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quarta-feira, setembro 20, 2006

CINEMÃO

Entrevistei hoje o cineasta Marcelo Gomes, que dirigiu "Cinema, Aspirinas e Urubus", filme indicado pelo MinC (Ministério da Cultura) para ser o representante do país na briga por uma vaga entre os cinco concorrentes ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

A notícia saiu no meio da tarde, quando o caderno de cultura do jornal já estava praticamente fechado. Quando eu estava trocando uma matéria para incluir a notícia, uma colega lembrou que já havia entrevistado a mulher do cara. Com os contatos fornecidos pela Aline, descobri o telefone da empresa responsável pela produção do longa-metragem.

Liguei certo de que ele ou não estaria lá ou não atenderia um "jornal do interior". Bom, tanto estava quanto falou comigo. E olha que não esperei nem 3 minutos para isso.

Muito modesto, Gomes citou a tradicional "eu não esperava". Mas faz sentido, é o primeiro filme do pernambucano de 42 anos, que está se dividindo entre Recife e a capital de todos os paulistas em função do filme.

Sem saber como funciona a seleção dos finalistas do Oscar, o diretor me garantiu que ser escolhido pelo MinC deve ajudar em uma divulgação maior de "Cinema, Aspirinas e Urubus", tanto no Brasil quanto no exterior. Muito bem recebido pela crítica nacional e estrangeira, o filme já foi vendido para 12 países (antes de entrar na disputa pelo Oscar).

Gomes sonha com uma distribuição maior. Principalmente no Brasil. "Há várias cidades daqui nas quais o filme simplesmente não foi exibido", lamentou. Perguntei sobre seus novos projetos e ele garantiu que há vários. "Mas agora quero falar só sobre este filme. Foram sete anos de trabalho nele", justificou.

Antes de uma provável fama chegar, o diretor foi só simpatia. Torço pela vaga no Oscar, pelo sucesso da produção e para que ele seja sempre assim tão acessível à imprensa.


[Ouvindo: The Bottle Of Flodden - Grave Digger - Álbum: Tunes Of War]

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