terça-feira, agosto 28, 2007
ESQUECERAM DA AIDS
A notícia mais surpreendente de hoje não vem dos escândalos políticos de Brasília, do incêndio que assola a Grécia, da guerra no Iraque ou dos sombrios bunkers nucleares do Irã. O choque, conforme revela o jornal A Notícia, vem de Papua Nova-Guiné, um pequeno país da Oceania. Lá, portadores do vírus HIV - aquele, lembra?, que causa a Aids - estão sendo enterrados vivos (!!) pelas próprias famílias.
"As famílias estão tomando essa decisão porque não têm condições de cuidar dos enfermos ou por medo de contrair a doença. A denúncia foi feita por uma assistente social que trabalha no país, localizado no Oeste do Oceano Pacífico", afirma a matéria. "A assistente Margaret Marabe diz ter testemunhado o sepultamento de pessoas vivas durante uma viagem de cinco meses pelas montanhas do Sul do país. Estima-se que cerca de 2% dos seis milhões de habitantes de Papua-Nova Guiné sejam portadores do HIV. Os diagnósticos de novas infecções aumentam em 30% a cada ano", prossegue o texto.
"Segundo Marabe, os habitantes dos vilarejos disseram que esse tipo de procedimento era comum. A ativista, presidente da organização humanitária Igat Hope, que lida com portadores do HIV, disse que as pessoas em regiões remotas do país não têm conhecimentos sobre a Aids." (...) "Os infectados são vistos como vítimas de bruxaria. Mulheres são torturadas e mortas por grupos que as acusam de ser responsáveis pela epidemia."
Enquanto isso, na República dos Escândalos e Mensalões, pouco ou quase nada se fala sobre a Aids. A doença não acabou, não deixou de existir. Ao contrário, ela está aí. Mas campanhas educativas raramente chegam ao povo. É uma epidemia mundial e avassaladora. Deveria ser prioridade 1 sempre até, no mínimo, uma eventual descoberta de cura.
[Ouvindo: Grave Digger - Grave In The No Man´s Land - Álbum: The Last Supper]
A notícia mais surpreendente de hoje não vem dos escândalos políticos de Brasília, do incêndio que assola a Grécia, da guerra no Iraque ou dos sombrios bunkers nucleares do Irã. O choque, conforme revela o jornal A Notícia, vem de Papua Nova-Guiné, um pequeno país da Oceania. Lá, portadores do vírus HIV - aquele, lembra?, que causa a Aids - estão sendo enterrados vivos (!!) pelas próprias famílias.
"As famílias estão tomando essa decisão porque não têm condições de cuidar dos enfermos ou por medo de contrair a doença. A denúncia foi feita por uma assistente social que trabalha no país, localizado no Oeste do Oceano Pacífico", afirma a matéria. "A assistente Margaret Marabe diz ter testemunhado o sepultamento de pessoas vivas durante uma viagem de cinco meses pelas montanhas do Sul do país. Estima-se que cerca de 2% dos seis milhões de habitantes de Papua-Nova Guiné sejam portadores do HIV. Os diagnósticos de novas infecções aumentam em 30% a cada ano", prossegue o texto.
"Segundo Marabe, os habitantes dos vilarejos disseram que esse tipo de procedimento era comum. A ativista, presidente da organização humanitária Igat Hope, que lida com portadores do HIV, disse que as pessoas em regiões remotas do país não têm conhecimentos sobre a Aids." (...) "Os infectados são vistos como vítimas de bruxaria. Mulheres são torturadas e mortas por grupos que as acusam de ser responsáveis pela epidemia."
Enquanto isso, na República dos Escândalos e Mensalões, pouco ou quase nada se fala sobre a Aids. A doença não acabou, não deixou de existir. Ao contrário, ela está aí. Mas campanhas educativas raramente chegam ao povo. É uma epidemia mundial e avassaladora. Deveria ser prioridade 1 sempre até, no mínimo, uma eventual descoberta de cura.
[Ouvindo: Grave Digger - Grave In The No Man´s Land - Álbum: The Last Supper]
