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quarta-feira, fevereiro 11, 2004

LEÃO Ê Ô! LEÃO Ê Ô!

A diretoria do Avaí, mais uma vez, vai fazer uma emenda para salvar o soneto. Estão afastando quatro jogadores por deficiência técnica. Mas, para evitar uma rescisão contratual que representaria um ônus de aproximadamente R$ 400 mil, o clube vai manter os atacantes Marcinho, Fabian e Adriano e o volante Marcelo Augusto treinando em separado por três meses. A alternativa "genial" é manter o grupo em forma (e recebendo os respectivos salários), esperando que algum outro clube demonstre interesse em comprar os direitos federativos dos caras.
Isso tudo graças à nova legislação atribuída ao atleta profissional de futebol. Segundo a Lei, o contratante (Avaí) não pode demitir os atletas antes dos três meses de contrato, sob pena do pagamento da multa rescisória. Só no caso do atacante Adriano, o Avaí teria que desembolsar cerca de R$ 85 mil ao atleta para que sua rescisão fosse homologada. Marcinho receberia algo próximo dos R$ 30 mil. O cálculo é feito com base na multiplicidade do salário do atleta anotado em sua carteira de trabalho por um período de até 12 meses, conforme prevê a Lei Geral do Desporto, a Lei Pelé.

Ou seja, quem contratou os caras? Faltou, novamente, planejamento. Saem na correria para montar um time, pegam qualquer um, pagam muita grana e perdem o investimento. Assim não tem condições de ganhar absolutamente nada de positivo. E, mesmo sem os quatro afastados, o Avaí não chega às finais do Campeonato Catarinense. Quem dirá subir para a Série A do Brasileiro. Pelo contrário, a briga nesta temporada será para não ser rebaixado para a Série C.

E se os quatro jogadores não vão estar atuando, como vão chamar a atenção de outros clubes para tirá-los da Ressacada? É muita incompetência para um clube só.

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