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sexta-feira, dezembro 30, 2005

FINAL DE ANO


Deu na AFP, mas não vale dizer que é "piada de português".

Sexta, 30 de dezembro de 2005, 07h28
Morto volta à vida em necrotério em Portugal



Um homem de 95 anos foi retirado de um necrotério em Portugal e levado para uma unidade de cuidados intensivos após terem ouvido sua tosse horas depois de um médico declará-lo morto, informou a imprensa portuguesa nesta quinta-feira.
Os familiares chamaram uma ambulância para levar Manuel Lino para um hospital público na cidade de Abrantes, cerca de 120 km a nordeste de Lisboa, em 1º de dezembro, depois que ele começou a passar mal, segundo informações publicadas no Jornal de Notícias.

Quando Lino chegou ao hospital, o médico que o examinou na ambulância disse não ter conseguido sentir seu pulso e determinou que o corpo fosse levado para o necrotério. "Com grande dor, o deixamos lá e voltamos para casa, onde começamos a preparar o funeral", disse ao jornal o enteado de Lino, João Baco.

No mesmo dia, a família recebeu um telefonema de um funcionário do serviço de emergência, informando que Lino estava vivo afinal, acrescentou Baco. "Não conseguimos entender como alguém pode cometer um erro como este, causando tanta dor para uma família", continuou.

Lino, que estava acamado antes de ser levado ao hospital, foi liberado no dia 7 de dezembro e passou o Natal com a família.

Autoridades do hospital informaram ter aberto um inquérito para investigar o incidente.


AFP


sexta-feira, dezembro 23, 2005

SOMEWHERE OVER THE RAINBOW



Circulou no último dia 19 na lista de discussão da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) mensagem sobre uma matéria prá lá de perturbadora que o New York Times publicou. Mais uma mostra de como o - perdoem o uso do chavão, mas não resisti - Espírito Natalino faz falta, cada vez mais neste mundo doido e pervertido.


"O New York Times de hoje publica uma reportagem grandona sobre os meandros da exploração sexual de adolescentes na internet, a partir da história de um guri (hoje com 19 anos) que mantinha um site onde ele fazia strip-tease e sexo para uma platéia de tarados pagantes. O relato é de embrulhar o estômago em muitos trechos.

A maior parte dos assinantes do site, segundo o rastreamento do jornal, trabalhava próximo a crianças e adolescentes (pediatras, professores, advogados de crianças). Também havia "uma autoridade pública do Oeste" e um empresário do ramo de construção.

Uma retranca mostra o quanto a tecnologia digital facilitou a vida dos tarados. Basicamente, antes era necessário armar esquemas e se incriminar; hoje, com webcams espalhadas por aí, a vítima é estimulada a colocar a corda em seu próprio pescoço. O repórter também conta a história de como chegou ao personagem, como se desenvolveu a relação com a fonte e os percalços pra conseguir provas.

Pra quem quiser ler o texto inteiro (precisa estar cadastrado no site do jornal, mas é de graça):

http://www.nytimes.com/2005/12/19/national/19kids.ready.html
http://www.nytimes.com/2005/12/19/business/19kidswebpredators.html
http://www.nytimes.com/2005/12/19/business/19kidswebhistory.html
http://www.nytimes.com/2005/12/19/business/19kidswebessay.html
http://www.nytimes.com/2005/12/19/national/19kidsside.html


[Ouvindo: The Mist - Peter Pan Against The World - Álbum: The Hangman Tree]

AS FOLHAS DE COCA NA COCA-COLA, LULA E O REFRIGERANTE RUIM



Esta veio pela assessoria de imprensa da empresa que produz os refrigerantes Dolly. É um assunto que rende muita discussão e polêmica, então vamos divulgar.
Eu, particularmente, acho que há outro problema que também merece debate. Por qual motivo os refrigerantes Dolly são ruins de doer???

NOVO PRESIDENTE BOLIVIANO CONFIRMA: COCA-COLA USA FOLHAS DE COCA. E AGORA, LULA?

Evo Morales diz o que a Dolly e a Polícia Federal já confirmaram, e o governo brasileiro não toma providências: a Coca-Cola usa folhas de coca na produção do refrigerante. Isso é absolutamente proibido pela legislação no Brasil. E agora, Lula?

SÃO PAULO, 20 - Coca-Cola usa a produção de coca na fabricação do refrigerante, diz o presidente eleito da Bolívia, o cocaleiro Evo Morales, que sabe muito bem do que está falando, já que foi eleito a partir do movimento dos trabalhadores nas plantações de coca, ele próprio um de seus cultivadores. "Não é possível que a coca seja usada para a fabricação de Coca-Cola e esteja proibida para nós", afirmou, em seu primeiro discurso, transmitido por todas as agências noticiosas internacionais.

Há quase dois anos a indústria nacional de refrigerantes Dolly denuncia o uso de folhas de coca no refrigerante mais vendido do país, o que pode causar grave vício no consumidor, e explicaria inclusive porque existem tantas pessoas "dependentes" de Coca-Cola. Mais uma vez, a Dolly mostra que tem razão: a Coca-Cola utiliza práticas comerciais não-convencionais para manter sua primazia no mercado, especialmente no Brasil, já que sua liderança mundial vem sofrendo constantes derrocadas.

Há dois meses a própria Polícia Federal, através do Instituto de Criminalística, confirmou esse fato, em laudo oficial. Mas o Governo brasileiro continuou ignorando o assunto, de acordo com o poderoso lobby feito pela multinacional junto ao governo, em especial junto ao Ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos. Agora, Lula se "regozijou" com a vitória eleitoral do "companheiro" Evo Morales, a quem apoiou, chegando a receber recentemente em Brasília. Significa, ainda, que o presidente brasileiro conhece bem o problema das plantações de coca boliviana (e de outros países vizinhos, como a Colômbia e Peru), e que são praticamente monopolizadas para a indústria da Coca-Cola, que ainda tem a coragem de tentar negar seu uso no Brasil.

Para o empresário Laerte Codonho, dono da marca de refrigerante Dolly, esse discurso será um marco no alerta mundial contra a Coca-Cola. "Para nós, que travamos essa verdadeira guerra com a Coca-Cola, esse discurso é muito importante. Porque mostra que estamos alertando as autoridades para uma coisa muito séria, que é a saúde do consumidor, que pode ser viciado por um produto. E agora, presidente Lula? A lei brasileira é clara: é terminantemente proibida a utilização de folhas de coca e suas preparações. Ainda por cima, é aqui no Brasil, em Manaus, na Recofarma, onde é preparado o concentrado com o extrato vegetal de folhas de coca que é exportado para o mundo, debaixo do nariz de uma política americana contra o narcotráfico, que agora deverá ser melhor debatida", conclui.

AUTORIDADES NÃO ESTÃO CUMPRINDO LEI

Segundo a legislação de entorpecentes em vigor (DL 891, de 25/11/1938, itens 13 e 14), o uso de folhas de coca e suas preparações é terminantemente proibido no país, assim como a utilização de cocaína, seus sais e preparações. A lei faz distinção clara e cita todas as formas proibidas, tanto quanto ao uso, cultivo, transporte e comercialização. O item 13 abrange a folha de coca e suas preparações; o item 14 veta a utilização de cocaína, seus sais e preparações.

STJ - Impetrado pela Dolly, desde março deste ano tramita no Superior Tribunal de Justiça, STJ, o Mandado de Segurança MS-10.530, e que está nas mãos do desembargador Peçanha Martins. O mandado é contra o Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. Solicita providências para a cassação do registro da Coca-Cola.


[Ouvindo: The Mist - Scarecrow - Álbum: The Hangman Tree]

HO! HO! HO!

Talvez por não ser muito apegado à esta época do ano, este blog anda meio às moscas. Somando-se à isto "forças ocultas", dois churrascos de Fim de Ano em noites seguidas, resultou neste hiato. O Dogman até reclamou da "paradêra" que se instalou aqui no território.

Bom, então este post é para agradecer todos os amigos, colegas, conhecidos, parentes, desconhecidos e anônimos que passaram por aqui durante o ano, leram, comentaram ou não, recomendaram para outros leitores. Voltem sempre, pois vocês são bem importantes. Feliz Natal prá todos nós e que o 2006 seja beeeeeeem melhor do que foi este 2005 impertinente e irritante.

[Ouvindo: The Gathering - On Most Surfaces - Álbum: Nighttime Birds]

domingo, dezembro 18, 2005

MOMENTO FUTEBOL

Coisa mais linda é ver o time da gente ganhando do rival. Nem que seja nas categorias de base. E, melhor ainda, na despedida do ex-futuro craque "deles". Aumentando a dose, o ex-futuro craque ainda foi expulso após ter se descontrolado e agredido um adversário. O crédito de origem deste texto é do website Pelé.Net:

20h03 17/12/2005
Inter juvenil vence Grêmio de Anderson

Na final do Estadual, que teve brigas e confusões, Colorado supera o rival que estava reforçado com craque dos profissionais.

Do Pelé.Net

PORTO ALEGRE - O meia-atacante Anderson, considerado o principal jogador do Grêmio e atleta que já está inclusive vendido ao Porto, de Portugal, decepcionou na partida que pode ter sido a sua última com a camisa tricolor. Ele, que tem apenas 17 anos, pediu para reforçar o time juvenil no clássico Gre-Nal que decidia o Campeonato Gaúcho 2005, na tarde deste sábado (17/12) mas jogou mal, foi expulso e a equipe ainda perdeu o título, pois mesmo que o jogo fosse no estádio Olímpico, foi derrotada pelo Colorado por 3x2.

Como no primeiro jogo da decisão, no dia 10, havia ocorrido empate em 2x2 no Beira-Rio, o Grêmio seria o campeão até mesmo com um empate, desde que até em 1x1. E saiu na frente, com um gol do goleador Aloísio logo no começo do jogo. Aos 13 o centroavante Wellington, do Inter, empatou, e aos 26 Alexandre virou o placar, após pênalti cometido exatamente por Anderson. No intervalo, a revelação gremista ainda tentou demonstrar confiança e disse: "Vai dar para reverter, o jogo não acabou ainda".

Briga no intervalo
Enquanto ele falava, os atletas do Inter, que saíam pelo portão do gramado suplementar do Olímpico, acabaram tendo que passar por um "corredor polonês" formado por torcedores gremistas e acabaram trocando agressões com esses. O presidente gremista, Paulo Odone, assustado com o que via, gritou e pediu calma da janela de onde assistia o confronto. A decisão da Federação Gaúcha e dos clubes de realizar os jogos decisivos nos campos auxiliares dos estádios, onde a torcida podia ficar grudada à cerca, próxima aos jogadores, acabou se revelando totalmente equivocada. Antes mesmo de começar, o clássico chegou a ficar ameaçado, pois não havia segurança. Só meia hora após o horário previsto, quando cerca de 10 policiais chegaram, o árbitro deu início ao jogo.

No segundo tempo, logo aos 7min, o Grêmio conseguiu empatar, outra vez através de Aloísio, que assim chegou aos 21 gols e se tornou o artilheiro isolado da competição. O 2x2 levaria a definição do campeonato para os pênaltis. Aos 20, o único lance importante de Anderson. Ele avançou em direção à meta adversária, driblou o zagueiro, e quando passou pelo goleiro Luiz Carlos, fora da área, foi derrubado por esse, que acabou expulso. O Grêmio ficou com um jogador a mais em campo, para os últimos 20 minutos da partida. Mas não tirou proveito disso, tanto que foi o Inter quem acabou marcando, aos 31min, através de Alexandre, que ficara como único atacante do Colorado e ainda assim fez um golaço. Ele bateu forte, cruzado, no canto direito e a bola ainda bateu na trave antes de chegar à rede. Em seguida, os torcedores gremistas começaram a atirar pedras para dentro do gramado e a estourar foguetes, fazendo com que o árbitro interrompesse o clássico e até ameaçasse encerrar a partida.

Anderson expulso e mais confusão
O jogo recomeçou mas o Grêmio não teve forças sequer para empatar. E mais: Anderson, descontrolado, agrediu um jogador do Inter e recebeu cartão vermelho, já nos acréscimos da partida. Saiu irritado e se recusou a falar com os repórteres. A bola ainda estava rolando quando a confusão se instalou de vez no pátio do Olímpico, nas cercanias do gramado suplementar. Como eram poucos policiais, eles corriam de um lado para outro e não conseguiam conter o povo. No total, cerca de 4.000 torcedores estavam no local, a maioria de gremistas. Quando o jogo acabou, alguns dirigentes e integrantes da comissão técnica do Inter entraram no gramado para comemorar, mas foram agredidos com objetos e um foguete estourou fazendo com que alguns se jogassem ao chão. A Brigada Militar mandou reforços ao local e acalmou os ânimos. Mas nas ruas próximas ao estádio brigas continuaram ocorrendo.

[Ouvindo: Living Colour - Great Expectation - Álbum: Collideoscope]

sexta-feira, dezembro 16, 2005

ADEUS, INTERNET EXPLORER

Há pelo menos uma semana o desqualificado Internet Explorer começou a apresentar problemas aqui em casa. Era um tal de mensagem de erro prá lá, navegador fechando prá cá, e eu começando a aloprar. O Thiago acabou me convencendo que a melhor solução para o dilema era instalar o tal Firefox. Pô! não é que o brother tinha razão?

A partir de agora, Internet Explorer é coisa de um passado remoto e nenhum pouco saudoso. Aquele recurso do Firefox que permiteabrir várias "páginas" no mesmo navegador é um espetáculo. Como diz o manezinho da ilha, "o que é o ixtudo, né ô?"

[Ouvindo: Destruction - Dealer of Hostility - Álbum: Inventor of Evil]


terça-feira, dezembro 13, 2005

POR UM 2006 MELHOR


Muricy Ramalho pediu demissão do cargo de treinador do Internacional. Problema dele. Já deu o que tinha que dar, que se dane. Vá e não nos incomode mais. Ok, ele é um bom técnico, ajudou muito ao Inter, ai,ai,ai, ui,ui,ui. E daí? Mercenário que só, já se bandeou para outro clube que pode pagar mais. Parabéns, ótimo 2006. Quem sabe não rola um empreguinho no Curíntia?

Mal fechou a conta do rapaz supra citado, a diretoria do clube contratou Abel Braga, que fez um excelente trabalho no Fluminense. E olha que, levar um time carioca nestes tempos modernos quase que para o topo da tabela (na verdade, o clube das Laranjeiras esteve no setor por algumas rodadas) é uma façanha. Abelão já passou duas vezes pelo comando do Colorado. Foi ele, por sinal, quem levou o time ao vice-campeonato da Libertadores, uma eternidade atrás. Muitos lá no Beira-Rio são contrários à ele, justamente por isso. O cara não tem perfil de vencedor. Pelo contrário, acumula muitos resultados desastrosos. Honestamente, ainda não tenho opinião sobre ele. Resta torcer.

Dentro de campo, a coisa pode ser que se mantenha no bom nível que chegou em 2005. Com a evidente venda de Rafael Sóbis para a Itália (hoje já se falou até em Espanha), talvez seja possível trazer algum outro atleta de qualidade semelhante ou até superior. Nos bastidores, a imprensa do Rio Grande do Sul fala em Ricardinho, Deivid e Daniel Carvalho, ex-revelação colorada, vendido ao CSKA, da Rússia, que viria emprestado para jogar a Libertadores. Se isso tudo se confirmar, e o Zveiter + CBF + MSI não atrapalharem, há mais esperança no final do tal túnel.


[Ouvindo: Megadeth - Promises - Álbum: The World Needs a Hero]

domingo, dezembro 11, 2005

NÃO VALE NADA, MAS...

O destino é mesmo poderoso. Depois da roubalheira toda, que tirou o título do Internacional, eis que inventaram um tal jogo comemorativo. O "campeão" contra a seleção dos "melhores" do Campeonato Brasileiro de 2005. Era domingo de alegria para a torcida do Corinthians. Uma vitória seria a confirmação de que o título era realmente legítimo.

Resultado? "Campeão" ZERO, seleção dos "melhores" UM. Gol de Fernandão, jogador do... Internacional.

[Ouvindo: Ian Gillan - Nothing But The Best - Álbum: Naked Thunder]




VERGONHA



Chega pelo e-mail outra denúncia de cerceamento da atividade jornalística, desta vez no Espírito Santo, estado que nos últimos tempos tem aparecido muito mais nas manchetes policiais do que por suas muitas qualidades.

Jornalistas da Rede Gazeta são grampeados pelo Governo do Estado com aval da Justiça
10/12/2005 - 12:28:59 Redação Gazeta Rádios e Internet

Atualizada às 19h54

O sistema de monitoramento telefônico do Governo do Estado, conhecido como Guardião, foi utilizado de forma ilegal para monitorar conversas telefônicas de jornalistas e funcionários da Rede Gazeta, no mês de abril deste ano. As interceptações foram autorizadas pelo juiz da 4ª Vara Criminal de Vila Velha e prorrogadas com aval do desembargador Pedro Valls Feu Rosa. Elas seriam utilizadas no processo de investigação do assassinato do juiz Alexandre Martins. No entanto, a autorização contraria a Lei de Imprensa – que garante ao jornalista manter a fonte em sigilo - e, por isso, mesmo com autorização da Justiça, torna-se ilegal.

Documentos obtidos pela Rede Gazeta mostram um relatório do Núcleo de Repressões às Organizações Criminosas, assinado no dia 23 março deste ano, pela delegada Fabiana Maioral e também pelos promotores Ivan Soares de Oliveira Filho e Marcelo Zenkner, com o pedido de autorização das escutas telefônicas. No relatório, o número central da Rede Gazeta – que foi grampeado – aparece como sendo de uma empresa de fachada utilizada pelo traficante Fernando de Oliveira Reis, o Fernando Cabeção, já condenado pela justiça por ter intermediado a morte do juiz Alexandre.

Apesar de constar no relatório como sendo um telefone da empresa de fachada conhecida como Telhauto, o número telefônico é de propriedade da Rede Gazeta e da central de celular para as ligações recebidas e feitas pela Rede. Desta forma, fica evidente que todos os telefonemas recebidos e feitos por jornalistas das redações da Rádio CBN, jornal A Gazeta e TV Gazeta, além dos demais profissionais de outros departamentos, foram grampeados pelo Guardião.

Diante dos fatos citados, a interceptação telefônica estava sendo feita, para efeitos legais, na empresa Telhauto, quando na verdade os grampeados eram os jornalistas e funcionários da Rede Gazeta. Fato curioso é que, após as escutas, a justiça novamente autorizou a continuação das interceptações, sem sequer, identificar que as conversas não eram da empresa fachada, mas sim de jornalistas da Rádio CBN, jornal A Gazeta e TV Gazeta.

Em função desta violação, a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) e o Sindijornalistas do Espírito Santo emitiram nota de repúdio, publicada neste sábado nos jornais, condenando com veemência as escutas telefônicas. Por isso, a Fenaj decidiu encaminhar a denúncia, os documentos e os CDs com as escutas telefônicas ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos e às demais autoridades de direitos humanos do Brasil e do Mundo. “Eu acho isso um fato muito grave. O que aconteceu no Espírito Santo deve ser repudiado pela sociedade brasileira pelo crime de violação da liberdade de imprensa e sigilo das fontes”, disse o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo de Andrade, acrescentando que não tem conhecimento de fato semelhante em nenhum Estado brasileiro.

O presidente do Conselho Administrativo da Rede Gazeta, Carlos Fernando Lindemberg Filho, condenou com veemência os grampos feitos em jornalistas e funcionários da Rede. “Em 43 anos de trabalho com jornalistas, eu nunca vi coisa igual. Precisamos saber que trama foi essa. Acho que é um momento da Fenaj, sindicato e imprensa exigir uma investigação. Nós precisamos proteger as nossas fontes e os nossos jornalistas, física e juridicamente. É muito lamentável esse fato”, destacou Cariê. Por sua vez, o Secretário Estadual de Segurança Pública, Rodney Rocha Miranda, disse que houve um erro no pedido de escuta, uma vez que a solicitação foi referente a um possível telefone pertencente à empresa Telhauto, quando na verdade o telefone pertence à Rede Gazeta. “Esse fato nos preocupa muito. Eu vou mandar investigar isso com profundidade. Primeiro com os delegados que pediram a quebra do sigilo - Danilo Baihense e Cláudio Vitor -, afinal, quando eles constataram que o telefone não era da Telhauto, mas sim da Rede Gazeta, isso deveria ter sido imediatamente comunicado à Secretaria de Segurança”, disse Rodney.

O secretário ainda informou que no dia 28 de março, cinco dias após a emissão do relatório da Polícia Civil, que pede a quebra dos sigilos telefônicos, encaminhou o documento ao Tribunal de Justiça para as providências do caso. E que a partir daí todas as providências foram tomadas pelos delegados Cláudio Vitor e Danilo Bahiense, que foram solicitados para trabalhar nas investigações da morte do juiz Alexandre Martins pelo desembargador Pedro Valls Feu Rosa. Para Rodney, essa foi uma tentativa do crime organizado desestabilizar toda apuração séria que foi feita no caso Alexandre Martins.

O desembargador e relator do processo na Justiça, Pedro Valls Feu Rosa, informou, por nota, que foi induzido ao erro, porque autorizou a interceptação telefônica acreditando que se tratava da empresa Telhauto. Disse ainda que repudia toda e qualquer prática que venha coibir o exercício do jornalismo, que segundo ele, é essencial para a própria raça humana.

Em nota, a Rede Gazeta demonstra sua indignação e pede apuração e punição a todos os envolvidos na escuta ilegal. Confira a íntegra nota:

"Indignação é pouco para definir o sentimento da Rede Gazeta diante da gravíssima revelação de que a empresa foi alvo de um grampo telefônico. Mais que indignados, os profissionais da Rede estão assustados com a facilidade com que pedidos de escutas telefônicas são feitos e aceitos pelas autoridades. Não se discute a necessidade da existência de ferramentas para o combate à criminalidade. Mas não é admissível que essas ferramentas sejam usadas de maneira leviana. Não é possível admitir que quebras de sigilo telefônicos sejam feitas sem nenhuma checagem, uma tarefa que levaria apenas alguns segundos. Não foi apenas a Rede Gazeta a atingida neste episódio. Foi uma instituição democrática. A preservação da liberdade de imprensa e do sigilo da fonte é preceito da democracia. É por isso que as autoridades precisam responder imediatamente às inúmeras perguntas surgidas a partir desse episódio. É preciso saber em que condições o grampo foi autorizado, o que foi gravado, quem teve acesso às gravações, por que é tão grande a fragilidade na autorização dos grampos. É preciso, enfim, esclarecer o caso em sua totalidade. Não apenas porque os jornalistas tiveram seu sigilo quebrado, mas também ! porque ficaram expostos todos os telespectadores, ouvintes, leitores e fontes de informação que entraram em contato e depositaram sua confiança na Rede. O pior é constatar que essa exposição, essa quebra da privacidade foi amparada e sustentada por órgãos oficiais. É duro e triste. A Rede Gazeta quer a apuração de todos os fatos. E vai tomar todas as providências, inclusive judiciais, para reparar o tratamento indigno de que foi alvo".

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB/ES), Agesandro da Costa Pereira, afirmou neste sábado que se reunirá com o Sindicato dos Jornalistas do Estado e com os profissionais da área da Rede Gazeta para discutir a quebra do sigilo telefônico. O presidente considera um atentado o que ocorreu, mas somente irá se pronunciar após esta segunda-feira, quando terá conhecimento detalhado sobre a escuta telefônica. "Tenho apenas uma notícia vaga de que esse atentado ocor! rreu. As providências dependerão da apuração dos fatos que ainda não estão muito claros", disse. O delegado Danilo Bahiense informou que não teve conhecimento do grampo na Rede Gazeta e disse que o desembargador Pedro Valls Feu Rosa é quem tem que falar sobre o caso.

[Ouvindo: The Black League - Goin´ To Hell - Álbum: Ichor]


sábado, dezembro 10, 2005

VOICES FROM THE PAST



Sábado, dia de colocar a casa em ordem. Ao mexer nos velhos discos de vinil, bateu a nostalgia dos velhos anos 80. Bons tempos aqueles. Com o assalto das lembranças de um período marcante para todos que viveram - ou sobreviveram - àquela fase de um país prá lá de complicado, onde alguns ainda estavam na ressaca da Ditadura, outros sequer tinham noção do que estava acontecendo em terras verde e amarelas, bateu uma vontade de ouvir algo daquele período. Por mil e um motivos, não foi Legião Urbana, U2, Madonna ou qualquer outra coisa pop assim que me ajudou a atravessar uma fase de problemas familiares, incertezas financeiras mil e todas as crises de adolescência. Enquanto a maioria dos amigos se entregava aos arranjos simples e grudentos da música fácil, eu me iniciava no contagiante mundo do rock pesado, onde quem gosta de música apenas por moda, está fadado à exclusão.

E um dos grupos que mais me ajudou a esquecer da irritante realidade foi o Mutilator. Estou ouvindo pela terceira vez consecutiva e revivendo os bons momentos do passado. Aproveito para incluir aqui a resenha que fiz sobre o álbum "Into The Strange" para a sessão "Classics" da revista Valhalla. Há alguns meses, soube que a Cogumelo, gravadora do, infelizmente, extinto grupo, relançou o trabalho em CD, tudo remasterizado. O redator da Valhalla me informou que o texto iria fazer parte do novo encarte, algo que me encheria de orgulho. Mais tarde, o dono da empresa, via e-mail, me confirmou o interesse, mas houve um problema qualquer e isso não mais aconteceria. De um modo ou de outro, "Into The Strange" continua me salvando, mesmo que momentaneamente, desta vidinha entediante.

Em tempo, para os que me conhecem, a coincidência dos apelidos não tem nada a ver com minhas palavras.

Mutilator - Into The Strange (1988)

O Mutilator foi mais uma das excelentes bandas mineiras responsáveis pelo desenvolvimento do metal brasileiro no final da década de 1980. "Immortal Force", disco de estréia virou um clássico, com sua temática black/death metal. Mas foi com "Into The Strange", lançado em 1988 - mesmo ano em que o Sepultura gravou "Beneath The Remains" - que Magoo (voz e guitarra), C.M. (ex-Cova, na guitarra), Armando (ex-Holocausto, na bateria) e Kleber (baixo) deram um passo à frente. As temáticas adolescentes e os arranjos toscos foram trocados por letras adultas e músicas do mais puro thrash nacional. As oito faixas transformaram aquele LP em uma peça de extrema importância para qualquer coleção de quem aprecia o metal bem feito, de bom gosto e de relevância.

Lembro da primeira vez em que ouvi o álbum, ainda com um pé atrás, pois nunca curti seu antecessor. A instrumental "Raise The Strange" já deixou no ar o sintoma da mudança. Arranjos técnicos e sem exageros com a clássica formação "dedilhado seguido de solo". Um som calmo para contrastar com a porrada thrash de "Vanishing The Haze", cadenciada, com um riff cortante e refrão forte. E os vocais eram outra surpresa agradável, pois ao invés dos urros do ex-frontman Sílvio SDN, Magoo assumiu os vocais e ele cantava, com a voz grave, é claro, mas as palavras eram compreensíveis! Se um dia fosse necessário escolher os solos mais importantes do metal no Brasil, aquele gravado nesta música não poderia faltar entre o Top 10.

Outra mudança positiva surgia em "Greetings (To The Deads)". A parte lírica agora também se destacava. E os versos do vocalista, de Armando e de C.M. prestavam uma justa homenagem para o cartunista Henfil - que morrera em janeiro daquele ano, vítima da Aids, contraída em uma transfusão de sangue - e "a todas as pessoas que receberam apoio e reconhecimento tarde demais". E que som era aquele. A típica headbanging track perfeita para ser tocada ao vivo. Quando os últimos acordes de "Lost Words" encerraram o lado A do vinil, recordo até hoje, imaginei o Mutilator tocando no exterior, nos grandes festivais, junto com Sepultura e todos os nossos outros ídolos gringos. Era qualidade demais para ficar apenas nos toca-discos dos headbangers brasileiros.

No lado B, a "bolacha" abria com a pesadíssima "Fighting The Past", cujos arranjos elaborados e variações de andamento lembravam muito o Sepultura da época, mostrando que os grupos de Minas Gerais estavam muito sintonizados naquela fase. A faixa título seguia a mesma linha, com baixo e bateria se destacando. A instrumental "Five Minutes Beyond The Walls" era um tributo à tradição do thrash da Bay Aerea, onde os integrantes do Mutilator provavam que no Brasil era possível criar material semelhante ao que estava acontecendo na cena mundial. E, por último, "A Place To Go" dava a certeza de que o Mutilator venceria no exterior e nos encheria de orgulho. Não foi isso que ocorreu. O grupo chegou até a ser citado em uma ampla reportagem da revista Veja sobre o heavy metal no país, com direito à foto e declaração do vocalista. Mas a banda acabou e, anos mais tarde, parte da letra daquela última faixa se tornou tragicamente profética: em tradução livre, "não há nada mais que eu possa fazer neste lugar estranho, entre estas pessoas prontas para atirar e nos mandar para o espaço". Impossível não lembrar que Magoo foi assassinado em 2001 na Inglaterra, quando estaria tocando com o pessoal do New Model Army. (AB)

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Hoje, um ano depois que fiz esta resenha, descobri que há uma outra versão para a morte de Alexandre Magoo. Ele teria passado depois de uma overdose. Mas isso não importa, o que interessa é que ele, junto com Eric Carr, Dimebad Darrel, Cliff Burton, faz falta.


[Ouvindo: Mutilator - Fighting The Past - Álbum/Vinil: Into The Strange]

domingo, dezembro 04, 2005

REPROVADOS PELO POVO

Matéria na edição de hoje do jornal AN Capital, produzida pelo colega Clodoaldo Volpato, deixa bem claro que, antes das eleições, o povo não é bobo. Não é tão fácil assim enganar a população com promessas maravilhosas e pouca ação. O grande problema é que, no próximo período eleitoral, infelizmente, o povo começa a esquecer suas próprias constatações.

Eleitores reprovam Dário Berger e Câmara
Governo LHS também é criticado em Florianópolis

Clodoaldo Volpato

Pesquisa realizada pela Lupi & Associados Pesquisa e Marketing avaliou o desempenho dos primeiros meses de governo do prefeito da Capital, Dário Berger (PSDB) e da Câmara de Vereadores de Florianópolis. A consulta, realizada entre os dia 11 e 16 de outubro, ouviu 400 eleitores de diversos bairros do município. O desempenho, tanto do Executivo, como do Legislativo municipal, foi considerado negativo pela maioria dos entrevistados, sendo maior o desencanto em relação a administração do prefeito Berger. A falta de ação, de presença e visibilidade do governo municipal e as promessas não cumpridas foram as principais razões apontadas pelos eleitores.

Dos 400 entrevistados, 2,7% consideram o desempenho do prefeito ótimo e 19,2% bom. A avaliação regular ficou com 38,2% e péssima ou ruim 15%. Do total dos entrevistados, 203 pessoas votaram no tucano no segundo turno das eleições do ano passado. Destes, apenas 2,9% consideram o governo ótimo e 26,1% bom. A avaliação regular ficou em 39,4%. Entre ruim e péssima, o índice chegou a 30,5%. A pesquisa também levantou a imagem da Câmara de Vereadores da Capital junto à população de Florianópolis e sondou os níveis de informação do cidadão em relação ao papel desempenhado pelo Legislativo municipal. Cerca de 37,6% lembrou em quem votou para vereador na última eleição, mas apenas 15% acompanha os trabalhos dos parlamentares eleitos. O trabalho realizado pelo Parlamento municipal é considerado ótimo por apenas 1,2% e bom por 13,5%. A maioria dos entrevistados, cerca de 42%, considera regular, 14,5% ruim e 17,7% péssima.

Aproximadamente 72% dos eleitores da Capital sabem qual é o papel do vereador. Perguntados sobre o que espera da Câmara de Vereadores, 24,7% disseram que cuidar da cidade e 15,2% ajudar nas necessidades da população. 9,7% espera que os vereadores cumpram as promessas feitas na campanha eleitoral e 9,5% que não esperam mais da nada e 8,2% querem que os parlamentares realizem político séria e sejam honestos. No final do ano passado, a Câmara de Vereadores mudou de endereço, passando a funcionar na rua Pe. Miguelinho, mas apenas 22% dos consultados sabiam disto e 11,5% já conhecem a nova sede. Dos poucos entrevistados que disseram acompanhar os trabalhos do Legislativo, 15%, cerca de 6,7% deles afirmaram que fazem isto pessoalmente. 3,7% acompanha os trabalhos pelo televisão e 2,5 pelos jornais. Somente 1,2% dos eleitores assistem a TV Câmara. A maioria dos consultados (76,7%) afirmou não saber o nome do presidente da Câmara e 20,5% disseram ser Marcílio Ávila (PSDB).

O eleitor de Florianópolis também avaliou o desempenho do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB). No total, a avaliação negativa ficou abaixo da positiva. Apenas 2% dos consultados consideram o governo estadual ótimo. Cerca de 20,5% deles avaliam como bom e 48,5% como regular. A avaliação ruim ficou em 10,7% e péssima em 18,2%.

[Ouvindo: Rammstein - Stein Um Stein - Álbum: Reise, Reise]

sexta-feira, dezembro 02, 2005

SÁBADO COM "PENEIRA"

Ainda falando sobre vôlei, sábado pela manhã o time de Florianópolis faz sua primeira "peneira", onde vai selecionar garotos para suas categorias de base, conforme matéria que escrevi para a edição de hoje do AN Capital, suplemento voltado para a Grande Florianópolis que é publicado diariamente no jornal A Notícia:

Cimed seleciona novos talentos para o vôlei

A Cimed fecha amanhã mais um elo com Florianópolis ao começar seu trabalho com as categorias de base. Uma "peneira" marcada para às 9 horas, no ginásio Saul Oliveira, o Capoeirão, vai selecionar as primeiras crianças e adolescentes que devem integrar os times infantil e infanto-juvenil do novato clube de vôlei de Santa Catarina. "Será um trabalho de formação de atletas voltado para as crianças daqui da região. Nós não vamos trazer gente de fora. Seria muito fácil fazer uma seleção com os melhores de outros clubes. Queremos dar a oportunidade para os filhos daqueles que vêm aqui ao ginásio torcer pela Cimed", comentou o gestor do projeto de vôlei do clube e técnico da equipe principal, Renan Dal Zotto.

De acordo com ele, não se trata de um projeto social. A meta é buscar a qualidade para disputar o Campeonato Catarinense de Vôlei em 2006 e, no futuro, ter mão-de-obra para o time adulto. O projeto prevê a formação de equipes masculinas nas categorias infantil e infanto-juvenil em parceria com o Centro de Educação Física e Desporto (Cefid) da Universidade do Estado de Santa Catarina
(Udesc) por meio do NET Vôlei, projeto criado em 2000. "O objetivo é criar três núcleos de treinamento com aproximadamente 120 crianças", diz Renan.

Esta primeira peneira vai selecionar jovens nascidos em 1988 para o infanto-juvenil e nos anos de 1990 e 91 para o infantil. "Estamos colocando em prática uma das ações mais importantes do nosso projeto, que é a formação de novos talentos e promover a renovação da equipe principal no futuro", destaca Renan, que confirmou Marcos Pacheco, auxiliar técnico da equipe adulta, como coordenador das categorias de base. Mas, além do aspecto competitivo, o trabalho com as categorias de base não deixa de ter um foco social, pois serão disponibilizadas vagas para jovens das comunidades onde os núcleos forem instalados. "Teremos um núcleo de treinamento no Capoeirão, em Capoeiras, outro no Cefid da Udesc (em Coqueiros) e mais um cujo local ainda está sendo negociado", confirma Renan. Para os interessados em participar da seleção, basta se dirigir ao Capoeirão a partir das 9 horas de sábado, com documento de identidade.

[Ouvindo: Nevermore - A Future Uncertain - Álbum: This Godless Endeavour]


RENAN E ZÉ ROBERTO GUIMARÃES: EM TIMES RIVAIS, MAS COM DISCURSOS IGUAIS

Entrevistei na manhã de hoje José Roberto Guimarães e Renan Dal Zotto, treinadores das equipes de vôlei masculino das cidades de São José e Florianópolis, respectivamente. O material resultante das duas conversas está previsto para ser publicado no jornal A Notícia na próxima semana, quando começa a Superliga, principal competição da modalidade no país. Experientes na arte de lidar com a imprensa, os dois técnicos mantém o tradicional discurso de evitar o favoritismo, por melhores que sejam seus times.

Zé Roberto também dirige a Seleçâo Brasileira feminina e, pela primeira vez desde a temporada 1996/1997, está trabalhando com um grupo masculino. Por telefone - pois ainda está em São Paulo, de onde só vem para assumir em definitivo a Unisul/Nexxera no domingo - em pleno trânsito caótico da capital paulista, ele foi convincente ao garantir que, mesmo com as boas contratações feitas por Giovane, ex-jogador e agora manager do time da região metropolitana de Florianópolis, não se pode falar em "somos favoritos". De acordo com ele, simplesmente porquê "não há favoritos" para a Superliga 2005/2006.

Crédito de imagem: www.planetavolei.com.br

Modéstia: Guimarães (camisa branca) prefere não assumir o posto de candidato ao título

Em Florianópolis, ao final do treino desta manhã, Renan, que volta a ser treinador depois de seis anos, foi pelo mesmo caminho. Ficou claro que ele está satisfeito com o nível que a mais nova equipe do país atingiu em menos de um ano de atividades. Afinal, em cinco competições disputadas, foram três títulos (Liga Nacional, Jogos Abertos de Santa Catarina e Grand Prix Brasil) e dois vices (Campeonato Catarinense e Copa Mercosul).

Mas Renan não quer nem saber da palavra favorito. Não importa se ele conta com o campeão olímpico Douglas ou com uma das principais revelações do vôlei nacional, Bruno Rezende, filho de Bernardinho. Na opinião do treinador, o que existe é um equilíbrio muito forte entre Banespa/São Bernardo, Unisul/Nexxera, as gaúchas On Line e Bento Gonçalves, Telemig Celular/Minas. Ulbra/Ferraz/São Paulo e a própria Cimed. Segundo ele, hoje em dia, todos estes clubes podem chegar na decisão ou ficar nas últimas colocações, justamente pelo nivelamento geral dos participantes da Superliga. "Ao contrário do que acontecia nos últimos anos, quando você sempre sabia que o título seria decidido entre duas ou, no máximo, três equipes", comentou Renan.

[Ouvindo: Nevermore - Final Product - Álbum: This Godless Endeavour]

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