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quinta-feira, setembro 30, 2004

QUASE UM REI DO SUSPENSE E DO TERROR

"Insônia", Stephen King, 1997. Segundo parágrafo.

"Naqueles quatro meses, lhe pareceu que o arrastavam bêbado para um parque de diversões maligno, em que as pessoas que se perdiam no labirinto de espelhos estavam realmente perdidas. As que andavam nos brinquedos estavam realmente aos berros e os habitantes do Castelo das Bruxas o olhavam com sorrisos falsos nos lábios e terror nos olhos. Ralph se apercebeu disso aí pelo meio de maio e, quando julho chegou, ele começou a compreender que nesta Feira dos Horrores, os mascates da medicina só tinham remédios inócuos para vender e que o ritmo alegre e rápido da música que saída dos alto-falantes já não escondia muito bem que se tocava a Marcha Fúnebre. Era um parque de diversões, sim, mas de almas perdidas".

O poder de descrição do autor é - sem trocadilhos - assombroso. Ralph, o personagem da história, está, paralelamente à uma intensa crise de insônia, descobrindo que a esposa vai mesmo morrer.

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