sexta-feira, maio 19, 2006
O PCC NA ÁREA
Com atraso - pois quase não há mais tempo para atividades fora do trabalho - finalmente vou postar uma pequena impressão sobre os ataques do PCC.
Segunda-feira, quarto dia da guerrilha urbana, estávamos almoçando em um restaurante de um shopping center da avenida 9 de julho, talvez a principal de Jundiaí. Às pressas, alguém da direção do centro comercial avisa aos responsáveis pelo estabelecimento que era necessário fechar as portas "pois um ataque estava ocorrendo no Centro da cidade". Segundo a informação, duas pessoas teriam sido mortas na principal rua de comércio popular da cidade.
Não foram necessários cinco minutos para 90% das pessoas saírem em disparada, fugindo sob pânico. O estacionamento do shopping se esvaziou. O movimento normalmente intenso na avenida naquele horário - por volta das 13h - simplesmente ficou menor do que o registrado ao redor da Praça XV, em Florianópolis, aos domingos. Terra de ninguém.
Tentei ligar para a redação para avisar, já imaginando que os colegas saberiam da informação. Bem, como o celuar é da "morto-VIVO", não havia linha. Meia hora depois, na redação, descobri que não passou de um boato. Nada ocorreu.
Mas o comércio fechou à tarde, as ruas ficaram praticamente desertas. Fruto do medo coletivo, imposto por um grupo de criminosos, pelas condições precárias de vida neste país mal-administrado.
E Marcola e companhia vão ver a Copa em televisores novos.
Com atraso - pois quase não há mais tempo para atividades fora do trabalho - finalmente vou postar uma pequena impressão sobre os ataques do PCC.
Segunda-feira, quarto dia da guerrilha urbana, estávamos almoçando em um restaurante de um shopping center da avenida 9 de julho, talvez a principal de Jundiaí. Às pressas, alguém da direção do centro comercial avisa aos responsáveis pelo estabelecimento que era necessário fechar as portas "pois um ataque estava ocorrendo no Centro da cidade". Segundo a informação, duas pessoas teriam sido mortas na principal rua de comércio popular da cidade.
Não foram necessários cinco minutos para 90% das pessoas saírem em disparada, fugindo sob pânico. O estacionamento do shopping se esvaziou. O movimento normalmente intenso na avenida naquele horário - por volta das 13h - simplesmente ficou menor do que o registrado ao redor da Praça XV, em Florianópolis, aos domingos. Terra de ninguém.
Tentei ligar para a redação para avisar, já imaginando que os colegas saberiam da informação. Bem, como o celuar é da "morto-VIVO", não havia linha. Meia hora depois, na redação, descobri que não passou de um boato. Nada ocorreu.
Mas o comércio fechou à tarde, as ruas ficaram praticamente desertas. Fruto do medo coletivo, imposto por um grupo de criminosos, pelas condições precárias de vida neste país mal-administrado.
E Marcola e companhia vão ver a Copa em televisores novos.