segunda-feira, junho 07, 2004
HAJA PACIÊNCIA
Um de meus maiores defeitos - que, por sinal, já me causou sérios problemas de saúde - é a ansiedade. Simplesmente não tenho paciência para a maioria das coisas. Há horas em que eu mesmo acho que sou um velho irritante. Não aguento mais, por exemplo, ver futebol e assistir Fórmula 1, coisas que sempre gostei. Me irrita ficar parado por muito tempo fazendo a mesma coisa. No cinema, em determinados filmes tenho ganas de sair gritando "cadê o controle remoto para pularmos esta lenga-lenga".
Sábado, sem dinheiro para gastar, longe da namorada, sem canais decentes de TV, retomei a leitura de "No caminho de Swann", do francês Marcel Proust. São 414 páginas, coisa suficiente para já me tirar do sério. De imediato pensei "quanto tempo vou levar para chegar ao fim disso?". Pior, tive a infeliz idéia de ler a "orelha" do citado livro. Descobri que é só a primeira parte de de oito volumes. Cheguei até a página 28, até aí a história é um saco, mas já tô na fissura para ler os outros sete livros.
Este é o início de "Em busca do tempo perdido", publicado entre 1913 e 1927. Além das 386 que me faltam ler do trabalho inicial, ainda existem "A sombra das raparigas em flor", "O caminho de Guermantes" (partes 1 e 2), "Sodoma e Gomorra", "A prisioneira", "A fugitiva e o tempo" e "O tempo redescoberto".
[Ouvindo: Breach - Flowing Tears - Àlbum: Serpentine]
Um de meus maiores defeitos - que, por sinal, já me causou sérios problemas de saúde - é a ansiedade. Simplesmente não tenho paciência para a maioria das coisas. Há horas em que eu mesmo acho que sou um velho irritante. Não aguento mais, por exemplo, ver futebol e assistir Fórmula 1, coisas que sempre gostei. Me irrita ficar parado por muito tempo fazendo a mesma coisa. No cinema, em determinados filmes tenho ganas de sair gritando "cadê o controle remoto para pularmos esta lenga-lenga".
Sábado, sem dinheiro para gastar, longe da namorada, sem canais decentes de TV, retomei a leitura de "No caminho de Swann", do francês Marcel Proust. São 414 páginas, coisa suficiente para já me tirar do sério. De imediato pensei "quanto tempo vou levar para chegar ao fim disso?". Pior, tive a infeliz idéia de ler a "orelha" do citado livro. Descobri que é só a primeira parte de de oito volumes. Cheguei até a página 28, até aí a história é um saco, mas já tô na fissura para ler os outros sete livros.
Este é o início de "Em busca do tempo perdido", publicado entre 1913 e 1927. Além das 386 que me faltam ler do trabalho inicial, ainda existem "A sombra das raparigas em flor", "O caminho de Guermantes" (partes 1 e 2), "Sodoma e Gomorra", "A prisioneira", "A fugitiva e o tempo" e "O tempo redescoberto".
[Ouvindo: Breach - Flowing Tears - Àlbum: Serpentine]
