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sexta-feira, setembro 30, 2005

OSAMA EM FESTA

Furacão, tormentas e agora incêndio em uma das principais cidades do país. A situação nos Estados Unidos está indo de mal a pior.
Quem deve estar contente com isso tudo é o Osama Bin Laden. Agora aguente aquele discursinho do cara de que a vingança divina, ou algo assim, será feita.



sábado, setembro 24, 2005

VIRANDO A MESA?

A denúncia da revista Veja, publicada hoje, sobre um grande esquema de corrupção em arbitragens das Séries A e B do campeonato nacional acabou com a boa fase que, aparentemente, vivia o futebol brasileiro. Ainda é cedo para prever qualquer coisa, mas a possibilidade de uma "virada de mesa" não pode ser descartada. Ainda mais que um dos árbitros envolvidos na operação, Paulo José Danelon, apitou confrontos que resultaram no rebaixamento de um clube tradicional como o bahiano Vitória para a Série C (terceira divisão).

Infelizmente, agora tudo pode acontecer. Basta que um dos clubes prejudicados diretamente pelos resultados em que Danelon, na Segunda Divisão, e Edilson Pereira de Carvalho, na Primeira, "botaram a mão", entre na Justiça Comum para a maionese desandar de vez. Esta, talvez, fosse uma boa tática para o Figueirense, que está muito perto de um retorno à Série B. Carvalho apitou dois confrontos do clube de Florianópolis e, em um deles, a trama não funcionou, pois, de forma surpreendente, o Figueira conseguiu vencer o duelo que iria perder de forma ilícita. Inclusive, o presidente do alvinegro já acenou com esta possibilidade, como pode ser lido aqui.

Saiba mais sobre o escândalo clicando neste link e neste outro.

[Ouvindo: Crying In The Rain - Whitesnake - Álbum: LIve @ Donington 1990 (Pirata)]

terça-feira, setembro 20, 2005

ORKUT FAZ BEM PARA A MEMÓRIA



Bastou reclamar em um post anterior para o Orkut voltar a funcionar. (Talvez seja questão de reclamar aqui do salário vergonhoso, do Avaí que não ganha na Série B, da falta de namorada...).

Voltando à vaca fria: este Orkut pode ter zilhões de defeitos, mas não há como se negar que, para a memória, ele tem validade. Com TRÊS dias de antecedência, já recebi congratulações por mais um aniversário. O tal "sistema de interatividade social" começa a avisar um bom tempo antes para você quando seus amigos - quer sejam verdadeiros ou meramente virtuais - vão ficar mais... hã... experientes.

Isso está até prejudicando o amigo - verdadeiro - Marcelo Santos, o popular PoRta ToRta. Dono de uma memória invejável, algumas vezes espantosa, ele sempre foi o "lembrador" oficial de aniversários para a turma. Ultimamente, vem sendo vencido pelo famigerado Orkut.

Não liga não, Marcelo. O Orkut ainda não sai com a gente prá beber, então você ainda pode continuar sendo o "calculador de conta a pagar para o garçom". : )

[Ouvindo: Eyes Of A Stranger (Accoustic Version) - Queensrÿche - Álbum: Pirata]

CULTURA INÚTIL

TV ligada casualmente no canal AXN. O seriado agora deve ser "NCIS".

Personagem 1 explica para Personagem 2 porquê os cadáveres são enterrados "a sete palmos do chão" (six feet under, no original, em inglês). É para evitar que o cheiro exalado pelo cadáver não atraia animais selvagens, que poderiam vir até a tumba e escavar, algo que seria uma temeridade, of course.

E depois dizem que assistir "enlatados" americanos não ajudam no enriquecimento cultural das pessoas. Tenham paciência, vocês preferem novelas da Globo, ora bolas.

domingo, setembro 18, 2005

RIVALIDADE FAZ COISA

Acabei sendo convocado para um free lancer na última sexta-feira. O povo do jornal Lance! precisava de algum jornalista para cobrir o treino do Corinthians, ontem, e o jogo contra o Figueirense, hoje. Foi a salvação da quinzena, já que o salário....

Sabadão, frio e garoa, me mando para a Ressacada, onde a equipe paulista faria o último preparativo antes do confronto com o clube aqui do Estreito. Nem é necessário dizer que Tevez e Roger não falaram com a imprensa. Máscara, muita máscara. Mas, que se danem.

O legal mesmo foi ver a cara das pessoas que passavam ao redor do Centro de Formação de Atletas do Avaí. Nos primeiros instantes, aqueles que não são fanáticos por futebol não conseguiam entender o quê um time alvinegro fazia ali. Ouvi até cidadão perguntar qual o motivo do Figueirense estar usando o campo do Leão da Ilha.

Tudo em nome da rivalidade. Se for para contribuir contra o arqui-inimigo, vale até emprestar patrimônio para time com as cores "deles". Muito provavelmente, foi a primeira vez que uma equipe alvinegra não recebeu vaias no Sul da Ilha.

[Ouvindo: Vertigo - Rage - Álbum: Ten Years In Rage]

quarta-feira, setembro 14, 2005

EU ODEIO O ORKUT

Há alguns dias, ao tentar usar o maledeto Orkut, descobri que a forma de acesso havia sido alterada. Me exigiram uma conta do Google. Não explicaram o motivo, apenas fui obrigado a fazer uma irritante série de confirmações e acertos.

Bom, até agora, não consegui mais utilizar o raio do program. Hoje, ao menos, encontrei na página principal uma mensagem com um pedido de desculpas, tipo "logo vamos resolver os transtornos". Desconfio que isso é lorota.

sábado, setembro 10, 2005

SINAL DOS TEMPOS: SERIADO POLICIAL VIRA APOIO DE BANDIDO



A agência de notícias Reuters divulgou uma matéria curiosa e preocupante sobre um artigo publicado na última quarta-feira pela respeitada revista New Scientist. De acordo com os dados revelados, seriados televisivos policiais, como a série "C.S.I.", estariam ajudando os criminosos.

"As séries de TV não apenas permitem aos criminosos ver de perto os métodos usados pela polícia, descobrindo assim meios de burlá-los, como também fazem com que jurados esperem uma certeza exagerada dos peritos nos julgamentos", afirma a nota. "Os jurados que assistem ao CSI acreditam que aqueles cenários, onde cientistas forenses estão sempre certos, são coisas que acontecem de verdade", afirmou o perito Peter Bull, da Universidade Oxford, à revista. Ou seja, existem pessoas que realmente acreditam no que vêem nos filmes e telesséries, Madonna mia!


Mudança: de heróis para vilões

E prossegue o texto: A opinião dele foi repetida por Jim Fraser, diretor do Centro de Estudos Forenses da Universidade de Strathclyde (Grã-Bretanha). Segundo Fraser, o "efeito-CSI" havia aumentado o fardo carregado pelos responsáveis por fazer a perícia técnica, um trabalho por si só desgastante. "A simplificação exagerada das interpretações no CSI alimentou expectativas falsas, especialmente sobre a velocidade com que as provas periciais podem ser obtidas", disse à New Scientist.

Mas o pior é que os tais programas - muito bons, por sinal (falo pensando no fator entretenimento) - estariam ajudando aos criminosos. "As pessoas agora estão conscientes do trabalho pericial", afirmou Guy Rutty, da Universidade Leicester. Ladrões passaram a usar luvas ao invadir casas e estupradores apelam a preservativos para evitar serem identificados por meio de seu DNA. Os responsáveis pelo roubo de carros passaram a deixar deixando bitucas de cigarro tiradas de lixeiras a fim de confundir a perícia. "De repente, a polícia passou a se deparar com carros onde teriam estado 20 pessoas", disse Rutty.

E isso é um problema duplo. Tanto pelo que o fato representa quando pela boa possibilidade de algum político ou promotor tentar proibir a exibição dos programas. Ainda mais no Brasil.

Se alguém ainda não viu: "C.S.I." é a abreviação da expressão original, em inglês, para "Crime Scene Investigation", as equipes de investigação forense. A série original - cujo ator principal é William L. Petersen, o investigador Grissom - acabou se tornando uma franquia de sucesso, com mais dois spin-offs; "C.S.I. Miami" (onde o astro é David Caruso, do extinto "Nova Iorque Contra o Crime") e "C.S.I. Nova Iorque" (estrelada por Gary Sinise), todos transmitidos no Brasil por canais fechados (a série original esporadicamente é exibida pela Record).


Grissom: ajudando o outro lado da Força?

[Ouvindo: Through Smudged Lenses - Dark Tranquillity - Álbum: Character]



quinta-feira, setembro 08, 2005

ESPETACULAR É POUCO

Depois de muito tempo, finalmente vi ao vivo Whitesnake e Judas Priest.

A primeira eu já tinha tentado em 1997, mas o festival que a banda tocaria em Curitiba, foi cancelado em cima da hora. Ou seja, as excursões que foram daqui de Florianópolis até a capital paranaense "perderam a viagem".

Quanto a segunda banda, na verdade, eu até já tinha visto, mas não em sua formação clássica. Presenciei a apresentação do grupo britânico em 2001, em São Paulo, na tour do álbum "Demolition", mas o vocalista era Tim "Ripper" Owens (não que isso fosse ruim, muito pelo contrário). Em janeiro do mesmo ano, estive no Rock In Rio 3, onde vi a apresentação de Rob Halford, em sua carreira solo. Na última terça-feira, depois de 22 anos de espera - não, eu não fui ao Rock In Rio 2 - pude ser testemunha do que é Judas Priest com Rob Halford.

Para quem não conhece heavy metal, é bom explicar. O Black Sabbath criou tudo, mas foi o Judas Priest quem definiu o estilo, apesar do Iron Maiden ter sido responsável pela popularização. E Judas Priest com Halford novamente é - em uma comparação genérica - como se John Lennon voltasse para cantar nos Beatles.

Gente boa:

A viagem levou seis horas entre Florianópolis e Porto Alegre e tudo ocorreu muito bem. Pela primeira vez, uma excursão em que foi tudo perfeito. Organizada pelo mano André Lückman - só podia ser de Curitibanos! - a viagem que, inicialmente estava programada para um incômodo micro-ônibus, saiu em um baita carro leito, para inveja das demais excursões que também foram até a capital do Estado vizinho. Ninguém bebeu além da conta, ninguém utilizou substâncias alteradoras da mente, não aconteceram as tradicionais vomitadas, só gente boa.

Marcado para começar às 21 horas, o show começou com meia hora de atraso. Ninguém se importou. O velho Whitesnake entrou no palco e mostrou que, apesar de David Coverdale já não ter mais a mesma voz, a banda ainda tem muita lenha para queimar. Pena que foi apenas uma hora de festa. Clássicos e mais clássicos, como "Slide It In", "Love Ain´t No Stranger", "Bad Boys", além de um medley entre "Burn" e "Stormbringer" (ambas da fase do Coverdale no Deep Purple). Obviamente, não ficaram de fora as indefectíveis baladas, como "Is This Love" e "Here I Go Again", quando os casais presentes ao Gigantinho, ginásio do glorioso Sport Club Internacional, se dedicaram à dançar agarradinhos, como manda o figurino.


Coverdale: "meu cabelo continua o mesmo, mas a minha voz"...

Momento "ninguém me ama, ninguém me quer":

Nestes trechos, o titular deste blog lamentou estar solteiro e se limitou a cantarolar as letras, lembrando de fases melhores de um passado assim nem tão distante. : )

Clássicos:

Depois de um solo de bateria do mestre Tommy Aldridge (primeiro com as baquetas, depois com as mãos), mais algumas pérolas do hard rock mundial e eis que findam os trabalhos de Mr. Coverdale e companhia. Meia hora de intervalo, últimos acertos no palco e chega a hora. A instrumental "The Hellion" abre o concerto trazendo como sempre "Electric Eye". E o Halford com um visual todo metálico, sem trocadilhos, provando que vai cantar com alta qualidade por, no mínimo, mais uma década e meia. O repertório sortido de clássicos - "Victim of Changes", "A Touch Of Evil", "Painkiller", "Diamonds And Rust", "You´ve Got Another Thing Comin", "Hell Bent For Leather", "Metal Gods", entre outros - se misturou com as novas "Angel Of Retribution", a maravilhosa "Judas Is Rising" e a pesadíssima "Hellrider" e com as surpresas "I´m A Rocker" e "Exciter". Como nada é perfeito, faltou o hino "The Ripper".


Whitesnake: só clássicos

O grupo foi perfeito no palco. Prá mim, a melhor banda de metal em atividade na atualidade. Não tem Metallica, não tem Iron Maiden, nem mesmo o poderoso Motörhead. É Judas Priest e pronto. Espetáculo, entretenimento, diversão, qualidade, respeito pelo público, carisma e repertório impecável. E, por mais que eu ainda ache que Ripper Owens canta muito, mas muito mesmo, talvez até melhor do que o velho Halford, este ainda é insuperável. O cara tem um controle da audiência incomparável. Conseguiu fazer milagre com o público gaúcho, um tanto quanto frio para heavy metal no Brasil.


Priest: Ao fundo, o vocalista que ainda é insuperável

A pergunta que fica no ar: quando eles voltam para se apresentar no país?


Halford: Controle da audiência

Nota de rodapé: quarta-feira, feriado de sete de setembro, 7 horas da matina. Latão à toda, entrando em Florianópolis, freada brusca na ponte. Susto geral, todo mundo acorda no desespero. "Vai bater! Vai bater!". Não bateu.

"Nem bateu e já tá cheio de polícia!", exclamou alguém. Eram os militares que iriam participar do desfile comemorativo ao Dia da Pátria, logo ali ao lado.

[Ouvindo: Metal Gods - Judas Priest - Álbum: ´98 Live Meltdown]




sábado, setembro 03, 2005

UM FURACÃO JORNALÍSTICO

Na ronda diária dos blogs amigos, fui direto checar o da Débora e o da Megui, pois ambas estão morando nos Estados Unidos e, por coincidência, desde que o furacão Katrina passou a freqüentar as headlines de lá e as manchetes daqui, não tive mais notícia de nenhuma destas duas respeitáveis e importantes cidadãs. Tanx God, minhas amigas estão belas, formosas e com saúde, longe das áreas atingidas pela catástrofe natural.

Todo este nariz de cera para dizer que a Mégui comentou sobre uma notícia ouvida pelo seu cara-metade - o boa praça Dan - no rádio lá nos Estados Unidos. "O motivo da Guarda Nacional de Louisiana não ter ajudado os desabrigados foi que eles foram mandados pro Iraque há pouco tempo. Pois é, muito bem. Lógico que isso a imprensa não divulga. Não é ótimo? A cidade num caos e os soldados no Iraque". No entanto, a imprensa está lá trabalhando, tentando divulgar ao máximo as proporções das perdas, apesar de, pelo visto, não mostrar as partes sujas e vergonhosas deste episódio. Matéria do jornal Washigton Post, que pode ser lida na íntegra aqui, relata que, de modo irônico e lamentável, quem mais precisa das notícias - as próprias vítimas - não têm acesso à elas.

Os colegas lá têm trabalhado em redações demolidas, com as condições de transmissão do material apurado, fotografado ou filmado mais precárias possíveis. Não há como imprimir e distribuir jornais, por motivos óbvios. O que os jornalistas têm feito é disponibilizar apenas as edições online dos respectivos jornais ou divulgado por e-mails pessoais as notícias.

Como desgraça pouca sempre é bobagem, há mais. De acordo com o Editor & Publisher, um jornal que cobre a mídia dos Estados Unidos, equivalente no Brasil à revista Imprensa, os jornalistas que estão cobrindo o desolamento e a destruição de New Orleans temem por suas vidas. Muitos já tiveram os equipamentos roubados por saqueadores, outros fazem relatos do desespero que toma conta da população abandonada e sem qualquer tipo de controle civil ou militar. O texto, cujo original está aqui, relata que muitos colegas querem sair de lá o quanto antes. Claro, quando não existe ordem, não há Lei, quando o Estado não se faz presente, todo aquele que tiver qualquer similaridade com estas figuras - no caso, a imprensa - se transforma em alvo do ódio e da indignação da população.

[Ouvindo: The Gathering - Fear The Sea - Álbum (finalmente lançado no Brasil): Mandylion]

quinta-feira, setembro 01, 2005

EFEITO BUMERANGUE??



Acaba sendo impossível não pensar sobre o que está acontecendo nos Estados Unidos nestes dias. O furacão Katrina parece um castigo vindo dos céus.
Para nós que temos alguma religiosidade - não interessa qual religião professemos - isto tudo parece ser o velho "aqui se faz, aqui se paga". Os norte-americanos - e, é claro, isso é regra geral, nem todos são assim - cheios de arrogância, sempre se metendo onde não são chamados, agora parecem estar pagando o preço.

Se isso for verdade, se é assim mesmo que o mundo funciona, não estou achando engraçado ou comemorando. É tão lamentável quanto as características irritantes dos países do chamado Primeiro Mundo. Guardadas as proporções, é como se estivéssemos vendo a repetição da devastação causada pelo tsunami na Ásia.

Em tempo, quem não tem nada a ver com a arrogância dos Estados Unidos também está por lá. Megui e Dedé, por favor, dêem sinal de vida e me garantam que vocês duas estão bem longe desta confusão toda.

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