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sexta-feira, fevereiro 06, 2004


FIESTA DA PM DÁ XABU

Outro dia comentei aqui sobre uma fiesta reunindo policiais militares de Joinville (SC) em uma das maiores casas de prostituição da "Manchester Catarinense". Olha o resultado:

Tá no A Notícia:

Sílvia Pinter

O comandante da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Paulo Conceição Caminha, foi afastado ontem temporariamente do cargo. Ele é acusado de impedir a operação de uma força-tarefa que cumpria determinação judicial para averiguar a denúncia de exploração sexual infanto-juvenil na boate "Marlene Rica", conhecida casa de prostituição localizada em Joinville, no Norte do Estado, na madrugada de 29 de novembro de 2003. Caminha nega a acusação, mas admite que esteve na casa noturna naquela data na "condição de pessoa comum".
A decisão foi tomada no final da tarde de ontem, depois de horas de conversa entre o governador em exercício Eduardo Pinho Moreira (PMDB), o secretário estadual de Segurança Pública e Defesa do Cidadão, João Henrique Blasi, e o próprio coronel Caminha. "O coronel foi afastado até que o caso seja esclarecido. Não queremos nenhum tipo de interferência", justificou Pinho Moreira. O militar não quis comentar o seu afastamento. Disse, através de outro militar, que não falaria mais com a imprensa.
(...) O comissário da Infância e Juventude de Joinville Milton Francisco da Silva, além de acusar o coronel Caminha de abuso de autoridade, também envolve o nome do secretário no episódio. Segundo documento enviado ao juiz Alexandre da Rosa, em 30 de novembro do ano passado, o comissário afirma que o militar teria dito, em tom de intimidação, que o secretário também estava na casa. Tanto Caminha quanto Blasi negam a denúncia.
"O ministério público já arquivou o processo. Essa situação está superada", disse Blasi, em entrevista à reportagem na semana passada. O Ministério Público Estadual arquivou a ação que trata do suposto envolvimento do secretário no caso. Mas nada impede do processo ser reaberto caso os promotores encontrem algum indício da presença do secretário na boate naquela madrugada.
O governador em exercício isenta Blasi de qualquer envolvimento com o caso. Ele disse ontem que tudo não passa de pura especulação. Chegou a aventar a possibilidade de uma armação política. "O secretário merece confiança por todo serviço prestado a Santa Catarina", disse Pinho Moreira. Em entrevista a uma rede de televisão ontem, afirmou que conversou "olho no olho" com Blasi e que ele garantiu que não estava na boate.
"Em momento algum impedi a entrada da polícia. Não sei a troco de que o comissário fez isso. De graça ele não estaria ali", disse o militar, em entrevista gravada à reportagem. "O relatório desse comissário é leviano e mentiroso. Eu estava lá na condição de pessoa comum", acrescentou. O coronel não considera "Marlene Rica" um prostíbulo, mas uma boate reservada

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