sábado, março 24, 2007
SINAL DOS TEMPOS
Matéria publicada no jornal espanhol "El País" mostra uma nova e inesperada realidade no mundo contemporâneo. Som o título "Judeus já não buscam a terra prometida", o colega Juan Miguel Muñoz revela uma situação, no mínimo, inusitada.
De acordo com a reportagem, "a redução dos imigrantes é constante há 15 anos" para Israel. "Somente 20 mil no ano passado. A Agência Judia, órgão competente para fomentar a Aliya [emigração para viver no Estado hebreu], se esforça para adaptar-se aos novos tempos."
É algo que abre margem para se pensar e muito na situação do povo judeu e nas características atuais da configuração político-social do mundo. O ponto de comparação está na mesma reportagem de "El País". "O século 20 foi, com altos e baixos, o de uma emigração maciça para Israel, impulsionada pelo Holocausto, a desintegração da União Soviética, as pressões demográficas e, em menor medida, os desastres econômicos como o da Argentina cinco anos atrás."
Uma explicação para o fenômeno é oferecida por Alberto Spectorovsky, professor da Universidade de Tel Aviv. Para Muñoz ele afirmou que "Israel deve continuar sendo um refúgio para os judeus do mundo inteiro". "Mas existe uma contradição: se há um lugar onde a vida judia corre perigo é em Israel."
Dá o que pensar, ainda mais se considerarmos que é uma realidade não tão distante assim. Afinal, no Brasil também há uma comunidade judaica considerável.
[Ouvindo: Temblor - Yo Vivo - Álbum: Thousand Hearts]
Matéria publicada no jornal espanhol "El País" mostra uma nova e inesperada realidade no mundo contemporâneo. Som o título "Judeus já não buscam a terra prometida", o colega Juan Miguel Muñoz revela uma situação, no mínimo, inusitada.
De acordo com a reportagem, "a redução dos imigrantes é constante há 15 anos" para Israel. "Somente 20 mil no ano passado. A Agência Judia, órgão competente para fomentar a Aliya [emigração para viver no Estado hebreu], se esforça para adaptar-se aos novos tempos."
É algo que abre margem para se pensar e muito na situação do povo judeu e nas características atuais da configuração político-social do mundo. O ponto de comparação está na mesma reportagem de "El País". "O século 20 foi, com altos e baixos, o de uma emigração maciça para Israel, impulsionada pelo Holocausto, a desintegração da União Soviética, as pressões demográficas e, em menor medida, os desastres econômicos como o da Argentina cinco anos atrás."
Uma explicação para o fenômeno é oferecida por Alberto Spectorovsky, professor da Universidade de Tel Aviv. Para Muñoz ele afirmou que "Israel deve continuar sendo um refúgio para os judeus do mundo inteiro". "Mas existe uma contradição: se há um lugar onde a vida judia corre perigo é em Israel."
Dá o que pensar, ainda mais se considerarmos que é uma realidade não tão distante assim. Afinal, no Brasil também há uma comunidade judaica considerável.
[Ouvindo: Temblor - Yo Vivo - Álbum: Thousand Hearts]
