sexta-feira, abril 23, 2004
ÉTICA E FALTA DE
Ontem acompanhei duas reclamações de falta de ética no telejornalismo. A primeira, do SBT aqui em Santa Catarina. Durante o telejornal local da noite, a apresentadora leu uma nota de repúdio contra a RBS, afiliada da Globo no Estado. Segundo o texto, o SBT tinha uma entrevista exclusiva agendada com o cantor Osvaldo Montenegro para o horário do meio-dia, ao vivo, durante seu telejornal daquela faixa de horário. Segundo a apresentadora, quando estava tudo pronto, chega a equipe da RBS, que teria perdido a entrevista na noite anterior em Joinville.
Confusão, constrangimento e, ainda de acordo com o SBT, lá se foi a ética e o profissionalismo, tudo em nome da liderança de audiência da afiliada global. Não sei se isso é verdade, mas até desconfio que seja. Não é de hoje que a RBS teima em se mostrar agressiva diante dos fracos concorrentes que possui em Florianópolis.
Por coincidência, na mesma noite, agora na Bandeirantes, outra acusação semelhante. Logo na abertura do programa "Esporte Total 2ª Edição", o apresentador Jorge Kajuru entrou reclamando que a equipe da emissora teria sido barrada no estádio do Murumbi, na capital paulista, antes de fazer a cobertura do jogo São Paulo x Atlético (PR), pelo Campeonato Brasileiro.
Kajuru jurava que era uma represália pela estréia do um programa no domingo anterior. O tal programa, entra no ar antes das demais mesas redondas e do Fantástico. Portanto, iria mostrar os gols da rodada antes da Globo e da Record. A primeira, detém os direitos de transmissão do campeonato, e a segunda comprou parte destes direitos da poderosa rede dos Marinho.
Logo o Kajuru garantiu que a equipe de esportes da Globo não tinha nada a ver com o fato. Garantiu que teria recebido informações diretas de cartolas do futebol sobre um pedido da Record para a Globo Esportes (empresa que administra os contratos de transmissão da Globo) tentando evitar a entrada de outras empresas nos estádios. Detalhe, a Lei Pelé garante o trabalho de qualquer emissora entre as que não compraram os direitos de transmissão durante 3 minutos da partida. A pendenga vai longe.
Sem importar quem está certo ou quem está errado, isso não poderia acontecer. Se fosse um país sério, a lei seria obedecida. Em tempo, no caso de Florianópolis, a RBS não havia se manifestado até o meio-dia de hoje. Desconfio que nem vá fazer. Nada de novo no front.
Ontem acompanhei duas reclamações de falta de ética no telejornalismo. A primeira, do SBT aqui em Santa Catarina. Durante o telejornal local da noite, a apresentadora leu uma nota de repúdio contra a RBS, afiliada da Globo no Estado. Segundo o texto, o SBT tinha uma entrevista exclusiva agendada com o cantor Osvaldo Montenegro para o horário do meio-dia, ao vivo, durante seu telejornal daquela faixa de horário. Segundo a apresentadora, quando estava tudo pronto, chega a equipe da RBS, que teria perdido a entrevista na noite anterior em Joinville.
Confusão, constrangimento e, ainda de acordo com o SBT, lá se foi a ética e o profissionalismo, tudo em nome da liderança de audiência da afiliada global. Não sei se isso é verdade, mas até desconfio que seja. Não é de hoje que a RBS teima em se mostrar agressiva diante dos fracos concorrentes que possui em Florianópolis.
Por coincidência, na mesma noite, agora na Bandeirantes, outra acusação semelhante. Logo na abertura do programa "Esporte Total 2ª Edição", o apresentador Jorge Kajuru entrou reclamando que a equipe da emissora teria sido barrada no estádio do Murumbi, na capital paulista, antes de fazer a cobertura do jogo São Paulo x Atlético (PR), pelo Campeonato Brasileiro.
Kajuru jurava que era uma represália pela estréia do um programa no domingo anterior. O tal programa, entra no ar antes das demais mesas redondas e do Fantástico. Portanto, iria mostrar os gols da rodada antes da Globo e da Record. A primeira, detém os direitos de transmissão do campeonato, e a segunda comprou parte destes direitos da poderosa rede dos Marinho.
Logo o Kajuru garantiu que a equipe de esportes da Globo não tinha nada a ver com o fato. Garantiu que teria recebido informações diretas de cartolas do futebol sobre um pedido da Record para a Globo Esportes (empresa que administra os contratos de transmissão da Globo) tentando evitar a entrada de outras empresas nos estádios. Detalhe, a Lei Pelé garante o trabalho de qualquer emissora entre as que não compraram os direitos de transmissão durante 3 minutos da partida. A pendenga vai longe.
Sem importar quem está certo ou quem está errado, isso não poderia acontecer. Se fosse um país sério, a lei seria obedecida. Em tempo, no caso de Florianópolis, a RBS não havia se manifestado até o meio-dia de hoje. Desconfio que nem vá fazer. Nada de novo no front.
