terça-feira, março 30, 2004
O FILME DO MEL GIBSON
Agora que assisti "A Paixão de Cristo", posso expressar minha opinião sobre o filme do Mel Gibson. Nem vou falar sobre a polêmica religiosa (se é anti-semita ou não? Eu tenho minha opinião, mas ela é insignificante). O lance é que o filme é pesado, triste, assustador. É um filme de terror com tema religioso ao fundo. Sangue e mais sangue, violência e mais violência. Praticamente um "Massacre da Serra Elétrica", só que usando um tema sério e que mexe com os sentimentos de muuuuuita gente.
Não recomendo. Não acrescenta nada à vida de ninguém. Não que seja um filme ruim. Cinematográfica e hollywoodianamente falando, ele é quase perfeito. Prende a atenção do começo ao fim, tem um roteiro coeso, tem efeitos especiais, vilões e mocinhos, alegria e tristeza, traição e amor. Emociona até quem não tem crença religiosa. Foi uma choradeira sem fim na sala de cinema. Não há como ficar impassível ao ver um ser humano ser tão surrado, ainda mais para nós que cremos em Jesus. Além do caráter humanitário, há o "fator mãe". Qualquer um que tem ou teve uma mãe não consegue deixar de se emocionar no momento em que Maria encontra Jesus carregando a cruz e lembra da infância dele. É um filme "redondinho". Tudo bem, talvez o Mel Gibson quisesse mesmo dar o ponto de vista dele desta história. Mas continuo achando que ele queria era ganhar muita grana. E conseguiu.
Certamente, é um prato cheio para sádicos e masoquistas. Talvez os únicos que verão este filme com prazer.
Não recomendo. Não acrescenta nada à vida de ninguém. Não que seja um filme ruim. Cinematográfica e hollywoodianamente falando, ele é quase perfeito. Prende a atenção do começo ao fim, tem um roteiro coeso, tem efeitos especiais, vilões e mocinhos, alegria e tristeza, traição e amor. Emociona até quem não tem crença religiosa. Foi uma choradeira sem fim na sala de cinema. Não há como ficar impassível ao ver um ser humano ser tão surrado, ainda mais para nós que cremos em Jesus. Além do caráter humanitário, há o "fator mãe". Qualquer um que tem ou teve uma mãe não consegue deixar de se emocionar no momento em que Maria encontra Jesus carregando a cruz e lembra da infância dele. É um filme "redondinho". Tudo bem, talvez o Mel Gibson quisesse mesmo dar o ponto de vista dele desta história. Mas continuo achando que ele queria era ganhar muita grana. E conseguiu.
Certamente, é um prato cheio para sádicos e masoquistas. Talvez os únicos que verão este filme com prazer.
