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quinta-feira, fevereiro 10, 2005

E O TURISTA ESTRANGEIRO? QUE SE DANE...



Há alguns anos, o governo de Florianópolis alardeia aos quatro ventos que a simpática capital de todos os catarinenses é a "capital turística do Mercosul". Primeiro por estar em uma posição geográfica "estratégica" entre os principais municípios de vocação para o turismo no Cone Sul (Rio de Janeiro, Salvador, Buenos Aires, entre outras menos cotadas). Segundo porquê, tradicionalmente, os cidadãos dos países vizinhos (Argentina e Uruguai, na maior parte) vêm há eras para cá, aproveitar as belezas naturais da região.

Algo que nunca entendi é por quais motivos os governantes nunca investiram em comunicação visual para estes visitantes. O cara chega aqui, sem a menor obrigação de entender ou falar português, e não há nenhuma placa, nenhum posto nos locais centrais e de maior atração para este povo, nenhum aviso no idioma deles. Tudo bem, todo mundo acaba dando um jeito de se entender no velho "portunhol". Mas é lamentável, para não dizer vergonhoso.

Esta situação se agravou agora, no verão 2004/2005. Pela primeira vez, os moradores de Florianópolis estão vendo um crescimento considerável na chegada dos gringos de verdade. Norte-americanos e canadenses estão, sim, qualificando o turismo na Ilha de Santa Catarina. Afinal, trazem DÓLARES. Se não há comunicação em espanhol, imaginem em inglês. Hoje ainda, quando voltava do trabalho, ao chegar no Terminal de Integração do Centro (Ticen), encontrei com vários estrangeiros da parte superior do continente. Pelo sotaque que ouvi, acredito que sejam dos Estados Unidos. Completamente perdidos, precisaram da ajuda de uma simpática mocinha que intercedeu em favor deles, já que o guardinha do Ticen parecia mal falar português.

Não sei como é no exterior, o mais longe que cheguei foi no Paraguai (trabalhando como "laranja", mas isso é outro papo). Mas se Florianópolis quer mesmo crescer em termos turísticos, quer se profissionalizar, o mínimo necessário é a orientação para o estrangeiro. Pelo menos espanhol e inglês deveriam estar nas placas de trânsito, na rodoviária, aeroporto, pontos de táxi centrais e locais de fluxo constante de visitantes.

[Ouvindo: Chuck Schuldiner- Defensive Personalities - Álbum: Zero Tolerance II]

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