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quarta-feira, março 30, 2005

KUBRICK X KING

Como eu imaginava, o post anterior, sobre a versão cinematográfica de "O Iluminado", rendeu.

O Dogman me pede desculpas por discordar da minha opinião. Ah, faça-me o favor, né ô, ixtepô! Tens mais é que discordar, expressar tua opinião. E, de qualquer modo, eu não citei que o livro fosse melhor do que o filme. Acho que seria ideal interpretá-lo de dois modos distintos: uma adaptação (e aí deixa muito a desejar) ou como um filme de terror psicológico (neste caso, ótimo quase sem imperfeições, apesar de deixar algumas lacunas em aberto). As qualidades do longa-metragem são várias, afinal, é Stanley Kibrick o diretor. Quanto ao teu comentário ("Repare que o Jack Nicholson nunca mais perdeu os trejeitos que criou para o personagem") não vejo sentido, pois aí é um mérito do ator, e não do filme.

Já o Mário Coelho citou a professora Regina Carvalho, dos cursos de Letras e Jornalismo na UFSC. Para ela, "O Iluminado", o filme, é muito mais "kubriquiano" do que "kinguiano". E uma maneira de se adaptar bem um livro é manter a idéia original, mas não se manter nos detalhes. De fato, procede. Assino embaixo. Mas há alguns traços básicos da história que, omitidas no filme, até prejudicam a compreensão do mesmo. A idéia que se passa é que o personagem do Nicholson apenas endoidou. Por ter visto os fantasmas?? Sei lá, fica muito implícito. Bem, talvez seja por causa de meu pré-conceito com artistas e obras que não se impõem, que deixam para o público interpretar e criar explicações.

"O Iluminado", o filme, é daqueles que beiram à nota máxima, à perfeição. Mas o final, como bem lembrou o Ilton, em outro comentário, é fraco. A história cresce de forma espetacular, mas acaba de um jeito prá lá de previsível. Ok, talvez, à época, não fosse assim tão previsível.

Quem não leu nem assistiu, recomendo. Vale o esforço.


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