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sexta-feira, dezembro 02, 2005

RENAN E ZÉ ROBERTO GUIMARÃES: EM TIMES RIVAIS, MAS COM DISCURSOS IGUAIS

Entrevistei na manhã de hoje José Roberto Guimarães e Renan Dal Zotto, treinadores das equipes de vôlei masculino das cidades de São José e Florianópolis, respectivamente. O material resultante das duas conversas está previsto para ser publicado no jornal A Notícia na próxima semana, quando começa a Superliga, principal competição da modalidade no país. Experientes na arte de lidar com a imprensa, os dois técnicos mantém o tradicional discurso de evitar o favoritismo, por melhores que sejam seus times.

Zé Roberto também dirige a Seleçâo Brasileira feminina e, pela primeira vez desde a temporada 1996/1997, está trabalhando com um grupo masculino. Por telefone - pois ainda está em São Paulo, de onde só vem para assumir em definitivo a Unisul/Nexxera no domingo - em pleno trânsito caótico da capital paulista, ele foi convincente ao garantir que, mesmo com as boas contratações feitas por Giovane, ex-jogador e agora manager do time da região metropolitana de Florianópolis, não se pode falar em "somos favoritos". De acordo com ele, simplesmente porquê "não há favoritos" para a Superliga 2005/2006.

Crédito de imagem: www.planetavolei.com.br

Modéstia: Guimarães (camisa branca) prefere não assumir o posto de candidato ao título

Em Florianópolis, ao final do treino desta manhã, Renan, que volta a ser treinador depois de seis anos, foi pelo mesmo caminho. Ficou claro que ele está satisfeito com o nível que a mais nova equipe do país atingiu em menos de um ano de atividades. Afinal, em cinco competições disputadas, foram três títulos (Liga Nacional, Jogos Abertos de Santa Catarina e Grand Prix Brasil) e dois vices (Campeonato Catarinense e Copa Mercosul).

Mas Renan não quer nem saber da palavra favorito. Não importa se ele conta com o campeão olímpico Douglas ou com uma das principais revelações do vôlei nacional, Bruno Rezende, filho de Bernardinho. Na opinião do treinador, o que existe é um equilíbrio muito forte entre Banespa/São Bernardo, Unisul/Nexxera, as gaúchas On Line e Bento Gonçalves, Telemig Celular/Minas. Ulbra/Ferraz/São Paulo e a própria Cimed. Segundo ele, hoje em dia, todos estes clubes podem chegar na decisão ou ficar nas últimas colocações, justamente pelo nivelamento geral dos participantes da Superliga. "Ao contrário do que acontecia nos últimos anos, quando você sempre sabia que o título seria decidido entre duas ou, no máximo, três equipes", comentou Renan.

[Ouvindo: Nevermore - Final Product - Álbum: This Godless Endeavour]

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