segunda-feira, julho 23, 2007
CLÁSSICO ETERNO
Terminei no último fim de semana de assistir a segunda e derradeira temporada de "Twin Peaks", série de TV que popularizou - se é que isso é possível - seu criador, o cineasta David Lynch. Para quem não lembra, a trama central do programa trata da investigação da misteriosa morte de Laura Palmer, vivida por Sheryll Lee, em uma pacata cidade do interior dos Estados Unidos. O agente do FBI Dale Cooper, papel de Kyle Machlachlan, é o encarregado de solucionar o mistério que, a cada novo episódio, ia ficando maior e mais complicado.
Exibida originalmente entre 1990 e 1991, aos poucos, a série foi marcada pela pergunta "Quem matou Laura Palmer?", a doce rainha da escola. Uma questão que tomou conta dos Estados Unidos e, mais tarde, do mundo. Logo se notou que a mocinha não era tão inocente assim, do mesmo modo que todo e qualquer habitante da fictícia cidade localizada na região de Washington, perto da fronteira com o Canadá.
O resto é história. A série se tornou um dos maiores sucessos da TV em todos os tempos e passou a ser cultuada até hoje. Lynch ofereceu algo de novo para a audiência norte-americana, que jamais havia visto questões intrincadas no horário nobre, ou roteiros tão inteligentes e nada a ver com a mesmice das séries de televisão da época. Até hoje, certamente, "Twin Peaks" ainda incomodaria a maior parte dos telespectadores, mais ligados em produções simples e popularescas. "Twin Peaks" inovou e revolucionou, se transformando em influência direta para seriados de sucesso como "Arquivo X", "Desperate Housewives" e "Lost", entre vários outros.
Depois de muitos anos, a primeira temporada foi lançada em DVD no Brasil há cerca de 2 anos. Em 2007, finalmente, saiu o segundo ano. É indiscutível que não há o mesmo apelo e impacto da primeira fase. Mas a série se mantém original e forte dezessete anos depois. Surgem personagens novos tão impagáveis e bem elaborados quanto os do primeiro ano. Infelizmente, queda na audiência impediu a continuação de "Twin Peaks", apesar de muita coisa ter ficado "no ar" e vários ganchos em potencial simplesmente não ganharam uma continuidade.
Sherylin Fenn: para sempre Audrey Horne
Nos extras do DVD final há uma série de pequenas entrevistas com integrantes do elenco. Além dos detalhes revelados, há o bônus para os fãs da incomparável Sherilyn Fenn, a inesquecível Audrey Horne. Garanto, aos 42 anos, ela continua tão magnífica quanto sempre foi. Não é a toa que foi escolhida para interpretar Elizabeth Taylor em uma minissérie.
Atual: o tempo passa lentamente para as musas
Mais detalhes sobre "Twin Peaks" podem ser lidos neste link.
[Ouvindo: Vixen - Only A Heartbeat Away - Álbum: Rev It Up]
Terminei no último fim de semana de assistir a segunda e derradeira temporada de "Twin Peaks", série de TV que popularizou - se é que isso é possível - seu criador, o cineasta David Lynch. Para quem não lembra, a trama central do programa trata da investigação da misteriosa morte de Laura Palmer, vivida por Sheryll Lee, em uma pacata cidade do interior dos Estados Unidos. O agente do FBI Dale Cooper, papel de Kyle Machlachlan, é o encarregado de solucionar o mistério que, a cada novo episódio, ia ficando maior e mais complicado.
Exibida originalmente entre 1990 e 1991, aos poucos, a série foi marcada pela pergunta "Quem matou Laura Palmer?", a doce rainha da escola. Uma questão que tomou conta dos Estados Unidos e, mais tarde, do mundo. Logo se notou que a mocinha não era tão inocente assim, do mesmo modo que todo e qualquer habitante da fictícia cidade localizada na região de Washington, perto da fronteira com o Canadá.
O resto é história. A série se tornou um dos maiores sucessos da TV em todos os tempos e passou a ser cultuada até hoje. Lynch ofereceu algo de novo para a audiência norte-americana, que jamais havia visto questões intrincadas no horário nobre, ou roteiros tão inteligentes e nada a ver com a mesmice das séries de televisão da época. Até hoje, certamente, "Twin Peaks" ainda incomodaria a maior parte dos telespectadores, mais ligados em produções simples e popularescas. "Twin Peaks" inovou e revolucionou, se transformando em influência direta para seriados de sucesso como "Arquivo X", "Desperate Housewives" e "Lost", entre vários outros.
Depois de muitos anos, a primeira temporada foi lançada em DVD no Brasil há cerca de 2 anos. Em 2007, finalmente, saiu o segundo ano. É indiscutível que não há o mesmo apelo e impacto da primeira fase. Mas a série se mantém original e forte dezessete anos depois. Surgem personagens novos tão impagáveis e bem elaborados quanto os do primeiro ano. Infelizmente, queda na audiência impediu a continuação de "Twin Peaks", apesar de muita coisa ter ficado "no ar" e vários ganchos em potencial simplesmente não ganharam uma continuidade.
Sherylin Fenn: para sempre Audrey Horne
Nos extras do DVD final há uma série de pequenas entrevistas com integrantes do elenco. Além dos detalhes revelados, há o bônus para os fãs da incomparável Sherilyn Fenn, a inesquecível Audrey Horne. Garanto, aos 42 anos, ela continua tão magnífica quanto sempre foi. Não é a toa que foi escolhida para interpretar Elizabeth Taylor em uma minissérie.
Atual: o tempo passa lentamente para as musas
Mais detalhes sobre "Twin Peaks" podem ser lidos neste link.
[Ouvindo: Vixen - Only A Heartbeat Away - Álbum: Rev It Up]
