terça-feira, fevereiro 03, 2004
CAOS TOTAL
Ontem foi o caos em São Paulo. Um dilúvio no final da tarde fez córregos transbordarem, deixou ruas alagadas e piorou ainda mais o trânsito da cidade. Até aí, tudo bem, isso vem acontecendo repetidamente nos útlimos tempos. Mas o fator extraordinário foi um vendaval que destelhou a estação Tatuapé do Metrô. Por sinal, três estações antes da Vila Matilde, onde eu desço. Ou seja, às 18 horas, eu já sabia que não teria condições de chegar em casa via metrô.
O temporal deixou 200 mil pessoas sem transporte durante a noite de ontem. Crédito de foto para Agência Folha
As imagens do Jornal da Globo mostraram o inferno instalado no Tatuapé. As telhas atingiram os usuários do metrô, os carros na Radial Leste, que fica entre a estação e o Shopping Metrô Tatuapé. Muita gente machucada e o transporte parado desde às 17h50min até às 23h.
Para chegar em casa, precisei de uma ajuda do camarada Fausto Cabral. Do trabalho, fomos até a Avenida Angélica, que subimos de ônibus até a Avenida Paulista. Lá entramos na linha Verde do Metrô e seguimos até a estação Liberdade. Ali encontramos o irmão do Fausto e sua esposa. O trajeto seguinte foi de carro, passando pelos bairros Glicério, Ipiranga, Vila Prudente, Jardim Colorado, Jardim Aricanduva, Vila Dalila e, finalmente, a Vila Matilde. Só assim para eu conhecer determinadas regiões de São Paulo. Levamos pouco mais de 40 minutos para cruzar a cidade. Mas, se tivessemos ido pelo caminho normal certamente o tempo seria de mais de duas horas.
Matéria na Folha de São Paulo explica os motivos que dão à Zona Leste da capital paulista o "status" de "Portal das Chuvas" na cidade. Como faltam áreas verdes e imensa concentração de asfalto, concreto e tijolos por causa do descontrole ocupacional, a região é fonte de bolsões de calor. Isso facilita a precipitação das chuvas. Piorando tudo, há um "corredor" de ventos que passa pelo local. Coincidência ou não, é a ZL que abriga os bairros mais pobres de Sampa.
Em casa, até o momento, o prejuízo resume-se à antena de televisão "convencional", que desabou. Ah, e a linha do telefone no quarto está muda até o momento deste post.
Ontem foi o caos em São Paulo. Um dilúvio no final da tarde fez córregos transbordarem, deixou ruas alagadas e piorou ainda mais o trânsito da cidade. Até aí, tudo bem, isso vem acontecendo repetidamente nos útlimos tempos. Mas o fator extraordinário foi um vendaval que destelhou a estação Tatuapé do Metrô. Por sinal, três estações antes da Vila Matilde, onde eu desço. Ou seja, às 18 horas, eu já sabia que não teria condições de chegar em casa via metrô.
O temporal deixou 200 mil pessoas sem transporte durante a noite de ontem. Crédito de foto para Agência Folha
As imagens do Jornal da Globo mostraram o inferno instalado no Tatuapé. As telhas atingiram os usuários do metrô, os carros na Radial Leste, que fica entre a estação e o Shopping Metrô Tatuapé. Muita gente machucada e o transporte parado desde às 17h50min até às 23h.
Para chegar em casa, precisei de uma ajuda do camarada Fausto Cabral. Do trabalho, fomos até a Avenida Angélica, que subimos de ônibus até a Avenida Paulista. Lá entramos na linha Verde do Metrô e seguimos até a estação Liberdade. Ali encontramos o irmão do Fausto e sua esposa. O trajeto seguinte foi de carro, passando pelos bairros Glicério, Ipiranga, Vila Prudente, Jardim Colorado, Jardim Aricanduva, Vila Dalila e, finalmente, a Vila Matilde. Só assim para eu conhecer determinadas regiões de São Paulo. Levamos pouco mais de 40 minutos para cruzar a cidade. Mas, se tivessemos ido pelo caminho normal certamente o tempo seria de mais de duas horas.
Matéria na Folha de São Paulo explica os motivos que dão à Zona Leste da capital paulista o "status" de "Portal das Chuvas" na cidade. Como faltam áreas verdes e imensa concentração de asfalto, concreto e tijolos por causa do descontrole ocupacional, a região é fonte de bolsões de calor. Isso facilita a precipitação das chuvas. Piorando tudo, há um "corredor" de ventos que passa pelo local. Coincidência ou não, é a ZL que abriga os bairros mais pobres de Sampa.
Em casa, até o momento, o prejuízo resume-se à antena de televisão "convencional", que desabou. Ah, e a linha do telefone no quarto está muda até o momento deste post.
