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terça-feira, fevereiro 28, 2006

TEM GENTE QUE PRECISA OUVIR...

O Anthrax tem uma música (excelente, por sinal, thrash metal de alto gabarito) que é perfeita para determinados seres. Lá pelas tantas, a letra de "Caught In A Mosh" diz...

"Which one of these words don’t you understand? /
(...)
Talking to you, is like clapping with one hand /
(...)
Think-before you speak /
Or suffer for your words /
Learn, to give respect /
That others, give to you"

Obs.: Ok, eu sei, o motivo deste post não será compreensível para 99.99% das pessoas que passarem por aqui. Mas o raio do blog é meu, não é?


[Ouvindo: Anthrax - Caught In A Mosh - Álbum: Aleve 2 (2005)]

domingo, fevereiro 26, 2006

SOLTEIRICE

Jamais pensei que não iria reclamar por estar solteiro. Plantão em pleno Carnaval com namorada é um problema. Quem diz que a distinta entende que jornalista tem horários malucos em pleno feriadão? Ainda mais se a dita cuja gostar de samba. Mas devo reconhecer que nunca namorei com nenhuma fã das festas de Momo (tanx God!).

Neste Carnaval, com o advento da solteirice (um tanto quanto contínua para o meu gosto), não preciso me incomodar com o tema.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

POLÍCIA PARA QUEM PRECISA

Foi inevitável o título do post aludindo à excelente música dos Titãs, no saudoso álbum "Cabeça Dinossauro" (época em que eles ainda tocavam rock and roll).

Em menos de dois dias, recebo em Jundiaí notícias sobre a "delicadeza" da polícia militar de Santa Catarina. No primeiro, agridem o folclórico e excelente fotógrafo Sarará durante outra manifestação pelo Passe Livre para os estudantes de Florianópolis.

Por incrível que pareça, em tantos anos trabalhando na imprensa desterrense, tive pouco contato com ele. Mas comprovo o caráter e as qualidades profissionais de Sarará. Além de ser agredido covardemente, ainda foi sacaneado pela empresa que o contratava.

No dia seguinte, outra denúncia contra a soldadesca do governo Luis Henrique da Silveira (PMDB). Agora agrediram Nilson Lage, pilar do jornalismo brasileiro, meu mestre na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Revolta e indignação é pouco. Para evitar palavras grosseiras, vou me limitar a reproduzir texto de uma série de entidades de respeito que repudiam o ato:

NOTA OFICIAL
Entidades denunciam violência contra professor Nilson Lage

As entidades e instituições abaixo relacionadas denunciam com veemência a inexplicável e bárbara violência cometida contra o professor universitário, jornalista e escritor Nilson Lage, preso e espancado por policiais militares no último final de semana, em Florianópolis, Santa Catarina.
O professor Nilson Lage sentiu-se mal no último sábado, quando dirigia no bairro onde vive, em Florianópolis, conseguiu parar o carro, mas ficou desacordado. Em vez de receber a ajuda que necessitava naquele momento, foi hostilizado pela Polícia Militar ao ser encontrado dormindo dentro do veículo. Foi algemado, jogado em um camburão e levado a uma delegacia. As marcas em seu corpo – principalmente nos punhos e nos ombros – comprovam a inexplicável violência contra um senhor que neste 2006 completa 70 anos de idade.
Nilson Lage conta com uma trajetória de amplos serviços prestados ao longo dos últimos 50 anos como jornalista, professor e pesquisador do jornalismo. Trabalhou, como profissional jornalista, nas principais redações do Rio de Janeiro, entre as quais as do Diário Carioca, Jornal do Brasil, Última Hora, O Globo, Bloch Editores e TVE. Paralelamente, fez uma brilhante carreira acadêmica como professor da Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal do Rio de Janeiro e outras instituições de ensino. Desde 1992, trabalha como professor Titular do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina. É autor utilizado como referência em todos os cursos de graduação e citado em dissertações e teses sobre jornalismo, com obras vendidas aos milhares.
Reiterando nosso protesto pela violência do comportamento policial, solicitamos às autoridades competentes a apuração do caso, a punição dos responsáveis, o reparo dos danos morais e a tomada de providências quanto ao preparo das nossas polícias, para que lamentáveis fatos como estes não voltem a ocorrer em Santa Catarina ou em qualquer lugar do país.
São injustificáveis e inaceitáveis espancamentos por quem deve garantir a paz, e o abuso da força por quem, ao tê-la, deve impedir o seu uso. Lembramos que justamente aqueles que detêm o poder devem assegurar tratamento humano e digno a todos os cidadãos.

23 de fevereiro de 2006

Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ
Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo – FNPJ
Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo – SBPJor
Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina – SJSC
Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro - SJPMRJ
Associação dos Professores da Universidade Federal de Santa Catarina – APUFSC –
Seção Sindical do Andes
Centro Acadêmico Adelmo Genro Filho do Curso de Jornalismo da UFSC
Departamento de Jornalismo da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

[Ouvindo: Entwine - Losing The Ground - Álbum: Gone]

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Ciao, Bono e Stones

Que me desculpem os fãs, mas, tanx God!, acabaram os shows de U2 e Rolling Stones.

Nada contra nenhuma das bandas, respeito ambas e até tenho uma coletânea dos irlandeses (ganhei de presente de uma cidadã lá de Capinzal... ah, é uma longa história). Mas sofri uma overdose destes grupos aqui no jornal ao redigir um caderno de 40 e tantas páginas sobre a vinda dos gringos. Não aguento mais ouvir falar nestes caras.

Ainda no setor musical, está chegando a hora de ver ao vivo a doce Anneke Van Giersbergen e o The Gathering. Depois tem Helloween. Morar perto de São Paulo tem lá suas vantagens.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

SOBRE OS PROBLEMAS DA "MAGIA" DE FLORIANÓPOLIS

Este eu copiei do blog do Damião, que pescou em outro blog, que...
Vale pelo alerta sobre as verdades da capital de todos os catarinenses, que poucos falam na chamada "grande mídia". O artigo foi publicado originalmente no Jornal do Brasil.

Obs.: A Carlinha eu não conheço, até porquê não tô na meia-idade. : )

Rio com cortes
Fernando de Castro

Florianópolis é uma espécie de Rio de Janeiro editado. Uma versão com cortes. No bom e no mau sentido. Os títulos, por exemplo, se equivalem. Enquanto o Rio debate-se em exercícios de auto-estima que justifiquem o cada dia mais contestado status de Cidade Maravilhosa, por aqui a fama de Ilha da Magia ainda serve como um slogan oportuno, acreditado e eficientemente distribuído entre os turistas através de uma inteligente - e, vez que outra, exaustiva - estratégia de marketing.

O mais inocente folder oferecido em lugares de alta rotatividade pode conter uma explícita mensagem pró-cidade, independentemente da área de atuação do seu distribuidor. O sujeito que compra e vende ouro se auto-intitula o "mais seguro da Ilha da Magia". O vendedor de milho, sem falsa modéstia, serve "o melhor milho da Ilha da Magia". A funerária recomenda: "agora que você já encontrou o paraíso, é hora de pensar no seu bem-estar. Vai querer passar a eternidade de forma desconfortável? Temos os melhores caixões da Ilha da Magia, em até seis vezes no cheque".

Nem mesmo Carlinha, 19 anos, gaúcha, universitária, corpo tipo mignon, discreta e ideal para executivos, deixa por menos na hora de detalhar suas virtudes: não bastasse prometer-se como a mulher que todo homem na crise da meia-idade não só acredita existir como sonha conhecer, ainda é a "mais querida da Ilha da Magia".

Os 58 bolsões de pobreza, entretanto, também fazem parte de um bem executado número de ilusionismo. Ainda não se vê a miséria interferindo nos propósitos turísticos da cidade, embora ela não só exista como tal índice seja uma exorbitância quando confrontado com o total da população, que não ultrapassa os 400 mil habitantes. Trata-se de um truque perigoso.

Devidamente alojados no fundo falso da cartola, os miseráveis são um número dispensável pelo poder público. É uma tática que remete diretamente aos erros cometidos no Rio. O empenho em manter intactas as áreas destinadas ao turismo - principal fonte de renda - vem impedindo que políticas sociais voltadas para a camada mais pobre sejam executadas com o mínimo de coerência.

O resultado tem sido a invasão silenciosa de áreas de proteção ambiental, onde já se enxerga um princípio de empilhamento de casebres, no esboço daquilo que em pouco tempo assumirá a forma de favelas. É o habitat ideal para que logo se institua o famoso poder paralelo.

O Rio já ensinou que esse tipo de descaso com no futuro custa caro a todos, sem exceção. Sobretudo em cidades que dependem basicamente do turismo para prosperar. Florianópolis tem uma bela chance de não repetir os mesmos erros que o Rio. Por enquanto, é muito menos uma questão de mágica do que de boa vontade.

O Bornhausen, por exemplo, já avisou que em breve pretende se aposentar.

Ainda é muito pouco, mas não deixa de ser um bom sinal.

[Ouvindo: Apocalyptica - Inquisition Symphony - Álbum: Inquisition Symphony]

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

SALVE-SE QUEM PUDER

Baixei esta nota outro dia no caderno de Cultura.

"No último fim de semana, os integrantes da banda mexicana RBD (Rebelde) dedicaram a canção 'Sálvame' aos fãs brasileiros falecidos há 12 dias em um show deles em São Paulo.
O grupo está gravando sua segunda canção em português, 'Nuestro Amor', informou anteontem a emissora Televisa."

Primeiro, não tenho nada a ver com o projeto editoria e gráfico do jornal. Segundo, me provaram por A + B que isso é notícia. Terceiro, os caras dedicarem uma faixa chamada "Salvame" para o povo que morreu é ducaralho, não?

Falando nisso, este grupo é o famoso quem mesmo? Este blog aposta que é mais um "famoso" que vai despontar para o anonimato.

sábado, fevereiro 11, 2006

LOTERIA É a %#@!*+&!!

Eu não jogo na loteria para não me incomodar. Primeiro com as filas quando há prêmio acumulado, depois com a ansiedade pelo sorteio e a decepção por não levar a grana. Também para evitar a dor de cabeça caso a sorte venha a me deixar milionário. Como fugir dos "amigos" de última hora? dos cobradores? etc etc etc.

E não é que acabo me incomodando do mesmo modo? Ontem, dia para não ter "pescoção", pois fizemos o maledeto na quinta-feira, eis que o raio de um sorteio de algo chamado "Dupla Sena" - um prêmio que eu nem sabia que existia - nos prendeu até quase 23 horas na redação. A bagaça devia ter sido sorteada pela sensacional-estupenda Caixa Econômica Federal às 20 horas.

"Ótimo", não?


[Ouvindo: Pink Cream 69 - Break The Silence - Álbum: Electrified]

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

MAMMA ITÁLIA

Se algum europeu menos escolado olhar a lista de funcionários do jornal "Bom Dia Jundiaí" pode achar que o Brasil foi descoberto e colonizado pela Itália e não por Portugal. Afinal, a lista de sobrenomes de origem italiana é bem grandinha:

Há por aqui os sobrenomes Buscato, Pescarini, Rossiti, Spinelli, Frattini, Rossi, Benatti, Massa, Mazzei, Antoneli, Vardi, Pavani, Bacci, Mazzei, Fiorelli, Lorenzetti, Sandrini.

Ah, claro, e um Bonassoli!

sábado, fevereiro 04, 2006

VIDA DE JORNALISTA

Sábado, 21h45min. Finalmente, termina o plantão do dia, que começou às 12h.

O tradicional caos para atualizar uma tabela gigante do Campeonato Paulista, com uma overdose de informações e comandos irritantes, pressão de horários, correria. Jantar que é bom, nada.

E amanhã, domingão, tem mais.

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