segunda-feira, maio 30, 2005
E O BLOG GANHOU UMA RÁDIO VIRTUAL!
Como não sou nenhum expert em Internet, blogs e outras virtualidades, acabo aprendendo tudo meio que na raça. A criação deste blog, por exemplo, já foi assim. Um amigo ajudou no início, com as dicas básicas de como montar e operar e o restante eu fui vendo em outros blogs semelhantes e adaptando para cá. A mais recente novidade é uma rádio virtual, a Bonassoli FM, que pode ser acessada ali na barra de links, na lateral direita.
Descobri a paradinha na casa do Dogman. Cliquei, ouvi e gostei da idéia. O provedor do serviço é um website português, o Cotonete, e, com um pouco de paciência, o freguês consegue montar a sua própria rádio virtual gratuitamente. Como bem lembrou o Dogman, não é tão aprimorado quanto a extinta Usina do Som, onde era possível escolher as músicas para a emissora. No sistema que estou usando, o máximo que se chega é em gênero musical e, em alguns casos, sub-gêneros.
Aqueles que me conhecem pessoalmente ou que costumam freqüentar estas paragens, já devem intuir que a Bonassoli FM terá um repertório voltado para o heavy metal e o rock. Pensei em incluir outros segmentos, mas aí iria rolar muita coisa ruim. Se fosse possível escolher determinados artistas específicos de outras áreas, talvez vocês consguissem ouvir algo de anos 70 e 80. Ah, obviamente, conexão de alta velocidade é fundamental tanto para se instalar quanto para se ouvir a rádio.
[Ouvindo: Dawn Of A Million Souls - Ayreon - Álbum: Universal Migrator Part II / Flight Of The Migrator - na Bonassoli FM]
domingo, maio 29, 2005
POESIA EM PÂNICO
Podem falar o que quiserem deles. Que as piadas são de mau gosto, que são politicamente incorretos, que forçam a barra. Mas não se pode negar que a turma do "Pânico na TV", programa que salva o final do domingo daqueles desafortunados reféns das emissoras de sinal aberto, são muito criativos. A Redetv! mais do que acertou ao topar levar para a telinha as loucuras de Emílio Surita e companhia.
A melhor deles aconteceu domingo passado. Depois de uma semana em que a chamada grande imprensa paulista especulou o assédio de outros canais sobre o programa, todos de olho nos bons índices de audiência alcançados por Emílio, a ex-BBB Sabrina Sato, Vesgo, "Sílvio Santos", Mestre Fyoda e os outros malucos do grupo, eles aproveitaram para dar uma resposta àqueles que os criticam. Alegando que não estão interessados em dinheiro e na guerra das emissoras, os doidos simplesmente fecharam o programa com um locutor LENDO um POEMA de Fernando Pessoa. Ou seja, tudo o que, teoricamente, afastaria o povão da TV. Ou, pior, faria com que quem estivesse os assistindo trocasse de canal. Enquanto isso, na insuportável empresa que lidera há décadas a audiência nacional, Faustão tentava fazer de atores ou atrizes novos super-heróis do povo brasileiro.
Honestamente, qual emissora lasca Fernando Pessoa num programa popular, em horário nobre? Talvez, apenas a - infelizmente pouco vista - TV Cultura.
Loucura, loucura, loucura: a turma do Pânico e... Fernando Pessoa
quarta-feira, maio 25, 2005
COM ESTES, NEM A FORÇA
Outra estupidez gigantesca figura em uma notícia do Cineclick. Dois idiotas, um de 20 anos e outro de 17, foram hospitalizados no interior da Inglaterra.
Os cabeças de prego estão em estado grave "após ficarem feridos na tentativa de recriar sabres de luz com tubos de lâmpadas fluorescentes e gasolina". Para quem não sabe, sabres de luz são as armas usadas pelos Jedi, personagens criados por George Lucas na série cinematográfica "Star Wars".
A dupla desprovida de senso estava filmando um duelo, dublando cenas dos filmes da série. Para criar as espadas, afirma o texto, eles encheram as lâmpadas com gasolina e acenderam. Os sabres de luz logo acabaram explodindo e os dois foram levados às pressas para o hospital em Hertfordshire. Com estes seres "espertos", nem a Força dá conta.
[Ouvindo: Kiss - Calling Dr. Love - Álbum: Symphony Alive IV]
DA SÉRIE "QUANDO VOCÊ ACHA QUE A COISA PODE PIORAR, ELA PIORA"
Tem gente que não aprende. A notícia abaixo, cuja fonte é o bom website Cineclick, mostra que Sylvester Stallone não tem jeito. Pelo visto não aprendeu que filmes bons não devem ter condições. Filmes excelentes até tudo bem. Mas este não é o caso de "Rambo" ou "Rocky".
Stallone planeja fazer Rambo IV e Rocky VI
(25/05/2005 - 10h52)
Da Redação www.cineclick.com.br
Após anunciar que pretende filmar a sexta seqüência do clássico lutador Rocky, o astro Sylvester Stallone revelou que planeja começar as filmagens de Rambo IV em quatro meses.
"Alguns pensam que não é boa idéia, mas vou filmar", confirmou o astro. Stallone se justifica, dizendo que os dois filmes são desejos pessoais e nada têm de interesse comercial. "Muitas pessoas, quando chegam à minha idade, dizem: 'Não fiz tudo que queria na vida.' E então têm que fazer, não pela sociedade, mas por elas mesmas", completou.
Stallone revelou também que a inspiração para fazer mais um novo Rocky foi alcançada no ex-campeão mundial de boxe, George Foreman, que voltou aos ringues com mais de 50 anos. "Não fez pelo titulo nem pelo dinheiro, fez porque queria fazer".
[Ouvindo:Let Me Go Rock And Roll - Kiss - Álbum: Symphony Alive IV]
QUE CHUVA, NÃO?
E ontem caiu o mundo na capital de todos os paulistas. Foi um dos poucos dias em que não senti saudade de São Paulo.
Todo mundo fala mal de lá, mas aquela cidade é poderosa. E não me venham com este papo de violência, poluição e trânsito ruim. Isso tudo, excluindo o fator poluição, proporcionalmente tem em Florianópolis também. Não é que eu não goste daqui, pelo contrário, tenho um baita orgulho deste lugar, mesmo não tendo nascido na Ilha ou no Continente (entre os dois locais, eu preferiria ter nascido no Continente, é claro).
O legal de São Paulo é a vida cultural. Tudo de bom ou de ruim que o cidadão pensar em fazer, lá existe. Aqui, no entanto, o panorama é outro. Mais cedo ou mais tarde, eu volto prá lá. Agora, retomando o tópico deste post, o que foi aquele temporal de ontem. Segundo informações via MSN, por volta das 14 horas já "era noite". E o mundaréu de água foi gigantesco pois, depois de três anos sem problemas, o velho Tietê de guerra voltou a transbordar.
Outra amiga minha, também via MSN, brincou que a avenida Paulista tá maior calmaria, quase sem movimento. Também, com todo mundo preso antes de chegar até lá, em casa ou no trânsito...
[Ouvindo: Motörhead - Kill The World - Álbum: Hammered]
terça-feira, maio 24, 2005
A VOLTA DOS MORTOS-VIVOS OU NÃO SEI O QUE ELES BEBEM, MAS É "DO BÃO"
Acabo de ler uma notícia no website da respeitável revista Dynamite que me causa espanto. Em pleno século XXI ainda surgem histórias como a que reproduzo abaixo.
Como bem avaliou meu amigo David Torelli, as drogas que a turma anda tomando são tão "boas" quanto às dos anos 70:
JIM MORRISON ESTÁ VIVO E CRIANDO CAVALOS?
23/05/2005 horário: 20:13:23
O programa de televisão norte-americano “A Current Affair” exibiu o depoimento de um cinegrafista que afirma que Jim Morrison, que foi vocalista do The Doors, está vivo.
O homem, chamado Gerald Pitts, contou que Jim Morrison apareceu em alguns rodeios realizados no sul do Estado do Oregon em 1998. Gerald afirma ainda que descobriu que Jim está morando em um rancho e criando cavalos.
O “A Current Affair” ainda entrevistou Cherry Woods, proprietária do prédio em que Jim Morrison morou em Hollywood antes de se mudar para Paris. Cherry disse ter uma papelada com documentos e informações, incluindo a suposta nova identidade que o FBI teria dado ao ex-líder do Doors.
Jim Morrison foi dado como morto no dia 03 de julho de 1971, aos 27 anos de idade.
Ainda não me decidi se seria mais legal o Morrison estar vivo, e ter enganado uma legião de fãs durante tantos anos, ou se é melhor que isto seja apenas mais um boato de Internet.
[Ouvindo: Black Label Society - Phoney Smiles & Fake Hellos - Álbum: Stronger Than Death]
segunda-feira, maio 23, 2005
MONSTRUOSAMENTE LEGAL
Ando ouvindo uma quase novidade ultimamente. Digo quase porquê a banda já existe há mais de uma década e o seu primeiro trabalho lançado no Brasil saiu no ano passado. Trata-se de Lordi, um quinteto da Finlândia que usa e abusa da velha fórmula de "músicos fantasiados". Os caras e a moça se vestem de monstros (!!), no maior estilo "filme de terror para assustar mocinhas na Sessão da Tarde". Ok, a idéia de se fantasiar já foi quase que exaurida por Alice Cooper, Kiss e King Diamond, entre outros menos cotados. Mas sabe que ficou legal?
CD: Mais um clássico do rock horror?
"The Monster Show", lançado por aqui via Century Media Records, é uma coletânea. O curioso é que o Lordi tem apenas dois álbuns. Claro, na Finlândia venderam 50 mil cópias com o primeiro deles - "Get Heavy", de 2002 - mas daí a enfiar uma coletânea goela abaixo do mercado assim tão cedo é meio abusado, né não? Mas, vá lá, pode ser um lance de marketing puro e simples, para ajudar a criar mais comentário sobre os caras. E a moça.
Sessão da tarde: terrir é pouco!
O que importa mesmo é que o som deles é ótimo. Hard rock dos anos 80, com refrões bem pegajosos e o vocal a la Rob Zombie. Em "The Monster Show" vêm três vídeo clipes de bônus. Dá para se ter uma boa idéia do visual do Lordi. É puro "terrir". Prá quem não quer (ainda) comprar o CD, vale uma visita no site oficial da banda. Lá é possível assistir aos clipes. Recomendo "Would You Love A Monsteman?". E o lance é tão metido a engraçadinho que o CD abre com uma narração de um trailer de filme, anunciando que "eles estão de volta"! É hilário. Mas me pareceu ser bem honesto. Não tem cheiro de enganação.
Palco: e não é que os caras tocam ao vivo?
Teoricamente, os vídeos estão rolando na MTV brasileira. Até duas semanas atrás, quando eu estava em São Paulo, soube de fonte segura que a produção da emissora pirou com o material e iria botar para rolar. Muito provalvemente, na programação não heavy metal do canal. O que é muito melhor, pois vai atingir um público muito maior.
O chefe: Mr. Lordi, o manda-chuva da banda
As letras são boas também, totalmente descompromissadas. E o resultado final é apenas música para diversão. Som prá festa, como o refrão do hit "Would You Love A Monstermen?" indica:
"Would you love a monsterman?
Could you understand
the beauty of the beast?
I would do it all for you
Would you do it all
Do it all for me?"
[Ouvindo: Lordi - Would You Love A Monstermen? - Álbum: The Monster Show]
quinta-feira, maio 19, 2005
TUDO POR DINHEIRO
Sobre o episódio da tentativa de compra de apoio político por parte dos deputados estaduais de Rondônia ainda tenho uma dúvida.
Não sei se o que mais me deixou estupefato com isso tudo é o fato em si, políticos exigindo dinheiro do governador em troca e apoio político, ou a cara-de-pau do grupo no dia seguinte, indo trabalhar normalmente, como se nada tivesse ocorrido.
Agora, com certeza, nenhuma das duas situações me causa mais indignação do que o juiz que proibiu a emissora que fez a denúncia de levar a matéria ao ar. Censura prévia é ainda pior do que a existência de políticos corruptos.
[Ouvindo:At Vance - Money! Money! Money! - Álbum: A Metal Tribute To ABBA]
JOLLY ROGER
Hoje resolvi fazer uma das coisas que mais sou contra. Comprei um CD pirata. Na verdade, é um game pirata.
A expansão de "Diablo II", um dos melhores, senão o melhor jogo para computador de todos os tempos. Há anos que ando atrás deste pacote de expansão, mas o preço altíssimo sempre me afastou do CD. Vencido pela tentação, fui ao camelódromo e paguei R$ 15 pelo produto, bem mais em conta que os quase 100 cobrados pelo original.
Barco furado:under the Jolly Roger!
Ao chegar em casa, instalei o programa. Que ótimo, não? Seria, caso funcionasse. Simplesmente não roda o game. Pior, ainda precisei desistalar a minha versão (original) do pacote básico do programa. Como diz aquele velho "deitado", o barato sai, invariavelmente, caro.
Diablo II - Expansion Set: O original
[Ouvindo: Paradox - S.O.S. - Álbum: A Metal Tribute To ABBA]
terça-feira, maio 17, 2005
LUTO
Acabo de ser informado do falecimento do Sr. Cláudio, pai do meu amigo, colega e irmão, Paulo Henrique Sousa.
Nestas horas há pouco o que se dizer. Eu, particularmente, não sou fã de pêsames, sempre me soa muito falso. Prefiro rezar pelo descanso de quem foi para um plano melhor e pelo conforto daqueles que ficaram e vão sentir falta da convivência, do carinho, da amizade e dos ensinamentos dele.
Acabo de ser informado do falecimento do Sr. Cláudio, pai do meu amigo, colega e irmão, Paulo Henrique Sousa.
Nestas horas há pouco o que se dizer. Eu, particularmente, não sou fã de pêsames, sempre me soa muito falso. Prefiro rezar pelo descanso de quem foi para um plano melhor e pelo conforto daqueles que ficaram e vão sentir falta da convivência, do carinho, da amizade e dos ensinamentos dele.
A TURMA "SÃO" FODA...
Ouvi falar hoje sobre um novo golpe via Internet. É mais um daqueles "originais" e-mails alertando que você está com um problema sério. No caso, esta mensagem seria da Receita Federal, alegando que sua declaração de Imposto de Renda está irregular. Engraçado é que eu recebi uma igual, mas nem declarar imposto eu declarei (afinal, minha faixa salarial no último ano não atingiu o nível necessário para isso). Me pergunto se ainda há alguém que caia neste golpe. Obviamente, clicando no (s) link (s) do tal e-mail, sua máquina será rapidamente invadida por um "maravilhoso" vírus.
Outro golpe desta linha surgiu há algumas semanas. Em menos de quatro dias, recebi SEIS e-mails de alguém que seria uma velha amiga. A mensagem é do tipo "duvido que você lembre quem sou. Consegui seu endereço com uma amiga que temos em comum. Veja minhas fotos que estou enviando em anexo e, se me reconhecer, entre em contato". Este povo que fica inventando estas sacanagens não tem nada melhor para fazer não? Sei lá, que tal se dedicar à vida religiosa? trabalhar como voluntário no Iraque? animador de torcida no estádio do Boca Juniors? quem sabe procurar trampo como zelador da jaula dos leões em algum zoológico? Vão botar uma mulher nesse corpo!!!!
Ouvi falar hoje sobre um novo golpe via Internet. É mais um daqueles "originais" e-mails alertando que você está com um problema sério. No caso, esta mensagem seria da Receita Federal, alegando que sua declaração de Imposto de Renda está irregular. Engraçado é que eu recebi uma igual, mas nem declarar imposto eu declarei (afinal, minha faixa salarial no último ano não atingiu o nível necessário para isso). Me pergunto se ainda há alguém que caia neste golpe. Obviamente, clicando no (s) link (s) do tal e-mail, sua máquina será rapidamente invadida por um "maravilhoso" vírus.
Outro golpe desta linha surgiu há algumas semanas. Em menos de quatro dias, recebi SEIS e-mails de alguém que seria uma velha amiga. A mensagem é do tipo "duvido que você lembre quem sou. Consegui seu endereço com uma amiga que temos em comum. Veja minhas fotos que estou enviando em anexo e, se me reconhecer, entre em contato". Este povo que fica inventando estas sacanagens não tem nada melhor para fazer não? Sei lá, que tal se dedicar à vida religiosa? trabalhar como voluntário no Iraque? animador de torcida no estádio do Boca Juniors? quem sabe procurar trampo como zelador da jaula dos leões em algum zoológico? Vão botar uma mulher nesse corpo!!!!
[Ouvindo: Dokken - Don´t Bring Me Down - Álbum: Hell To Pay]
domingo, maio 15, 2005
DUBLADORES E DUBLADORES
Como aqui em casa não tenho canais pagos, a única opção de entretenimento neste horário é na Record. Estão passando "Star Wars Episódio 2 - A Guerra dos Clones". Lamentavelmente, em versão dublada. Ficou terrível, como na maioria dos filmes que ganham versão em português. A voz da Senadora Amidala, interpretada por Natalie Portman, ficou impressionantemente horrenda. Falando em "Star Wars", o terceiro episódio estréia nesta semana.
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la Portman: em português, não dá
Falando sobre vozes, um dos raros casos em que a voz da dubladora ficou melhor do que a original foi o da personagem Dana Scully, em "Arquivos X". Não descobri ainda o nome da dubladora, mas a voz dela é trocentas vezes melhor do que a da atria Gillian Anderson.
Gillian: in portuguese, please!
Como aqui em casa não tenho canais pagos, a única opção de entretenimento neste horário é na Record. Estão passando "Star Wars Episódio 2 - A Guerra dos Clones". Lamentavelmente, em versão dublada. Ficou terrível, como na maioria dos filmes que ganham versão em português. A voz da Senadora Amidala, interpretada por Natalie Portman, ficou impressionantemente horrenda. Falando em "Star Wars", o terceiro episódio estréia nesta semana.
la Portman: em português, não dá
Falando sobre vozes, um dos raros casos em que a voz da dubladora ficou melhor do que a original foi o da personagem Dana Scully, em "Arquivos X". Não descobri ainda o nome da dubladora, mas a voz dela é trocentas vezes melhor do que a da atria Gillian Anderson.
Gillian: in portuguese, please!
UH! ALL NIGHT!
Domingão, depois de duas semanas fora de casa, além de colocar a correspondência eletrônica em dia, aproveitei para fazer a "ronda" nos blogs dos amigos. Lendo as sempre hilárias Miguelices do piá do Dauro, encontrei uma excelente dica sobre sexo. Não, o Miguel (o herdeiro do Dauro e da Laura) ainda não tá nesta fase. É um post da Denise Arcoverde, que mantém o excelente Síndrome de Estocolmo. Achei que valia a pena repetir a dica.
O texto dela dá excelentes conselhos para nós homens heterosexuais. Ah, e, sim, também para as mulheres. Assim que eu voltar a ter uma vida afetiva, vou recomendar para a futura patroa a leitura deste texto.
[Ouvindo: AC/DC - Let Me Put My Love Into You - Álbum: Back In Black]
TSUNAMI HEAVY METAL
No último dia 7, sábado, fui com os camaradas Fausto Cabral e Yuri Boyadjian ao show do Grave Digger, lá no Directv Music Hall. Além de rever uma das bandas que mais gosto, ainda encontrei outros camaradas daqui de São Paulo, tipo o Vinícius Neves; minhas sucessoras na Century Media, Juliana Negri, e na CIE-Brasil, Luciana Stábile; entre outros que só vi de longe e não pude conversar. Na saidêra ainda reencontrei o Luli, amigo de Jundiaí que eu não via há uns 2 anos pelo menos.
O legal é que o show foi gravado para ser o DVD da banda alemã, comemorando 25 anos de estrada. Foram duas horas e meia regadas à clássicos como "Knights of the Cross", "Witch Hunter", "Rebellion", "Heavy Metal Breakdown" e a totalmente inesperada "Yesterday". O Directv estava lotado, mas não abarrotado, o que permitiu assistir à festa sem confusões ou calor excessivo. Depois do show, fomos ao Dynamo, bar do meu ex-patrão, Eric de Haas, na Vila Madalena. Tinha muito tempo que ele me cobrava uma visita e, finalmente, fui até lá. O lugar é bem legal, apesar de pequeno. Mas é um ponto excelente, pois fica entre o Venice e o Blém Blém, dois dos melhores e mais movimentados locais da Vila Madalena.
A noite no Dynamo era uma festa da revista Valhalla, da qual sou colaborador, e da HMP, editora que "cuida" da revista. Lá fechamos a balada muito bem. Encontrei vários outros amigos, incluindo a Rita (ex-colega de Century Media) e a turma da Valhalla (chefe Eliton, Vinícus, Helfenstein, Pepe e mais gente que a memória etílica não tá deixando lembrar). Além desta turma toda, baixaram por lá três dos integrantes do Grave Digger, que ficaram bebendo e conversando com todo mundo sem frescura de "rock stars". Na foto abaixo, registrada por Pepe Brandão, estou ao lado de Manni Schmidt e Stefan Arnold, respectivamente guitarrista e baterista do grupo. O Manni já era ídolo desde a época em que tocou no Rage. Já o Stefan foi uma unanimidade ao ser chamado de "filho do Dave Murray", pois ele é a cara do guitarrista do Iron Maiden. O baixista, Jens, também tava no bar, mas ele é o típico alemão-europeu, caladão. Ficou na dele e, ao menos, não incomodou ninguém.
O titular deste blog, Manni "Rage" Schmidt e o filho de Dave Murray
Por volta das duas da matina, o Adriano Coelho foi para o posto de DJ e só mandou pérolas de Black Sabbath, Mercyful Fate, Van Halen, AC/DC, Slayer, entre outros. E o legal foi ver a alemoada caindo na dança, embalados por muita caipirinha e as indefectíveis groupies. O mais engraçado era os três e mais um que devia ser roadie da banda dançando "Jump", do Van Halen. Na hora do refrão, os pulinhos eram impagáveis. E vai ter muito fã que jamais irá acreditar nisso.
Outra "atração" da noite foi uma... dançarina? hostess? convidada especial?... ah, sei lá. A distinta sobe no balcão, dança, rebola, faz caras e bocas e a turma faz uma fila para beber tequila. Mas a operação para se ingerir o líquido é um tanto quanto, digamos, diferente. Sob aplausos da torcida ao redor, o cidadão se encaixa entre os joelhos da moça, que serve a bebida direto de duas garrafas na boca do pobre mortal. Em seguida, com a galera gritando freneticamente, ela usa seus joelhos e pernas para misturar a birita balançando a cabeça da pessoa de um lado para outro.
Inusitado: seria o fim da era do copo?
Eu não tava muito interessado na brincadeira, pois não sou fã de bebidas destiladas e já havia tomado minha cota de cerveja naquele dia. Ou seja, a possibilidade desta mistura estragar a noite era forte. Mas não podia fugir da raia, afinal há uma reputação a ser zelada. O segredo para evitar um desastre e a vergonheira, imaginei, era não beber a tequila durante a "tsunami session". E, de fato, a estratégia funcionou. Saí com o fígado e o estado mental ilesos.
Tsunami: esporte radical
A festa acabou lá pelas 5h30min de domingo. Para garantir a estabilidade física, uma caminhada de meia hora até a estação do metrô. Isso também trouxe à memória velhas baladas metal da minha adolescência em Florianópolis que, invariavelmente, se finalizavam com uma "pequena" excursão a pé para casa.
Ileso: é melhor não beber enquanto passa a Tsunami
[Ouvindo: GZR - Misfit - Álbum Ohmwork]
No último dia 7, sábado, fui com os camaradas Fausto Cabral e Yuri Boyadjian ao show do Grave Digger, lá no Directv Music Hall. Além de rever uma das bandas que mais gosto, ainda encontrei outros camaradas daqui de São Paulo, tipo o Vinícius Neves; minhas sucessoras na Century Media, Juliana Negri, e na CIE-Brasil, Luciana Stábile; entre outros que só vi de longe e não pude conversar. Na saidêra ainda reencontrei o Luli, amigo de Jundiaí que eu não via há uns 2 anos pelo menos.
O legal é que o show foi gravado para ser o DVD da banda alemã, comemorando 25 anos de estrada. Foram duas horas e meia regadas à clássicos como "Knights of the Cross", "Witch Hunter", "Rebellion", "Heavy Metal Breakdown" e a totalmente inesperada "Yesterday". O Directv estava lotado, mas não abarrotado, o que permitiu assistir à festa sem confusões ou calor excessivo. Depois do show, fomos ao Dynamo, bar do meu ex-patrão, Eric de Haas, na Vila Madalena. Tinha muito tempo que ele me cobrava uma visita e, finalmente, fui até lá. O lugar é bem legal, apesar de pequeno. Mas é um ponto excelente, pois fica entre o Venice e o Blém Blém, dois dos melhores e mais movimentados locais da Vila Madalena.
A noite no Dynamo era uma festa da revista Valhalla, da qual sou colaborador, e da HMP, editora que "cuida" da revista. Lá fechamos a balada muito bem. Encontrei vários outros amigos, incluindo a Rita (ex-colega de Century Media) e a turma da Valhalla (chefe Eliton, Vinícus, Helfenstein, Pepe e mais gente que a memória etílica não tá deixando lembrar). Além desta turma toda, baixaram por lá três dos integrantes do Grave Digger, que ficaram bebendo e conversando com todo mundo sem frescura de "rock stars". Na foto abaixo, registrada por Pepe Brandão, estou ao lado de Manni Schmidt e Stefan Arnold, respectivamente guitarrista e baterista do grupo. O Manni já era ídolo desde a época em que tocou no Rage. Já o Stefan foi uma unanimidade ao ser chamado de "filho do Dave Murray", pois ele é a cara do guitarrista do Iron Maiden. O baixista, Jens, também tava no bar, mas ele é o típico alemão-europeu, caladão. Ficou na dele e, ao menos, não incomodou ninguém.
O titular deste blog, Manni "Rage" Schmidt e o filho de Dave Murray
Por volta das duas da matina, o Adriano Coelho foi para o posto de DJ e só mandou pérolas de Black Sabbath, Mercyful Fate, Van Halen, AC/DC, Slayer, entre outros. E o legal foi ver a alemoada caindo na dança, embalados por muita caipirinha e as indefectíveis groupies. O mais engraçado era os três e mais um que devia ser roadie da banda dançando "Jump", do Van Halen. Na hora do refrão, os pulinhos eram impagáveis. E vai ter muito fã que jamais irá acreditar nisso.
Outra "atração" da noite foi uma... dançarina? hostess? convidada especial?... ah, sei lá. A distinta sobe no balcão, dança, rebola, faz caras e bocas e a turma faz uma fila para beber tequila. Mas a operação para se ingerir o líquido é um tanto quanto, digamos, diferente. Sob aplausos da torcida ao redor, o cidadão se encaixa entre os joelhos da moça, que serve a bebida direto de duas garrafas na boca do pobre mortal. Em seguida, com a galera gritando freneticamente, ela usa seus joelhos e pernas para misturar a birita balançando a cabeça da pessoa de um lado para outro.
Inusitado: seria o fim da era do copo?
Eu não tava muito interessado na brincadeira, pois não sou fã de bebidas destiladas e já havia tomado minha cota de cerveja naquele dia. Ou seja, a possibilidade desta mistura estragar a noite era forte. Mas não podia fugir da raia, afinal há uma reputação a ser zelada. O segredo para evitar um desastre e a vergonheira, imaginei, era não beber a tequila durante a "tsunami session". E, de fato, a estratégia funcionou. Saí com o fígado e o estado mental ilesos.
Tsunami: esporte radical
A festa acabou lá pelas 5h30min de domingo. Para garantir a estabilidade física, uma caminhada de meia hora até a estação do metrô. Isso também trouxe à memória velhas baladas metal da minha adolescência em Florianópolis que, invariavelmente, se finalizavam com uma "pequena" excursão a pé para casa.
Ileso: é melhor não beber enquanto passa a Tsunami
[Ouvindo: GZR - Misfit - Álbum Ohmwork]
quarta-feira, maio 04, 2005
NEM TÃO PARAÍSO ASSIM
Li na edição de hoje de A Notícia uma matéria bem interessante sobre os contrastes do estado de Santa Catarina. A matéria, assinada pelo colega Jeferson Ribeiro, mostra que "os cinco principais pólos econômicos - Joinville, Florianópolis, Blumenau, Jaraguá do Sul e Chapecó - são responsáveis por 30% da riqueza gerada no Estado, o menor índice entre todos os Estados, o que reflete uma melhor distribuição de oportunidades de emprego e renda no interior".
Ou seja, então toda aquela propaganda que Santa Catarina é um "paraíso" tem algum sentido. No entanto, a parte contrastante da reportagem - baseada em pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - indica que "quatro dos cinco municípios mais pobres da região (Sul) estão em Santa Catarina. São eles: Macieira, Flor do Sertão, Matos Costa e São Miguel da Boa Vista. A soma do produto interno bruto - conjunto de riquezas geradas ao longo de um ano - dos quatro municípios é de pouco mais de R$ 36 milhões, o equivalente ao que Joinville gera em dois dias e meio".
Então, nem é tão "paraíso" assim.
Mas, honestamente, algo que mais me deixou irritado é um dado que comprova que "o crescimento do PIB per capita de Florianópolis entre 1999 e 2002 (...)cresceu pouco mais de 26% nesse período. A expansão é bem superior a dos vizinhos. No Paraná, essa evolução foi de apenas 6,6% e no Rio Grande do Sul o crescimento foi de 16,6%". Com isso, muito provavelmente, a contínua invasão da cidade por moradores de outras regiões não deve ser interrompida, infelizmente.
Li na edição de hoje de A Notícia uma matéria bem interessante sobre os contrastes do estado de Santa Catarina. A matéria, assinada pelo colega Jeferson Ribeiro, mostra que "os cinco principais pólos econômicos - Joinville, Florianópolis, Blumenau, Jaraguá do Sul e Chapecó - são responsáveis por 30% da riqueza gerada no Estado, o menor índice entre todos os Estados, o que reflete uma melhor distribuição de oportunidades de emprego e renda no interior".
Ou seja, então toda aquela propaganda que Santa Catarina é um "paraíso" tem algum sentido. No entanto, a parte contrastante da reportagem - baseada em pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - indica que "quatro dos cinco municípios mais pobres da região (Sul) estão em Santa Catarina. São eles: Macieira, Flor do Sertão, Matos Costa e São Miguel da Boa Vista. A soma do produto interno bruto - conjunto de riquezas geradas ao longo de um ano - dos quatro municípios é de pouco mais de R$ 36 milhões, o equivalente ao que Joinville gera em dois dias e meio".
Então, nem é tão "paraíso" assim.
Mas, honestamente, algo que mais me deixou irritado é um dado que comprova que "o crescimento do PIB per capita de Florianópolis entre 1999 e 2002 (...)cresceu pouco mais de 26% nesse período. A expansão é bem superior a dos vizinhos. No Paraná, essa evolução foi de apenas 6,6% e no Rio Grande do Sul o crescimento foi de 16,6%". Com isso, muito provavelmente, a contínua invasão da cidade por moradores de outras regiões não deve ser interrompida, infelizmente.
