terça-feira, março 09, 2004
AS MULHERES E SUAS SACOLAS
Outro dia, voltando do almoço, comprei um par - decente - de óculos escuros. Ao sair da loja, obviamente tirei-o da sacola para usá-lo. Sem nenhuma lixeira à vista - em pleno bairro de Higienópolis! - não podia simplesmente dispensar a sacola na calçada. O camarada Régis Motisuki, que estava junto comigo, logo sugeriu: - Oferece para alguma mulher. Elas não vivem sem sacolas!
Ao chegar ao escritório, ofereci para a Patricia, nossa recepcionista: - Ai, claro que eu quero! - respondeu ela. E não é que o Régis tinha razão? Aí comecei a lembrar que a patroa praticamente coleciona sacolas de todos os tipos e cores. Antigas Sras. Bonassoli também voltaram à minha memória, todas guardando ou andando com as inseparáveis sacolinhas. Afinal, o que é que a mulherada vê tanto nestas coisas?
O sucesso é tão grande que, praticamente todos os dias, um dos comércios informais mais movimentados na entrada da Estação Marechal Deodoro é de... sacolas. Um tiozinho fica ali horas oferecendo sacolas das mais variadas cores e faz a alegria da mulherada. Há momentos em que elas parecem um enxame de abelhas, atacando o vendedor com uma fúria consumista inigualável. Ao entrar ou sair da estação, Já presenciei cenas com distintas mães de família trocando olhares de ódio ao ver uma concorrente levando embora um modelito de tal objeto de desejo.
Em tempo, Patricia já ganhou mais umas duas sacolas.
Quem entende estas mulheres? Existe coisa mais irritante do que uma sacola?
Outro dia, voltando do almoço, comprei um par - decente - de óculos escuros. Ao sair da loja, obviamente tirei-o da sacola para usá-lo. Sem nenhuma lixeira à vista - em pleno bairro de Higienópolis! - não podia simplesmente dispensar a sacola na calçada. O camarada Régis Motisuki, que estava junto comigo, logo sugeriu: - Oferece para alguma mulher. Elas não vivem sem sacolas!
Ao chegar ao escritório, ofereci para a Patricia, nossa recepcionista: - Ai, claro que eu quero! - respondeu ela. E não é que o Régis tinha razão? Aí comecei a lembrar que a patroa praticamente coleciona sacolas de todos os tipos e cores. Antigas Sras. Bonassoli também voltaram à minha memória, todas guardando ou andando com as inseparáveis sacolinhas. Afinal, o que é que a mulherada vê tanto nestas coisas?
O sucesso é tão grande que, praticamente todos os dias, um dos comércios informais mais movimentados na entrada da Estação Marechal Deodoro é de... sacolas. Um tiozinho fica ali horas oferecendo sacolas das mais variadas cores e faz a alegria da mulherada. Há momentos em que elas parecem um enxame de abelhas, atacando o vendedor com uma fúria consumista inigualável. Ao entrar ou sair da estação, Já presenciei cenas com distintas mães de família trocando olhares de ódio ao ver uma concorrente levando embora um modelito de tal objeto de desejo.
Em tempo, Patricia já ganhou mais umas duas sacolas.
Quem entende estas mulheres? Existe coisa mais irritante do que uma sacola?
