: basta enviar um e-mail para nanda@ajuris.org.br, à atenção de Fernanda Rodrigues, pedir um exemplar, fornecer seu endereço (é claro) e ela lhe será enviada. Gratuitamente. A revista, não a Fernanda".


RÁDIO ROCK



Lendo o blog do Marcelão, leitura mais do que recomendável, me toquei da possibilidade de ouvir aqui em Florianópolis - através desta "novidade" chamada Internet - a Kiss FM, uma simpática e decente rádio paulistana.

Num intervalo comercial - afinal, os caras precisam ganhar um dinheirinho, né? - lembrei de outra parte decente da capital de todos os paulistas, o Omalley´s. A casa é um legítimo pub (irlandês? não tenho certeza, mas deve ser), localizado na Alameda Itú, onde se bebe bem e com muita qualidade. A propaganda tocada na Kiss falava das maravilhas oferecidas no digno estabelecimento e terminava com a singela frase "a melhor diversão sem tirar a roupa". Simpático, não?

Não tenho comprovação, mas acredito que Omalley´s patrocina um time de rugby lá de Sampa. Tem tudo a ver, rugby com um pub. Não só pelo fato do esporte ser tradicional no país em que são tradicionais os pubs, mas porquê, após cada partida desta modalidade, há uma bela invenção chamada "terceiro tempo", onde as equipes adversárias em campo se unem para bebemorar. Isso, o João, filho do Damião, pode confirmar, já que ele é um dos atletas do Desterro Rugby Club, valoroso representante de Florianópolis na elite do rugby nacional.

Falando ainda sobre a Kiss, era a salvação da lavoura para os meus ouvidos durante o período em que vivi em São Paulo. Ao contrário das chamadas rádios rock, esta toca rock mesmo. Mas rock de verdade, de vários tipos e décadas, abrindo espaço até para o (bom) pop dos anos 80. Mas não pense que lá vai tocar as modernidades de hoje em dia, sons bagaceiras tipo funk ou os novos mineiros (Skank, por exemplo). É só rockão, de excelente qualidade.

[Ouvindo: Rush - Big Money - Álbum: Power Windows - Via Kiss FM]


quinta-feira, janeiro 13, 2005

MAIS KING



O irmão Giancarlo repetiu, num comentário de um post anterior, sua crítica ao Stephen King escritor. Na opinião do meu camarada, o King é um bom "bolador" de histórias, mas muito fraco "escrivinhador" das mesmas. Pode ser paradoxal, mas concordo e "disconcordo" ao mesmo tempo. O cara, apesar de copiar descaradamente o estilão do H.P. Lovecraft (nos argumentos de suas tramas), tem umas sacadas geniais.

O King criador é mestre. É o caso de "A maldição do cigano", onde um cidadão se vê às voltas com a situação-título. Depois de atropelar um integrante da família do citado cigano, o personagem ouve do enigmático adversário a palavra "emagrecido". Ele, que era um obeso advogado, começa a perder peso descontroladamente. Aos poucos, a turma ao redor começa a achar que ele está doente, com câncer, talvez. Depois, se afastam dele, acreditano que o cara está é doido ao querer encontrar sabe-se lá onde, um suposto cigano que teria lhe amaldiçoado.

Outro bom exemplo é "Jogo Perigoso". O casal parte para um descanso, uma folguinha apimentada, e inicia uma série de joguinhos sexuais. A esposa está algemada, nua, na cama. O marido, minutos antes da... hã?... digamos, diversão, tem uma parada cardíaca e morre. Eles estavam em uma casa no meio do mato, longe de tudo e de todos. Ninguém sabia que eles iam para lá. E agora Mister M? como sairá a distinta cidadã desta sinuca de bico?

Mas tem razão o Giancarlo quando diz que o autor tem um texto um tanto quanto enrolado. Há casos em que a história parece não andar. Ele tasca em suas páginas muitos detalhes. Se o leitor não tiver muita paciência, pode mesmo desistir. No entanto, esta faceta também pode ser interpretada como um diferencial. King começa a usar vários sub-plots para explicar ou interligar a trama central com as tramas secundárias. Em "A Coisa", isso é presente o tempo todo. No começo do primeiro volume, achei que ia ser um saco. Depois notei que, pelo contrário, ao invés de uma boa história, o escritor criou várias histórias legais e uma excelente.


terça-feira, janeiro 11, 2005

IDEAL OLÍMPICO



Já ouvi falar em vontade e determinação aliados ao ideal olímpico de todo atleta, mas há quem exagere.
Há pelo menos dois meses, as redações dos jornais brasileiros têm recebido press releases do Comitê da Candidatura de Moscou à honra de sediar os Jogos Olímpicos de 2012 (!!!!). E o detalhe é que o material vem sendo produzido por uma jornalista brasileira. Ou seja, os russos estão investindo mesmo. Se tiveram o trabalho de contratar alguém especificamente para o Brasil, muito provavelmente devem ter feito o mesmo em um número bem maior de países. E em países bem mais importantes do que o nosso em termos de bastidores esportivos.

Eis o texto da última mensagem enviada:

ESCULTURAS DE GELO ESTIMULAM A CANDIDATURA DE MOSCOU PARA OS JOGOS OLÍMPICOS DE 2012

Um festival de esculturas de gelo dedicado especialmente à candidatura de Moscou para sediar os Jogos Olímpicos de 2012 foi aberto na cidade candidata no último dia 5.

O festival de gelo 'Sinfonia Olímpica' inclui modelos de gelo dos estádios de esportes mais conhecidos de Moscou, tais como o complexo de esportes Luzhniki, o centro de prática de skate Krylatskoye, e os modelos dos estádios que foram planejados para sediar as competições esportivas dos Jogos Olímpicos de Moscou em 2012.

O evento ainda inclui esculturas de símbolos arquiteturais de outras quatro cidades candidatas que estão competindo pelos Jogos de 2012, tais como a Torre Eiffel em Paris e a Torre de Londres.

Alexander Chernov, Gerente Geral do Comitê da Candidatura de Moscou 2012, declarou: "O nosso festival de gelo é um início espetacular para o Ano Novo ? um ano em que estamos determinados a ver Moscou ganhar o direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2012."

Na cerimônia de abertura do festival 'Sinfonia Olímpica', foi lançada a Disputa Russa de Esculturas de Gelo. Dez equipes da Rússia participarão de uma competição de esculpir esculturas de atletas conduzindo a tocha Olímpica este praticando esportes Olímpicos de Verão. Nos próximos dias, um júri incluindo escultores e artistas profissionais, representantes da Comissão da Candidatura de Moscou 2012 e membros do Governo da Cidade de Moscou anunciarão os vencedores da disputa.

As esculturas de gelo estão localizadas em Vasilievsky Spusk, próximo ao Kremlin e à Catedral de St Basil's, na margem do Rio Moskva, o centro planejado para os Jogos Olímpicos de 2012 em Moscou.

CLIQUE AQUI PARA VER AS IMAGENS DAS ESCULTURAS DE GELO.

sexta-feira, janeiro 07, 2005

DÃÃÃÃ

Um visitante anônimo pegou um erro no post anterior.
Nem era tão tarde quando escrevi mas, pelo visto, já devia estar com sono. Afinal, confundi as datas e deixei passar um "10 de janeiro" com quatro dias de antecedência. Fica registrado o erro e o agradecimento para quem chamou a atenção para tal equívoco.

quinta-feira, janeiro 06, 2005

AUDIÊNCIA

Estou chegando ao bom número de oito mil visitas neste blog.
Claro, parte desta quantia é minha mesmo, cada vez que atualizo o bicho. Mas tá valendo a pena. Reencontrei alguns amigos, conheci outros tantos. Alguns são assíduos frequentadores, deixando, inclusive, seus comentários. Outros apenas colaboram lendo as coisas que deixo vivas por aqui. Algumas devem ter utilidade, outras nem tanto. Mas até agora não recebi reclamação sobre o conteúdo. Isso parece ser bom.

Observando as estatísticas do Nedstat, serviço que uso para contar o número de visitantes, notei que o último dia 10 o blog teve um pico de 44 visitas. Dez a menos do que o melhor dia desde que iniciei esta diversão (15 de março de 2004). Entre estas duas datas, a média tem sido de umas 30 pessoas. Fico muito agradecido. Não deve ser nem perto de blogs badalados da rede, mas já me deixa contente com minha relativa "popularidade". : )

Agora a preguiça não tá deixando. Mas vou tentar verificar os motivos que fizeram dos dias 15 de março e 10 de janeiro tão atrativos para este blog.

A COISA



O livro desta semana é o volume 2 de "A Coisa", do velho e bom Stephen King. Publicado em 1986 com o título original de "It", este é - na minha modesta opinião - um dos pontos altos na carreira do escritor norte-americano. Conheci a história primeiro em vídeo, num telefilme produzido em 1990 e dirigido por Tommy Lee Wallace que, segundo o Internet Movie Database, comandou ainda vários episódios de seriados como "Bay Watch", "Max Headroom" e "The Twilight Zone", entre vários outros filmes criados especificamente para a televisão.

Na época em que assisti ao filme, achei excelente. Isso deve ter sido lá por 1991. Uns dois anos depois, em uma aula de inglês no CNA, o assunto horror & ficção veio à baila. Quando citei o filme, o professor me garantiu que não chegava nem perto do livro. Segundo ele, a adaptação teria ficado muito aquém da história original. Na verdade, este fenômeno acontece com 90% dos longa-metragens baseados na obra de Stephen King.

Pois o professor tinha razão. Devorei o primeiro volume do livro e é trocentas vezes melhor. É apavorante! A história, como todas as criadas por King, se passa no estado do Maine, nos Estados Unidos. Desta vez, o palco dos fatos é a cidadezinha de Derry. "Foi em 1958, na pacata Derry, que eles aprenderam o real sentido de algumas palavras. Foi ao longo de junho de 1958, durante as férias escolares. que Bill, Richie, Stan, Mike, Eddie, Ben e Beverly descobriram o que significa amizade, amor, confiança e.. medo. O mais profundo e tenebroso medo. Naquele verão, eles enfrentaram pela primeira vez a Coisa, um ser sobrenatural e maligno que deixa em Derry terríveis marcas de sangue. Quase trinta anos depois, eles voltam a se encontrar. Uma nova onda de terror avassala a pequena cidade e somente eles são capazes de enfrentar a Coisa".


O original: no livro, o medo é constante

O resumo na contra-capa do livro - na edição publicada no Brasil pela Planeta DeAgostini - não dá maiores detalhes. Nem conta que a Coisa aparece para eles como um palhaço assustador, que está assassinando outras crianças. O link com o grupo de moleques, do "Clube dos Perdedores", é o assassinato do irmão menor de um deles. A partir daí, a cada página, a cada sub-plot da trama, o autor vai conduzindo o leitor por um emaranhado de capítulos onde cada nova situação assusta, provoca pânico e favorece o envolvimento do leitor com a história. Entrelaçando tudo em flashbacks e fastforwards, King consegue provar que o medo é imutável, não importa a idade de quem o sinta. A reação de um dos personagens já adulto, ao saber que a Coisa precisa ser detida mais uma vez, quase três décadas depois, é impressionante.


Telefilme: Nem de perto o horror é o mesmo

No telefilme, pouca gente de destaque, pouca grana envolvida, infelizmente. Estavam lá, alguns semi-famosos, como Tim Curry - interpretando em papel duplo tanto o palhaço Pennywise quanto Rob Gray - e Annete O´Toole - vivendo a encantadora e ruiva Beverly Marsh. Annete, só para lembrar, viveu Lana Lang no terceiro longa-metragem da série "Super-Homem" para o cinema. Lana era a namoradinha do alter ego do super-herói na adolescência. Propositalmente, os produtores da recente telessérie "Smallville", chamaram a atriz para viver Martha Kent, a mãe terráquea de Clark Kent.
O telefilme tem ainda Harry Anderson, Dennis Christopher, Richard Masur, Tim Reid e Richard Thomas, entre outros, completando o elenco.
Por sinal, esta turma toda, segundo o Internet Movie Database, gelou durante as gravações com Tim Curry. A caracterização do cara como Pennywise teria sido tão convincente, que o povo teria evitado falar com ele durante todo o trabalho.

Rolam boatos de que um remake estaria sendo produzido. Tomara que, se acontecer mesmo, tenha mais qualidade.

[Ouvindo: Iced Earth - Dragon´s Child - Álbum: Horror Show]


segunda-feira, janeiro 03, 2005

HUMANIDADE?



Indignação é a única palavra que me vem à mente ao ler a notícia abaixo, cuja íntegra pode ser conferida aqui. A reportagem é da Reuters e foi publicada no portal UOL.

03/01/2005 - 16h33
Após tsunami, onda de saques e golpes atinge vítimas
Patrick Lannin e Stephen Brown
De Estocolmo

Ladrões, estupradores e seqüestradores estão fazendo pilhagens em campos de desabrigados pelo tsunami, em hospitais e nas casas dos europeus atingidos pelas ondas gigantes. Relatos de crimes surgem de diferentes regiões como o Reino Unido, Suécia, Sri Lanka, Tailândia, Hong Kong.

Na contramão da ajuda humanitária internacional pela tragédia que vitimou cerca de 150 mil pessoas até o momento, um grupo de mulheres do Sri Lanka denuncia os saques contra os desabrigados.

"Nós recebemos relatos de estupros, abusos físicos contra mulheres e meninas em abrigos temporários", disse uma integrante do grupo "Womens and Media Collective".

Segundo a organização, os mais jovens e órfãos estão entre os mais vulneráveis à exploração sexual. "As experiência das últimas catástrofes mostram que as crianças são especialmente expostas", afimrou Charlotte Petri Gornitzka, representante sueca do grupo.

Na Tailândia, ladrões se disfarçaram de policiais e roubaram bagagens e cofres de um hotel na região de Khao Lak Beach, onde o tsunami matou pelo menos 3.000 pessoas.

[Ouvindo: Force Of Evil - Misery Man - Álbum: Force Of Evil]


HAVERÁ O DIA DEPOIS DE AMANHÃ?



Tsunamis devastam a Ásia, tornados voltam a assustar o Sul de Santa Catarina. Seria o início da série de eventos que levaria ao tão propagado fim do mundo?
Não consigo parar de lembrar de cenas daqueles tradicionais longa-metragens do chamado "Cine catástrofe", onde fenômenos da natureza devastam o planeta. E dá-lhe "Terremoto", "Krakatoa", "Deep Impact" (que, se não estou enganado, foi traduzido como "Impacto Iminente", entre outros. Incluo na lista o recente "O dia depois de amanhã".

Este último, por sinal, é o típico "filme-trailer". Basta assistir o trailer, que é ótimo. O filme, uma grande porcaria. Foi decepcionante. Sobre "Deep Impact", há uma sequência que dá uma idéia do que deve ter sido o caos durante a chegada das tsunamis na Índia, Sri Lanka e região. Uma personagem vai encontrar o pai na casa à beira do mar para esperar a inevitável mãe de todas as tsunamis. No filme, simulam com efeitos espetaculares o recuo do mar e a "montanha" de água chegando. O impacto não é mostrado e, talvez, por isso, é aterrorizante.


Filme-trailer: o dia depois de amanhã


Voltando à triste realidade, será que a humanidade já não perdeu mesmo o controle sobre os atos criminosos e mesquinhos contra a natureza?

[Ouvindo: King Diamond - No Presents For Christmas (live) - Álbum: Deadly Lullabies]

domingo, janeiro 02, 2005

ANO NOVO NA LAGOA

Há anos eu não tinha uma virada de ano tão legal quanto esta de 2004 para 2005.
Primeiro, pasmem, não choveu em Florianópolis. Em segundo lugar, não voltei a cometer o erro de me aventurar naquela festa na Avenida Beira-Mar Norte. Todas as vezes em que o fiz, foi um saco. Só povo bêbado, música de péssima qualidade e confusões com violência.

Desta vez optei pela Lagoa da Conceição, a mesma que o poeta Zininho imortalizou no Rancho de Amor à Ilha. Para evitar o trânsito paulistano que toma a capital de todos os catarinenses durante estas festividades, a alternativa foi sair mais cedo, por volta das 22h30min. Acerto número dois. Em quinze minutos, sem enfrentar qualquer tipo de movimento, foi possível chegar lá. O clima foi perfeito, sem vento, sem chuva, sem calor. Melhor de tudo, a Lagoa estava praticamente vazia, se comparada com a última festa patrocinada pela gestão Angela Amin e com as praias do norte. Ainda foi possível acompanhar os fogos de artifício das duas extremidades da Lagoa, além daqueles disparados no morro de acesso à Praia Mole e os detonados na Barra da Lagoa.

Iniciada a nova temporada, o restante da madrugada teve como palco o tal de Jhon Bull, bar que está há alguns anos na moda aqui na cidade. Como surgiu no período em que estive morando em Ribeirão Preto e São Paulo, fui lá, no máximo, umas duas vezes. O som não era perfeito, mas era rock and roll, tocado por um grupo chamado Dr. Smith. Não curti a única faixa própria que apresentaram, devo confessar, mas são bons músicos. O repertório foi o tradicional rock/pop dos anos 80. É preciso tirar o chapéu, não tocaram Paralamas do Sucesso, RPM nem a fase brega dos Titãs. E no playback rolou até um AC/DC!!!

[Ouvindo:Sonic Titan - Nebula - BBC Sessions]

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