quinta-feira, agosto 17, 2006
A AMÉRICA É VERMELHA
Demorou muito. Mas ontem, finalmente, o Internacional deu aos seus torcedores um título de valor. A conquista da Libertadores da América - diante do atual campeão mundial - coroou um trabalho que vem sendo montado desde 2000. Um ano depois do quase rebaixamento para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.
As duas diretorias que passaram pelo clube sanearam dívidas, revelaram craques, venderam Nilmar, Daniel Carvalho (ambos atacantes), Fábio Rochenbach (volante) e Lúcio (zagueiro) e resgataram o orgulho da torcida. Afinal, foram anos de fracassos ininterruptos, campanhas medíocres e tudo paralelamente às glórias do maior rival, aquele clube de camisas pretas e azuis.
Crédito: Antonio Scorza/AFP
Taça: Fernandão ergue o objeto de desejo de todos os torcedores do continente
Hoje, ainda na ressaca da vitória na competição sul-americana, o clube já vendeu Tinga para o Borussia Dortmund e Bolívar para o Mônaco. Rafael Sóbis, muito provavelmente, irá para o Milan. É triste ver o time se desmanchar, mas foi com esta política que o Internacional virou clube grande, de fato e de direito. As vendas dos atletas citados acima renderam R$ 45 milhões aos cofres colorados. As novas negociações certmante ajudarão a trazer novos atletas. Espero que gente com nível para o Internacional fazer um bom papel no Mundial Interclubes, no fim deste ano.
Sou filho de colorado e cresci ouvindo as histórias do meu velho, que viu a decisão de 1975, no Beira-Rio, contra o Cruzeiro. Na minha infância, vi alguns bons resultados estaduais e, na adolescência, o bi-vice do Nacional, em 1987 e 1988. A Copa do Brasil, roubada do Fluminense, eu nem levo em consideração. Fora isso, foram sé decepções.
Crédito: Antonio Scorza/AFP
Festa: Atletas do Inter comemoram gol
Então, dá para se ter uma idéia da alegria que vivo agora. Um bom time, um clube decente, um título de real valor, um título moral do Brasileirão do ano passado (que nos foi "garfado") e a esperança de mais glórias.
Que venha o Barcelona!
Demorou muito. Mas ontem, finalmente, o Internacional deu aos seus torcedores um título de valor. A conquista da Libertadores da América - diante do atual campeão mundial - coroou um trabalho que vem sendo montado desde 2000. Um ano depois do quase rebaixamento para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.
As duas diretorias que passaram pelo clube sanearam dívidas, revelaram craques, venderam Nilmar, Daniel Carvalho (ambos atacantes), Fábio Rochenbach (volante) e Lúcio (zagueiro) e resgataram o orgulho da torcida. Afinal, foram anos de fracassos ininterruptos, campanhas medíocres e tudo paralelamente às glórias do maior rival, aquele clube de camisas pretas e azuis.
Crédito: Antonio Scorza/AFP
Taça: Fernandão ergue o objeto de desejo de todos os torcedores do continente
Hoje, ainda na ressaca da vitória na competição sul-americana, o clube já vendeu Tinga para o Borussia Dortmund e Bolívar para o Mônaco. Rafael Sóbis, muito provavelmente, irá para o Milan. É triste ver o time se desmanchar, mas foi com esta política que o Internacional virou clube grande, de fato e de direito. As vendas dos atletas citados acima renderam R$ 45 milhões aos cofres colorados. As novas negociações certmante ajudarão a trazer novos atletas. Espero que gente com nível para o Internacional fazer um bom papel no Mundial Interclubes, no fim deste ano.
Sou filho de colorado e cresci ouvindo as histórias do meu velho, que viu a decisão de 1975, no Beira-Rio, contra o Cruzeiro. Na minha infância, vi alguns bons resultados estaduais e, na adolescência, o bi-vice do Nacional, em 1987 e 1988. A Copa do Brasil, roubada do Fluminense, eu nem levo em consideração. Fora isso, foram sé decepções.
Crédito: Antonio Scorza/AFP
Festa: Atletas do Inter comemoram gol
Então, dá para se ter uma idéia da alegria que vivo agora. Um bom time, um clube decente, um título de real valor, um título moral do Brasileirão do ano passado (que nos foi "garfado") e a esperança de mais glórias.
Que venha o Barcelona!
