quinta-feira, março 18, 2004
LEITURA EM DIA
O desemprego tem lá suas vantagens. Com tempo livre, estou conseguindo colocar em dia minha leitura. Completei duas coleções de livros recentemente e não havia conseguido ler todos. A primeira, daquela série "Obras Primas" (que saiu em bancas por R$ 9,90, depois R$ 11,90) está quase "liquidada". Boa parte dos volumes até já levei para a casa dos meus pais, em Florianópolis. Isso foi bom até porquê meu velho, depois de velho, se rendeu e começou a valorizar a leitura. Se divertiu com alguns dos meus livros. Mas, ironicamente, gostou mais dos policiais do Raymond Chandler, que não estão nesta coleção. Talvez pelo tema e também porquê é a versão daquela série "de bolso".
Ainda preciso ler alguns da Biblioteca Folha e outros que a Editora Best-Seller lançou em bancas, também por R$ 9,00. Desta série, por sinal, há muita coisa legal, de autores desconhecidos (pelo menos para mim). Hoje estou me divertindo com "Escondido no Escuro", do colega americano Dan Fesperman. O cara foi correspondente do The Baltimore Sun durante os conflitos na Bósnia-Herzegovina, Croácia e Sérvia. Daquela cobertura, colheu os elementos para este seu primeiro trabalho de ficção. Um romance policial passado, obviamente, durante os conflitos, em Sarajevo. O texto é bom, a trama também. Um policial de Homicídios quase que sem utilidade na cidade por causa da guerra civil encontra um cadáver de um alto figurão envolvido em escusas operações naqueles dias. Como é de se esperar, o policial vira alvo de outros poderosos, interessados na continuidade da guerra. Afinal, guerra é um ótimo negócio. Vale o investimento nesta coleção, por falar nisso. O papel é de boa qualidade, capa em alto-relevo, material de primeira. Se tivesse saído em livraria, certamente não seria vendido por menos de R$ 30,00.
Como, teoricamente, vou para casa na Semana Santa, pretendo levar o máximo possível de livros. Afinal, moro literalmente na "casa da sogra", no maior estilo Agostinho da Grande Família (o Mestre!), e não posso ficar ocupando muito espaço. O quarto da patroa tá que é só bugiganga minha.
O desemprego tem lá suas vantagens. Com tempo livre, estou conseguindo colocar em dia minha leitura. Completei duas coleções de livros recentemente e não havia conseguido ler todos. A primeira, daquela série "Obras Primas" (que saiu em bancas por R$ 9,90, depois R$ 11,90) está quase "liquidada". Boa parte dos volumes até já levei para a casa dos meus pais, em Florianópolis. Isso foi bom até porquê meu velho, depois de velho, se rendeu e começou a valorizar a leitura. Se divertiu com alguns dos meus livros. Mas, ironicamente, gostou mais dos policiais do Raymond Chandler, que não estão nesta coleção. Talvez pelo tema e também porquê é a versão daquela série "de bolso".
Ainda preciso ler alguns da Biblioteca Folha e outros que a Editora Best-Seller lançou em bancas, também por R$ 9,00. Desta série, por sinal, há muita coisa legal, de autores desconhecidos (pelo menos para mim). Hoje estou me divertindo com "Escondido no Escuro", do colega americano Dan Fesperman. O cara foi correspondente do The Baltimore Sun durante os conflitos na Bósnia-Herzegovina, Croácia e Sérvia. Daquela cobertura, colheu os elementos para este seu primeiro trabalho de ficção. Um romance policial passado, obviamente, durante os conflitos, em Sarajevo. O texto é bom, a trama também. Um policial de Homicídios quase que sem utilidade na cidade por causa da guerra civil encontra um cadáver de um alto figurão envolvido em escusas operações naqueles dias. Como é de se esperar, o policial vira alvo de outros poderosos, interessados na continuidade da guerra. Afinal, guerra é um ótimo negócio. Vale o investimento nesta coleção, por falar nisso. O papel é de boa qualidade, capa em alto-relevo, material de primeira. Se tivesse saído em livraria, certamente não seria vendido por menos de R$ 30,00.
Como, teoricamente, vou para casa na Semana Santa, pretendo levar o máximo possível de livros. Afinal, moro literalmente na "casa da sogra", no maior estilo Agostinho da Grande Família (o Mestre!), e não posso ficar ocupando muito espaço. O quarto da patroa tá que é só bugiganga minha.
