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terça-feira, março 09, 2004

RUMO À 3ª DIVISÃO?



Matéria abaixo comenta os motivos que levaram Gustavo Kuerten a desistir de jogar a Copa Davis, em abril, contra o Paraguai.
As críticas dele são mais do que bem fundamentadas. Ele os demais atletas têm toda a razão em criticar a CBT e cobrar mudanças. Mas daí a não jogar o confronto, importantíssimo para as pretensões do país na Copa Davis, já é demais.
Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Com uma atitude dessa e uma eventual derrota para os paraguaios, o prejudicado não vai ser o presidente da CBT mas, sim, o Brasil. Se perder, o Brasil cai para a terceira divisão do tênis mundial. Tudo bem, o adversário não é dos mais fortes, tem apenas o Ramon Delgado como destaque no time. Mas será que Flávio Saretta, André Sá e os demais terão condições de vencer? ainda mais com esta briga de bastidores?

Tá na Folha on line:
09/03/2004 - 11h08
Guga anuncia desistência de defender o Brasil na Copa Davis
da Folha Online

Gustavo Kuerten, número um do tênis brasileiro, anunciou nesta terça que não defenderá a equipe nacional contra o Paraguai, de 9 a 11 de abril, na Costa do Sauípe (BA), pela segunda rodada da Zona Americana da Copa Davis, principal competição entre países do tênis mundial. Integrante da equipe na Copa Davis desde 1996 --defendeu o país em 17 confrontos (soma 29 vitórias e 14 derrotas) na competição--, Guga afirmou que tomou a decisão de não jogar o torneio por não concordar com a atual administração da CBT (Confederação Brasileira de Tênis).

"Foi uma decisão muito difícil que eu tive que tomar. Jogo a Davis desde 1996 e só deixei de representar o meu país, uma vez, por motivos de saúde [contra a República Checa, em fevereiro de 2002]. Tenho a Davis no sangue, vivi grandes emoções competindo, já joguei até machucado e estou triste por ter que deixar de jogar desta vez", afirmou o tenista. Segundo ele, a decisão foi tomada pensando no futuro do tênis brasileiro e dos tenistas. "Tive que escolher este caminho, por ver que a administração atual pouco fez para desenvolver o tênis e ajudar os tenistas. Já se passaram mais de sete anos que ganhei Roland Garros pela primeira vez e durante este período fui número um do mundo, o tênis ganhou projeção, visibilidade na mídia, novos patrocinadores, mas a Confederação não aproveitou para fazer um bom trabalho de base. Hoje em dia se tornar um jogador de tênis continua tão ou até mais difícil do que quando eu comecei a jogar", disse Guga.

Guga, que soma 20 títulos (três deles no Grand Slam de Roland Garros) e foi líder do ranking mundial por 43 semanas, afirmou que se sentiu desrespeitado pela CBT, quando a entidade passou a interferir nos aspectos técnicos da Davis, como a escolha do local e piso dos jogos e até mesmo trocou de capitão, sem avisar ou consultar os jogadores. "Não fomos consultados sobre a escolha do local dos jogos e nem sobre a troca de capitão da Davis. Quando a gente ganha um confronto, nós jogadores somos elogiados. Quando perdemos, como foi contra o Canadá, no ano passado, e somos rebaixados, nós jogadores levamos a culpa, não a CBT. Quem atua na Davis somos nós, os jogadores, e fomos completamente desrepeitados."

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