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domingo, maio 15, 2005

TSUNAMI HEAVY METAL

No último dia 7, sábado, fui com os camaradas Fausto Cabral e Yuri Boyadjian ao show do Grave Digger, lá no Directv Music Hall. Além de rever uma das bandas que mais gosto, ainda encontrei outros camaradas daqui de São Paulo, tipo o Vinícius Neves; minhas sucessoras na Century Media, Juliana Negri, e na CIE-Brasil, Luciana Stábile; entre outros que só vi de longe e não pude conversar. Na saidêra ainda reencontrei o Luli, amigo de Jundiaí que eu não via há uns 2 anos pelo menos.

O legal é que o show foi gravado para ser o DVD da banda alemã, comemorando 25 anos de estrada. Foram duas horas e meia regadas à clássicos como "Knights of the Cross", "Witch Hunter", "Rebellion", "Heavy Metal Breakdown" e a totalmente inesperada "Yesterday". O Directv estava lotado, mas não abarrotado, o que permitiu assistir à festa sem confusões ou calor excessivo. Depois do show, fomos ao Dynamo, bar do meu ex-patrão, Eric de Haas, na Vila Madalena. Tinha muito tempo que ele me cobrava uma visita e, finalmente, fui até lá. O lugar é bem legal, apesar de pequeno. Mas é um ponto excelente, pois fica entre o Venice e o Blém Blém, dois dos melhores e mais movimentados locais da Vila Madalena.

A noite no Dynamo era uma festa da revista Valhalla, da qual sou colaborador, e da HMP, editora que "cuida" da revista. Lá fechamos a balada muito bem. Encontrei vários outros amigos, incluindo a Rita (ex-colega de Century Media) e a turma da Valhalla (chefe Eliton, Vinícus, Helfenstein, Pepe e mais gente que a memória etílica não tá deixando lembrar). Além desta turma toda, baixaram por lá três dos integrantes do Grave Digger, que ficaram bebendo e conversando com todo mundo sem frescura de "rock stars". Na foto abaixo, registrada por Pepe Brandão, estou ao lado de Manni Schmidt e Stefan Arnold, respectivamente guitarrista e baterista do grupo. O Manni já era ídolo desde a época em que tocou no Rage. Já o Stefan foi uma unanimidade ao ser chamado de "filho do Dave Murray", pois ele é a cara do guitarrista do Iron Maiden. O baixista, Jens, também tava no bar, mas ele é o típico alemão-europeu, caladão. Ficou na dele e, ao menos, não incomodou ninguém.


O titular deste blog, Manni "Rage" Schmidt e o filho de Dave Murray

Por volta das duas da matina, o Adriano Coelho foi para o posto de DJ e só mandou pérolas de Black Sabbath, Mercyful Fate, Van Halen, AC/DC, Slayer, entre outros. E o legal foi ver a alemoada caindo na dança, embalados por muita caipirinha e as indefectíveis groupies. O mais engraçado era os três e mais um que devia ser roadie da banda dançando "Jump", do Van Halen. Na hora do refrão, os pulinhos eram impagáveis. E vai ter muito fã que jamais irá acreditar nisso.

Outra "atração" da noite foi uma... dançarina? hostess? convidada especial?... ah, sei lá. A distinta sobe no balcão, dança, rebola, faz caras e bocas e a turma faz uma fila para beber tequila. Mas a operação para se ingerir o líquido é um tanto quanto, digamos, diferente. Sob aplausos da torcida ao redor, o cidadão se encaixa entre os joelhos da moça, que serve a bebida direto de duas garrafas na boca do pobre mortal. Em seguida, com a galera gritando freneticamente, ela usa seus joelhos e pernas para misturar a birita balançando a cabeça da pessoa de um lado para outro.


Inusitado: seria o fim da era do copo?

Eu não tava muito interessado na brincadeira, pois não sou fã de bebidas destiladas e já havia tomado minha cota de cerveja naquele dia. Ou seja, a possibilidade desta mistura estragar a noite era forte. Mas não podia fugir da raia, afinal há uma reputação a ser zelada. O segredo para evitar um desastre e a vergonheira, imaginei, era não beber a tequila durante a "tsunami session". E, de fato, a estratégia funcionou. Saí com o fígado e o estado mental ilesos.


Tsunami: esporte radical

A festa acabou lá pelas 5h30min de domingo. Para garantir a estabilidade física, uma caminhada de meia hora até a estação do metrô. Isso também trouxe à memória velhas baladas metal da minha adolescência em Florianópolis que, invariavelmente, se finalizavam com uma "pequena" excursão a pé para casa.


Ileso: é melhor não beber enquanto passa a Tsunami

[Ouvindo: GZR - Misfit - Álbum Ohmwork]

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