sexta-feira, julho 09, 2004
MACONDO E SANTA FÉ, CIDADES IRMÃS
É claro que a comparação que farei aqui não é inédita. Certamente, alguém já deve ter notado isso, portanto perdôem minha ousadia. Mas que "O Tempo e o Vento", obra-prima de Érico Veríssimo, tem muito a ver com "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Márquez, ah, isso tem.
- personagens masculinos muito fortes e carismáticos (Capitão Rodrigo x Coronel Aureliano Buendía)
- personagens mulheres ainda mais fortes (Bibiana x Úrsula ou Ana Terra x Rebeca)
- a história de um país latino-americano mesclada à saga de uma família tradicional
- tudo ligado por guerras, revoltas e rebeliões
- os reflexos de tais episódios na história das famílias centrais
- as mulheres em luto eterno, lamentando a ausência de maridos, filhos, irmãos, pais, etc
- personagens místicos, miteriosos ou míticos (Índio x Melquíades)
- chegada do progresso
Garcia Márquez escreveu seu livro em 1928, exatas duas décadas antes que Veríssimo criasse seu maior sucesso. Seria uma cópia descarada? Duvido muito. E, mesmo que fosse, pouco importa. O que interessa é que ambos são livros excelentes e merecem leitura.
[Ouvindo: Victor Begins - Álbum "Mary Shelley's Frankenstein - Original Motion Picture Soundtrack"]
É claro que a comparação que farei aqui não é inédita. Certamente, alguém já deve ter notado isso, portanto perdôem minha ousadia. Mas que "O Tempo e o Vento", obra-prima de Érico Veríssimo, tem muito a ver com "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Márquez, ah, isso tem.
- personagens masculinos muito fortes e carismáticos (Capitão Rodrigo x Coronel Aureliano Buendía)
- personagens mulheres ainda mais fortes (Bibiana x Úrsula ou Ana Terra x Rebeca)
- a história de um país latino-americano mesclada à saga de uma família tradicional
- tudo ligado por guerras, revoltas e rebeliões
- os reflexos de tais episódios na história das famílias centrais
- as mulheres em luto eterno, lamentando a ausência de maridos, filhos, irmãos, pais, etc
- personagens místicos, miteriosos ou míticos (Índio x Melquíades)
- chegada do progresso
Garcia Márquez escreveu seu livro em 1928, exatas duas décadas antes que Veríssimo criasse seu maior sucesso. Seria uma cópia descarada? Duvido muito. E, mesmo que fosse, pouco importa. O que interessa é que ambos são livros excelentes e merecem leitura.
[Ouvindo: Victor Begins - Álbum "Mary Shelley's Frankenstein - Original Motion Picture Soundtrack"]
