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terça-feira, março 23, 2004

ERAM CANIBAIS OS DEUSES NA ILHA DE PÁSCOA?

 

Sempre gostei de lendas e histórias sobre alienígenas, civilizações mitológicas, povos extintos e fenômenos inexplicados. Certamente porquê sempre quis estudar História, mas nunca criei vergonha na cara para fazê-lo. Hoje caiu por terra um dos meus temas preferidos: a Ilha de Páscoa e seus Gigantes de Pedra. Acabo de ler artigo assinado por Marcelo Gleiser, professor de física teórica do Dartmouth College, de Hanover (EUA) e autor do livro "O Fim da Terra e do Céu", na última edição do caderno Mais! (Folha de S.Paulo), publicado domingo passado.

Gleiser derruba todas as possibilidades "cinematográficas" das origens da ilha, localizada a pouco mais de 3 mil quilômetros da costa chilena. Aquelas estátuas gigantes não foram construídas por povos extraterrestres. O professor conta que dois livros recentemente lançados nos Estados Unidos mostram que foram encontradas ferramentas para construir as estátuas, que eram erguidas para mostrar o poder dos chefes tribais.

Outro grande mistério: mas se foram feitas por seres humanos, como foram transportadas e erguidas se não há árvores em Páscoa? Bobagem de acordo com o livro "Os Enigmas da Ilha de Páscoa", de Jhon Flenley e Paul Bahn, assegura o articulista do Mais! "Não existem agora, mas certamente existiram no passado. Flenley, usando técnicas que permitem identificar o pólen e restos carbonizados de plantas extintas, provou que, antes da chegada dos humanos, a ilha continha uma floresta subtropical rica em árvores enormes, incluindo uma palmeira gigante encontrada no Chile, que chega a ter 30 metros de altura", diz o texto. Tudo foi derrubado para ser usado no transporte das famosas estátuas de pedra.

Mas o mais impressionante é a constatação de que a Ilha de Páscoa viveu um período de canibalismo. Pesquisas relatadas na obra de Flenley e Bahn e em "Entre os Gigantes de Pedra", de Jô Anne Van Tilburg, asseguram quem a população local simplesmente comeu todas as espécieis animais da ilha para, em seguida, passar a comer carne humana, depois da extinção das possibilidades naturais. Vale lembrar que, sem as árvores - usadas na competição de estátuas -, não havia como construir canoas que permitissem uma fuga para o continente.

Sinistro.

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