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terça-feira, novembro 29, 2005

UMA QUESTÃO POLÊMICA

Falando em fantasmas do passado, daqueles dos tempos da infame Ditadura, eis uma matéria importante publicada pelo Comunique-se. Apesar de estar diretamente ligada à prática da profissão jornalística, é de interesse geral, pois, se um fato como este, proposto pelo procurador da República, for levado em frente, o que vai garantir que qualquer outro cidadão não venha a ser submetido à atos amplamente discutíveis deste nível? Por outro lado, pensando como "advogado do Diabo", até que ponto um jornalista é confiável? O exemplo extremo do terrorista, citado na matéria, permite várias interpretações. Ou não?


Sigilo de jornalistas em discussão

Da Redação

O procurador da República Bruno Caiado Acioly quer contestar na Justiça o direito da imprensa de preservar o anonimato de fontes de notícias de interesse público. O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a uma troca de e-mails entre Acioly e colegas do Ministério Público, nos quais ele pede subsídios aos colegas de trabalho e revela sua intenção de mover mandado de segurança para quebrar sigilo telefônico de quatro jornalistas que escreveram sobre corrupção envolvendo servidores do Banco Central e dirigentes de bancos privados.

Segundo fontes do Estadão no MP, Policarpo Júnior e Alexandre Oltramari, de Veja, e Expedido Filho, do Estado, seriam três dos quatro nomes dos profissionais que apuraram pelo telefone casos de corrupção. "É imprescindível a quebra do sigilo telefônico dos jornalistas", escreveu num dos e-mails. Acioly confirmou ao jornal Estado de S. Paulo a consulta aos colegas, mas negou a decisão de entrar com o mandado para quebrar a lei de proteção a fontes. "Por enquanto, é uma discussão acadêmica, teórica, para promover reflexão sobre os limites do sigilo da fonte".

Ele afirma não ser contra o sigilo dos informantes da imprensa, que, segundo o procurador, "é uma conquista democrática do Estado de Direito", embora defenda sua flexibilidade quando a fonte se envolve em crimes. "Um terrorista que avisa ao jornalista que vai contaminar o reservatório de água de uma cidade não deve ter seu sigilo quebrado?", pergunta. "A questão nevrálgica é saber se podemos ou não quebrar o sigilo telefônico do jornalista quando este se recusa a revelar seu informante, sob o fundamento do sigilo da fonte. Este sigilo é ou não relativo?".

O procurador e a colega Raquel Branquinho já haviam entrado com medida cautelar de quebra de sigilo dos quatro jornalistas, mas a juíza Maria de Fátima de Paula Pessoa Costa, da 10ª Vara Federal, negou o pedido. O processo é sigiloso. A Polícia Federal diz que não recebeu ordem de quebra de sigilo telefônico. Acioly é autor de ação, também em parceria com Raquel, contra o escândalo Marka FonteCindam, que provocou prejuízo de R$ 1,5 bilhão ao Erário, há seis anos.

Depois de negada a medida cautelar, movida em 25 de junho, Acioly fez a consulta aos colegas. "O pedido do mandado de segurança é a reforma da decisão que indeferiu a quebra do sigilo telefônico de quatro jornalistas, números comerciais e particulares, sob o fundamento do resguardo do sigilo da fonte". A quebra do sigilo, segundo Acioly, se devia "ao fato de que os quatro jornalistas invocavam constantemente o sigilo profissional para não revelar o nome do informante, provavelmente alguém de dentro do esquema". De acordo com matéria publicada na edição desta terça-feira (29/11) do Estadão, a maioria dos colegas ficou contra a quebra de sigilo, embora alguns tenham apoiado.

[Ouvindo: Titãs - Estado Violência - Álbum: Cabeça Dinossauro]


UMA TAÇA MANCHADA



Não importa qual clube será o campeão brasileiro no próximo domingo. Se tudo continar dando certo para o Corinthians, ou se o Internacional conseguir uma façanha histórica de reverter - dentro de campo, jogando futebol - a vantagem do agora rival, nada disso vai interessar. A Série A do Campeonato Brasileiro está manchada e manchada vai continuar por esta série de fatos lamentáveis que tomaram conta das manchetes na imprensa e das rodinhas de bate-papo país afora.

É fato que os dois times construíram as melhores campanhas. Então, ambos merecem o título. Mas é inegável que um deles foi ajudado - nem questiono se de modo leviano ou não - por situações bizarras. Então, se os paulistas confirmarem seu tetracampeonato, serão eternamente contestados por seus rivais diretos, santistas, sãopaulinos e palmeirenses, além, é obvio, dos colorados. Se a remota possibilidade do Internacional conquistar seu quarto título - goleando o Coritiba e vendo o clube da Zona Leste paulistana sucumbir diante do Goiás, o que não deixaria de ser uma belíssima justiça poética - acontecer, o clube terá para sempre o triunfo contestado por aquela que intitulam como "uma das duas maiores torcidas do Brasil".

Quem fizer a festa, vai levar para casa uma taça manchada por rastros de um período de corrupção e descaso. Um tempo que aparentava ter se extingüido nos gramados brasileiros. É uma pena, pois o nível da competição vinha melhorando, a fórmula atual cada vez mais aprovada e funcionando, garantindo emoção até às rodadas finais. Eu, particularmente, sei bem quem é o verdadeiro campeão de 2005. É bem provável que o título seja de "campeão moral", o que não vale absolutamente nada, vide o Brasil nas Copas do Mundo em 1978 e 1982.

[Ouvindo: Tesla - Call It What You Want - Álbum: Psychotic Supper]

sexta-feira, novembro 25, 2005

O ATAQUE DO POLTERGEIST BEBUM



O episódio da semana aconteceu ontem aqui em casa. Ao retornar de uma visita ao camarada Fernando Melleu, onde fui ouvir em primeira mão futuras composições do Blakk Market e buscar uma série de pérolas em MP3, fui surpreendido por minha progenitora à beira de um ataque de nervos. Dona Olinda estava às voltas com um mistério assaz instigante.

Uma inspiradora garrafa de vinho tinto simplesmente "estourou". Paradinha como estava, deitada em berço esplêndido ali na estante da sala, o lacre se rompeu, a inquieta rolha saiu voando rumo à parede em sua frente (sorte que não havia ninguém em casa, pois, caso contrário, este post poderia ser fúnebre). O resultado óbvio foi uma pequena cascata rubra, que arruinou alguns livros da mamma (se bem que um deles havia sido escrito por Paulo Coelho, então não se perdeu muita coisa), e uma poça quase sangue no piso.

Jamais ouvi falar que calor fizesse garrafas de vinho estourarem. Então, até prova em contrário, estou acreditando que há aqui nestas redondezas um poltergeist bebum. Além de pingaiada, o maledeto nem se dignou a limpar a bagunça perpetrada por suas etéreas e desastradas mãos. Sobrou, of course, para o animal aqui ficar arrastando sofás e cadeiras para que as respectivas atividades de asseio fossem tomadas (sem trocadilho). Nem é preciso dizer que o fedor de vinho está até hoje infestando o apartamento. Na raiva, ontem acabei nem vendo qual era a marca da bebida. Mais irada ainda, minha mamma se desfez do dito vasilhame, então, não tenho como precisar a origem do produto desperdiçado.

[Ouvindo: Riot - Sign Of The Crimsom Storm - Álbum: Thundersteel]

domingo, novembro 20, 2005

DE BOAS INTENÇÕES

Muito bonita a atitude do Sr. Márcio Rezende de Freitas minutos atrás em entrevista para o programa Sportscenter, da ESPN Brasil. O árbitro que apitou o confronto entre Corinthians e Internacional, no Pacaembú, reconheceu que errou ao expulsar Tinga, jogador da equipe gaúcha, em um momento decisivo da partida, influenciando negativamente o jogo válido pela antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro. E daí? O que interessa isso? O fato é que uma possibilidade real do clube prejudicado igualar as chances de ficar com o título foi comprometida por um "erro de interpretação".

O pior é que Freitas é reincidente. O mesmo ocorreu há dez anos, quando ele também "errou" em favor do Botafogo, tirando as chances do Santos ser campeão nacional naquela oportunidade. A situação fica ainda mais grave se levarmos em conta que "forças ocultas" viraram a mesa em favor do Corinthians ao fazer com que as partidas prejudicadas por outro árbitro fossem disputadas novamente. Com isso, o Internacional, que liderava a competição caiu para terceiro lugar. Se recorrermos ao fator MSI, o misterioso grupo estrangeiro que está financiando o clube paulista, a coisa se complica ainda mais. Até hoje ninguém sabe de onde veio esta dinheirama toda que criou um excelente grupo de jogadores.

Não se tira o mérito da equipe da Zona Leste de São Paulo. É um elenco forte, dirigido por um técnico merecedor de todo o respeito. Sua torcida também não tem nada a ver com isso tudo. Tem mais é que comemorar o título. Pena que não seja de forma clara, completamente sem discussões ou questionamentos. Reconheço que nunca acreditei na possibilidade do Internacional ser campeão. Desde o primeiro momento em que meu clube chegou à liderança, sempre afirmei que era algo temporário. Opinião questionada até por gremistas. Mas os atletas que representam meu clube me provaram o contrário, JOGANDO FUTEBOL, DENTRO DE CAMPO. O time poderia, sim, ser campeão brasileiro. Ficamos com o título de "campeão moral".

Como se isso valesse alguma coisa.

sábado, novembro 19, 2005

SE A MODA PEGA...

"Madame Hollywood" quer abrir bordel só para mulheres nos EUA

Por Steve Gorman

LOS ANGELES (Reuters) - A ex-"Madame Hollywood" Heidi Fleiss, presa por chefiar uma rede de prostituição de luxo, voltou a se dedicar à profissão mais antiga do mundo ao anunciar que pretende abrir um bordel exclusivo para mulheres, no Estado norte-americano de Nevada. Fleiss disse na quinta-feira que fechou um acordo com o proprietário de um bordel em Nevada, onde a prostituição é legal, para transformar um de seus três estabelecimentos numa casa que será batizada de "Heidi Fleiss' Stud Farm".

(...) Fleiss disse que está aceitando inscrições de homens querendo trabalhar no que chama de primeiro bordel autorizado do mundo exclusivamente para mulheres. "A Madame Hollywood está em busca de alguns bons homens", disse ela à Reuters por telefone, em meio a sua mudança de Los Angeles para Nevada. "Será um oásis no deserto." Fleiss afirmou que quer um grupo inicial de cerca de 20 garotos de programa que cobrariam 250 dólares por hora -- muito menos, diz ela, do que seus clientes pagavam pelas garotas da rede que dirigia há uma década. "Prostituição e a carreira de modelo são os únicos negócios em que as mulheres ganham mais dinheiro do que os homens", afirmou, acrescentando que seus garotos dividirão os lucros meio a meio com ela, mas "ficarão com toda a gorjeta".

(...) Caso consiga abrir o bordel como planejado, Fleiss está certa de que terá muita demanda para seus serviços. "As mulheres ganham mais dinheiro agora, estão mais poderosas. E, convenhamos, está difícil encontrar alguém", disse ela. "E ainda existe a situação do velho marido abandonando a mulher por uma menina mais nova, e a senhora ficando em casa, chorando. Bem, agora ela tem um lugar para ir."

[Ouvindo: Metalium - Sky Is Falling - Álbum: Demons Of Insanity - Chapter Five]


quinta-feira, novembro 17, 2005

TEM GENTE QUE NEM SEI



Brother Fausto Cabral está fazendo, há alguns meses, assessoria de imprensa para o Teatro Folha, que fica localizado no Shopping Pátio Higienópolis, na capital de todos os paulistas. E fazer assessoria para a área cultural sempre rende histórias hilárias, curiosas ou assustadoras. Não necessariamente nesta ordem.

Fausto conta a mais recente delas:

Um maluco ligou um belo dia lá no teatro e diz: "Olha, eu vi uma foto do espetáculo ´Quixote` na Vejinha e achei o figurino muito legal. Eu tenho uma festa a fantasia hoje à noite. Você pode me passar o telefone do ator para eu poder alugar?". Só para quem não conhece, a "Vejinha" é uma revista específica para São Paulo, vendida juntamente com a "Veja".

Primeiro, como se o figurino fosse propriedade do ator. Segundo, como se este realmente alugasse o material de trabalho. Terceiro, sem noção é pouco.

[Ouvindo: Tesla - Mama´s Fool - Álbum: Replugged Live]




terça-feira, novembro 15, 2005

RESPONDENDO AO LEITOR

O Danilo Martins fez uma visita (muito obrigado), fez um comentário, deixou uma pergunta mas esqueceu de disponibilizar alguma forma de contato. Então vou responder direto no blog mesmo. Só espero que ele passe por aqui outra vez.

Crédito de imagem:http://geocities.yahoo.com.br/dorsalatlanticabrasil/monsters1.jpg

Ao vivo: no Phillips Monsters Of Rock

Comprei o "Musical Guide From Stellium" no período em que morei em São Paulo. Se não estou enganado, deve ter sido entre 2001 e 2002. Consegui direto com a produtora da banda, a Rita Militão, com quem trabalhei na Century Media. Infelizmente, acho bem difícil que ainda exista alguma cópia disponível. O ideal seria que alguma gravadora relançasse todo o material do Dorsal Atlântica, pois a maioria dos álbuns está fora de catálogo há anos.

[Ouvindo: Helloween - All Over The Nations - Álbum: The Dark "fuckin" Ride]

sábado, novembro 12, 2005

GOD SAVE THE QUEEN

Não tenho a menor afinidade com a arrogância dos ingleses, mas hoje torci pelo English Team. Nem sou fã do futebol britânico. De lá, me agradam basicamente as bandas de heavy metal.

Mas hoje a partida era contra a Argentina. E, neste caso, cheguei até a desperdiçar parte do meu sábado de folga para acompanhar um amistoso entre os dois países. Conheço poucas pessoas que admiram o futebol do país vizinho, uma delas é meu irmão Jefe Cioatto Mas, claro, ninguém é perfeito. O que importa é que os europeus fizeram 3 a 2 e mantiveram uma série impressionante de DEZENOVE anos sem perder para os hermanos. A resenha da partida pode ser lida clicando aqui.

[Ouvindo: Dorsal Atlântica - The Hidden And Unexpected - Álbum: Musical Guide From Stellium]

sexta-feira, novembro 11, 2005

66 nomes para não esquecer



Transcrevo aqui, na íntegra, incluindo o título deste post, serviço de utilidade pública prestado pelo professor Orlando Tambosi em seu excelente blog:

"Os deputados abaixo relacionados retiraram suas assinaturas do requerimento para prorrogar o prazo da CPI dos Correios, ontem. Sucumbiram à pressão e aos "brindes" do governo luLLista, que promoveu mais uma maratona de toma-lá-dá-cá. A prorrogação da CPI foi mantida, apesar de tudo, porque faltou a retirada de mais uma assinatura (67 era o número necessário). Não esqueça desses nomes nas próximas eleições".

AFONSO HAMM -PP-RS
ALEX CANZIANI - PTB-PR
ALEXANDRE MAIA - PMDB-MG
ALMERINDA DE CARVALHO - PMDB-RJ
ÁLVARO DIAS - PDT-RN
ANN PONTES - PMDB-PR
ANTONIO CRUZ - PP-MS
ÁTILA LIRA - PSDB-PI
CABO JÚLIO - PMDB-MG
CORONEL ALVES - PL-AP
DILCEU SPERAFICO - PP-PR
DR BENEDITO DIAS - PP-AP
DR FRANCISCO GONÇALVES - PTB-MG
DR. RODOLFO PEREIRA - PDT-RR
EDINHO MONTEMOR - PSB-SP
EDIMAR MOREIRA- PFL-MG
EDNA MACEDO PTB-SP
ÉRICO RIBEIRO - PP-RS
FEU ROSA - PP-ES
GILBERTO NASCIMENTO - PMDB-SP
INALDO LEITÃO - PL-PB
INOCÊNCIO OLIVEIRA - PL-PE
JAIR DE OLIVEIRA - PMDB-ES
JEFERSON CAMPOS - PTB-SP
JOÃO HERMANN NETO - PDT-SP
JOAQUIM FRANCISCO - PFL -PE
JORGE ALBERTO - PMDB-SE
JOSÉ CHAVES - PTB-PE
JOSÉ DIVINO -PMR-RJ
JOSÉ LINHARES PP-CE
JOSIAS QUINTAL - PSB-RJ
JOSUÉ BENGSTON - PTB-PA
JÚLIO DELGADO - PSB-MG
JÚNIOR BETÃO - PL-AC
LAEL VARELLA - PFL-MG
LEONARDO MATTOS - PV-MG
LINO ROSSI - PP-MT
LUIZ ANTONIO FLEURY - PTB-SP
MANATO - PDT-ES
MARCELLO SIQUEIRA - PMDB-MG
MARCELO ORTIZ - PV SP
MARCONDES GADELHA - PSB-PB
MARCOS ABRAMO - PP-SP
MARIA LUCIA CARDOSO - PMDB-MG
MAURÍCIO QUINTELLA LESSA - PDT-AL
MAURO BENEVIDES - PMDB-CE
MAURO LOPES - PMDB-MG
MAX ROSEMANN - PMDB-PR
MILTON CARDIAS - PTB-RS
MOACIR MICHELETYO - PMDB-PR
NELSON MARQUEZELLI - PTB-SP
NELSON TRAD - PMDB-MS
NILTON BAIANO - PP-ES
OSVALDO BIOLCHI - PMDB-RS
PASTOR REINALDO - PTB-RS
PEDRO IRUJO - PMDB-BA
PEDRO NOVAIS - PMDB-MA
REINHOLD STEPHANES - PMDB-PR
RICARDO IZAR - PTB-SP
RONIVON SANTIAGO - PP-AC
ROSE DE FREITAS - PMDB-ES
SÉRGIO CAIADO - PP-GO
SEVERINO ALVES - PDT-BA
TAKAYAMA - PMDB-PR
VIEIRA REIS - PMR-RJ
WILSON CIGNACHI - PMDB-RS

[Ouvindo: Nevermore - Inside Four Walls - Álbum: Dead Heart In A Dead World]

A TURMA "SÃO" FODA



Fazia tempo que eu não lia uma destas. O cidadão no auge do desespero tm uma idéia. E quando seres humanos têm idéias, acredite, a coisa tende a se complicar. Uma surra de arame farpado é pouco para um vivente que apronta algo do tipo...

Motoboy fica 4 dias com pênis entalado em cano

Sorocaba - Um motoboy de 18 anos ficou pelo menos quatro dias com o pênis entalado em um pedaço de cano metálico. O inusitado acidente ocorreu em Itapetininga, a 165 quilômetros de São Paulo. Ainda não se sabe por que o rapaz enfiou o pênis numa barra de cano galvanizada de 3/4 de polegada. O fato é que o órgão genital ficou preso e, na tentativa de evitar constrangimentos, o motoboy H. removeu parte do cano com uma serra. Não conseguiu, no entanto, retirar a outra parte que comprimia seu pênis.

Desesperado, pediu ajuda ao pai. Levado na segunda-feira ao Hospital Regional de Sorocaba, os médicos não conseguiram encontrar outra solução para o problema, senão enviar o paciente para uma oficina mecânica. O transporte foi feito por uma viatura de resgate do Corpo de Bombeiros. O inusitado adereço acabou sendo retirado por um serralheiro, depois de 40 minutos de cuidadoso trabalho, com o auxílio de uma micro serra. Com o pênis roxo e muito inchado, o rapaz teve ainda de ficar em observação algumas horas no hospital.

José Maria Tomazela

[Ouvindo: Corrosion Of Conformity - Dirty Hands Epty Pockets (Already Gone) - Álbum: In The Arms Of God]

segunda-feira, novembro 07, 2005

REPÓRTER PÉ FRIO 2 - A MISSÃO

Como se não bastasse tudo o que está no post abaixo, hoje descobri mais um ítem para o gelo do meu pé...

Além de não ter rolado o campeonato no sábado, fiquei sem ver Luize Altenhofen que, hoje, apesar do frio e do tempo nublado, está na praia da Vila, em Imbituba, cobrindo o WCT para a Sportv. Como muito bem dizia aquele "filósofo contemporâneo", assim não pode, assim não dá.


Altenhofen: não foi desta vez

sábado, novembro 05, 2005

REPÓRTER PÉ FRIO

Levantei às 5h45min em pleno sábado para trabalhar. Precisava estar na redação às 6h45min. Como este "maravilhoso" sistema de transporte urbano de Florianópolis tem os horários reduzidos nos finais de semana, só consegui chegar lá com 15 minutos de atraso. A pauta era o dia na etapa brasileira do Campeonato Mundial de surfe, na praia da Joaquina. Como o meu pé parece estar mais frio do que barra de gelo, entrou um vento sul insuportável, o mar diminuiu, as ondas não rolaram e foi tudo cancelado.

Os 12 surfistas que ainda precisam disputar as quatro últimas baterias da rodada inicial da etapa preferiram correr apenas amanhã, na praia da Vila, em Imbituba. Com isso, eu não vou cobrir nada da competição, pois minhas matérias do dia se transformaram em registros burocráticos sobre o episódio. Confesso que a modalidade não é das minhas prediletas, mas cobrir eventos grandes como este são uma das poucas coisas que ainda animam jornalistas mal remunerados. É a chance de conviver com colegas de outros estados, de várias mídias, com gente de outros países (e assim colocar o inglês em prática).

Ainda levei um chá de espera de mais de uma hora aguardando uma declaração do diretor da prova. Enquanto não vinham nem ele, nem o carro do jornal para me buscar, aproveitei o solzão, o mulherio em trajes mínimos e uma agüinha gelada, cortesia do patrocinador. Não foi possível nem trocar a brancura por um bronzeado "ixperto", como diriam os cariocas. Mas, tá valendo.

[Ouvindo: Dr. Sin - Karma - Álbum: Brutal]

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