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sexta-feira, junho 04, 2004

ILHA PESADA

Na noite da última quarta-feira fui ao Red Café, no Santa Mônica, para assistir ao show do Imago Mortis, banda carioca da melhor qualidade. Nem lembro quando foi a última balada metal que acompanhei aqui em Floripa. Mas valeu a pena. Apesar de ser uma quarta-feira (dia prá lá de esquisito para um show), chovendo muito na Ilha, jogo da Seleção contra a baba na TV e, ainda assim, cerca de 150 cabeças bangueando. Para minha surpresa, parece que há uma cena metal aqui na cidade, coisa pela qual sempre trabalhei e pouco sucesso obtive.

Não que eu tenha sido um fiel trabalhador, mas colaborei antes e durante minha passagem pela redaça de O Estado. Tudo para garantir espaço para quem não curte reggae, pop e pagode. Legal ver que há uma nova geração em atividade.

Outra boa surpresa foi a banda Blakk Market, aqui da cidade. Seis meses de vida, três semanas com a formação estabilizada e os moleques quebraram tudo com um som coeso, fortemente influenciado pelo Gothemburg Sound de grupos como Dark Tranquillity e In Flames. Ah, me fez lembrar ainda do velho Coroner, da Suiça. Matadora a versão para Into the Pit, do Testament (que é thrash metal, diga-se de passagem).

Na sequência, subiu ao minúsculo palco o Imago Mortis. Um dos poucos grupos brasileiros que faz algo original, que não tenta ser o novo Sepultura, o novo Angra ou o novo Krisiun. Merecem todo o respeito e espaço no exterior. Coisa que, acredito, em pouco tempo deve acontecer. Tocaram material do novo play ~ Vida - A Play of Change ~ e do anterior, ~Images From The Shady Gallery~. Quem percebeu, não acreditou, mas eles lascaram um cover de Chico Buarque de Hollanda (~Deus Lhe Pague~), gravado no primeiro play. Sensacional!!

Os organizadores me garantiram que na última sexta-feira de todo mês vão repetir a dose. Sempre trazendo bandas de fora e abrindo espaço para a turma de Florianópolis.


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